Os métodos da empresa Alemã SBP foram contestados pela Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural. Por intermédio de sua presidente, Suely Bueno, a Abece defendeu seus profissionais.
– Qual é a nossa preocupação? Temos que defender a nossa engenharia (brasileira), fazemos tudo direito. Chegamos à conclusão de que o laudo alemão deveria ter avançado um pouco mais nos ensaios, eles pararam antes do que deviam. Contratamos a empresa inglesa, que é uma certificadora, para saber qual laudo estava mais correto entre o alemão e o canadense (da empresa Rowan Williams Davies & Irwin Inc, RWDI, que não vê problemas para a segurança do público). A conclusão foi de que o laudo canadense era o mais correto. Com isso, a gente tem uma segurança de que a base de dados usada pelo projetista Bestá correta. Parece que o xis da questão foi o vento, e a gente quis tirar isso a limpo. Um fato (interdição do Engenhão) como esse, que repercutiu no mundo inteiro, é lamentável. A gente quis colaborar com a sociedade, a prefeitura, pois para nós era muito importante mostrar que não houve erro na engenharia de estrutura. A engenharia de estrutura brasileira é respeitadíssima internacionalmente – afirmou a presidente da Abece, Suely Bueno.