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Caetano admite que não tem como controlar a vida dos jogadores

Os últimos casos de doping envolvendo atletas do Fluminense ligou o sinal de alerta na diretoria do clube. Para evitar que isso aconteça novamente, a fiscalização deverá ser maior a partir de agora. Porém, o diretor-executivo, Rodrigo Caetano, admitiu que não tem como controlar a vida dos atletas.

– Não nos eximimos jamais da tentativa de que os fatos extracampo não atrapalhem dentro. Mas nem sempre temos êxito e controle total da situação, muito menos da vida particular de cada um. Noso papel é orientá-los e cobrá-los dento das normas e dos procedimentos que o clube entende como corretos – disse.

Em treino tático, Abel bota Fred e Thiago Neves como titulares

Fred entrou na equipe no lugar de Sobis e Thiago Neves, no de Rhayner (Foto: Photocamera)

Em treino tático realizado na tarde desta terça-feira nas Laranjeiras, Abel Braga escalou Fred e Thiago Neves entre os titulares do Fluminense.

Desta maneira, a dupla deve começar a partida de quarta-feira, contra o Emelec, em São Januário, pela volta das oitavas de final da Libertadores.

O apoiador entrou na equipe no lugar de Rhayner, enquanto o atacante substituiu Rafael Sobis.

O Fluminense deverá entrar em campo na quarta com: Diego Cavalieri, Bruno, Digão, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean, Wágner e Thiago Neves; Wellington Nem e Fred.

Dirigente não crê que problemas extracampo atrapalharão o Flu

Nos últimos três meses, o Fluminense teve três casos de doping: Thiago Neves, por ter se medicado sem comunicar ao clube, Deco e, agora, a jovem revelação Michael. Eliminado no último domingo no Carioca, pelo Botafogo, o Fluminense terá um duelo importante, quarta-feira, diante do Emelec. Para o diretor-executivo do clube, Rodrigo Caetano, tais problemas não vão interferir no desempenho do Time de Guerreiros.

– Não vejo isso tudo como algo que venha a atrapalhar tanto dentro de campo. Até agora, apenas um campeonato acabou para o Fluminense. E pretendemos dar um seguimento vitorioso a 2013 como aconteceu no ano passado – disse.

Em prol de Michael, Tricolor ouvirá especialistas

Pego no exame antidoping, devido ao uso de cocaína, o atacante Michael admitiu a utilização de entorpecentes. Com apenas 21 anos e muito talento, o atleta não vai ser deixado de lado pelo clube. Segundo o diretor executivo, Rodrigo Caetano, o Fluminense ouvirá especialistas para poder ajudar no tratamento do jovem jogador.

– Michael é de Minas Gerais. Claro que hoje ele ainda está sem a família no Rio. Eles já foram comunicados. Está tudo muito recente. Queremos ouvir especialistas para saber em que o clube pode ajudar nessa possível recuperação do atleta.

Flu usará caso de Michael como exemplo para meninos de Xerém

Pego no antidoping por conta do uso de cocaína, a jovem revelação Michael, atacante que vinha em franca evolução no Fluminense, vai ser utilizada como exemplo. A ideia da diretoria tricolor é pegar o caso para ensinar outros jovens das categorias de base do clube, no intuito de que a situação não se repita no futuro.

– Vamos usar esse caso como ponto de partida para educar, principalmente, a base em Xerém. Eu e Rodrigo somos chatos na cobrança. Monitoramos o menino de Xerém, o Fred e o Deco. Ainda mais agora em uma reta decisiva. Michael passa a ser ponto de partida para a gente se preocupar com essas drogas ilícitas.

Se avançar às quartas da Libertadores, Flu inscreverá outro jogador

Caso desclassifique o Emelec nesta quarta-feira, o Fluminense fará uma alteração na inscrição de jogadores para a próxima fase da Copa Libertadores. Michael, pego no antidoping por uso de cocaína, será substituído.

 
– Em relação à Libertadores, se avançarmos, vamos inscrever outro atleta. Já vem a medida de 30 dias de suspensão, e teremos de fazer isso – explicou Sandrão, vice de futebol do Tricolor.

Michael admitiu aos dirigentes que utilizou entorpecente

Jovem utilizou cocaína, supostamente, em uma festa

Sandro Lima, vice de futebol do Fluminense, comentou sobre o teor da conversa que teve com Michael. O atacante confessou o uso de cocaína e demonstrou arrependimento.

 
– A conversa com ele até me surpreendeu pela idade dele. Em momento nenhum ele negou. Óbvio que está assustado. Talvez não tenha noção do que é o uso dessa droga. O que me deixa esperançoso é que ele disse que, o que for preciso ser feito para ele voltar a jogar, ele está disposto a fazer. Em relação ao Jobson, ele teve muitas chances.

Fluminense promete ajuda a centroavante

Rodrigo Caetano e Sandro Lima falam aos jornalistas

Em entrevista coletiva, a cúpula de futebol do Fluminense, representada por Rodrigo Caetano e Sandro Lima, explicaram o caso de Michael. O diretor executivo de futebol confirmou o doping por uso de cocaína e promete auxílio ao jovem.

 
– Infelizmente a notícia é de mais um caso de doping, do Michael. Substância cocaína. Fomos pegos de surpresa. Ficamos entristecidos. Já encaminhamos o atleta para o departamento médico para prosseguir o tratamento, e o que for possível o Fluminense vai fazer. Michael é um ativo do clube e foi convocado para a Seleção sub-20. Ninguém gosta de passar por essas situações, mas é uma realidade do nosso país, uma questão sociocultural que temos de enfrentar. Nesse caso, nós chamamos o atleta, que acabou confirmando o uso e portanto, em conjunto com todos os departamentos do clube, optou-se por não fazer a contraprova. E, sim, um encaminhamento ao departamento médico e jurídico – explicou Caetano.

Michael usou cocaína em festa, diz site

Atacante utilizou entorpecente

De acordo com o site Lancenet, o centroavante Michael fez uso de cocaína em 11 de abril, quinta-feira, três dias antes do Fla-Flu. O jogador utilizou o entorpecente em uam festa entre amigos e não comunicou a diretoria. Por isso, foi relacionado para o clássico.

Doping de Michael: “Segredo de justiça”, diz Rubinho

Michael poderá ser punido pela Fifa

Rubens Lopes, presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiri, recebeu a informação do doping de Michael e repassou-a ao Fluminense. Ele lembra da importância de o atacante realizar o exame de contraprova.

 
– Somente depois que o atleta fizer ou não a contraprova é que a informação oficial vem para mim. Por enquanto, fui comunicado de que houve um resultado anormal. Se o jogador não quiser fazer a contraprova, já será considerado infrator, e irá pra o tribunal se defender. A coisa está em segredo de Justiça – explicou.