“Triste e patética realidade recorrente”. Este é o novo post no blog do jornalista Rodrigo Mendes. Em sua análise, o blogueiro critica os constantes erros de arbitragens em competições sul-americanas e, muitas vezes, contra o Fluminense. Se você também já se irritou com esse cenário, não deixe de ler e comentar a publicação clicando aqui.
Um dia após o Fluminense perder para o Emelec por 2 a 1 no Equador com um grande auxílio da arbitragem, Edinho conseguiu até brincar um pouco com a situação. O volante revelou a tristeza dos jogadores tricolores no vestiário e, já com o humor um pouco melhor, afirmou que gostaria de dar uma “lição” no árbitro colombiano Wilmar Roldan.
– No vestiário lá (em Guayaquil), todo mundo chegou mal para caramba. Se desse para bater nele, a gente batia (risos). É só uma expressão, pois nós sabemos que não podemos fazer isso. Isso faz parte, ele é um ser humano e está sujeito ao erro. Eu já errei, o juiz já errou, não adianta lamentar – disse.
O episódio de quinta-feira, quando o Fluminense foi prejudicado pelo árbitro colombiano Wilmar Roldán e perdeu para o Emelec no Equador por 2 a 1, foi só mais um na Libertadores. Para Rodrigo Caetano, isso acontece porque a Conmebol é conivente com as atuações ruins dos homens do apito. O diretor-executivo lembra que essa não é a primeira vez na qual o Tricolor é prejudicado na competição.
– Vem sendo uma rotina desde o ano passado. Tudo aquilo que nós poderíamos fazer como mostrar nossa contrariedade, ir até a Conmebol, assim como fizemos no ano passado no jogo com o Boca, mandar vídeos, tudo já foi ponderado, mas dificilmente é avaliado – comentou.
Fluminense e Emelec fazem o jogo da volta na próxima quarta-feira, às 22h, em São Januário. Para o confronto decisivo, o diretor de futebol Rodrigo Caetano conta a presença do torcedor. Ele pediu para que os tricolores lotem o estádio.
– Para quarta, esperamos a presença em massa do torcedor. Precisamos do maior números de tricolores possível em São Januário e que os tricolores exerçam uma pressão pacífica como fizeram os torcedores do Emelec no Equador – afirmou.
Embora a imprensa de Guayaquil tenha ignorado o pênalti inexistente que Wilmar Roldán marcou contra o Fluminense, o narrador equatoriano, Marco Vinicio Andrade, da Rádio Sucre, não teve dúvidas. Ao transmitir a emoção do lance e do gol do Emelec, afirmou que o jogador Mondaini “fabricou” a penalidade.
– Vamos ver Fernando batendo a falta. Bateu por baixo, dominou Mondaine. Mas é penal, penal, penal, pênalti! O árbitro apita o pênalti! Fabrica o pênalti Marcos Mondaini. É pênalti senhoras e senhores! Gaibor se prepara para bater, o árbitro autoriza, Ele bate e é gollllllllllll! Milionários, de pênalti! A bola foi na direita e o goleiro também, mas a velocidade da bola foi demais para o goleiro e é gol dos Milionários – narrou Marco.
Os associados do Fluminense já podem garantir sua presença na partida decisiva contra o Emelec, quarta, às 22h, em São Januário. Está liberado o opt-in para a partida no site do sócio tricolor. Clique aqui para reservar seu lugar no estádio.
Autor do belo gol na partida contra o Emelec, Wagner fez uma rápida análise sobre a decisão da Taça Rio. O meia não nega que o Botafogo está a frente na disputa pelo título. Porém, diz que não faltará luta para a conquista do returno.
– O Botafogo tem a vantagem do empate e também está mais descansado porque poupou seus titulares (na Copa do Brasil). Mas nós temos todas as condições de reverter isso – afirmou.
Os suplementos esportivos dos jornais de Guayaquil destacaram a vitória do Emelec sobre o Fluminense sem fazer qualquer menção ao pênalti inexistente marcado no fim do jogo. O “El Telégrafo” afirmou que Leandro Euzébio derrubou Mondaini – quando na verdade Carlinhos é quem estava no lance – e preferiu ressaltar a invencibilidade de três anos diante dos brasileiros no Estádio George Capwell.
A publicação lembra que Fernando Gaibor, autor do gol de pênalti, foi o mesmo que marcou no Flamengo em 2012, eliminado o rival tricolor.
O “Expreso” também afirmara que o jogador do Emelec “foi derrubado na área” e que Roldán “não teve dúvidas quanto a marcação”.
Já o “El Universo” foi um pouco mais imparcial. Segundo o texto, Mondaini “provocou” a penalidade convertida por Gaibor.
O Fluminense decide sua vida na Libertadores na quarta-feira que vem e, ao que tudo indica, a volta das oitavas de final contra o Emelec acontecerá mesmo em São Januário. De acordo com o diretor-executivo Rodrigo Caetano, o estádio do Vasco está praticamente confirmado para o confronto.
– É provável que seja lá mesmo. Quase certo – disse.
Caio não teve papas na língua ao analisar o pênalti marcado por Wilmar Roldán que deu a vitória ao Emelec por 2 a 1 sobre o Fluminense, quinta-feira, no Equador. O comentarista e ex-atacante lembra, inclusive, que o Tricolor já foi prejudicado na Libertadores ao ano passado. Além disso, pede atenção com este árbitro em particular.
– Esse pênalti é uma brincadeira. Ele inventou um pênalti e pode prejudicar toda uma classificação. O 1 a 1 era um ótimo resultado. É o segundo ano que o Fluminense é prejudicado. Ano passado teve um pênalti absurdo não marcado contra o Boca em La Bombonera e acabou eliminado com um empate de 1 a 1 no Engenhão. Esse juiz aí também é o mesmo que prejudicou o São Paulo e expulsou o Luis Fabiano. Se eu sou Fluminense, Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Grêmio e Atlético-MG, eu fico de olho em sorteios da próxima fase para vetar este árbitro – alertou.
