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Abel lamenta lesão de Anderson e destaca retorno de Wellington Silva

Voltando a iniciar uma partida com a camisa do Time de Guerreiros, o zagueiro Anderson só conseguiu atuar um tempo, devido a uma lesão. Além do bom resultado, Abel também comemorou o retorno de Wellington Silva, que jogou depois de três meses.

– Foi um jogo difícil, como nós esperávamos. O adversário tem muitos jogadores rápidos do meio para a frente. Mesmo sem a nossa equipe ter o entrosamento ideal, foi bom. Faltou só acertar mais o último passe nas costas da defesa. Pensa só que o Anderson se machucou. Sem ele, o Elivélton teve que sair muito pela esquerda para marcar o Marcelo e tirou a liberdade do Monzón. É um zagueiro que joga para os dois lados e com ele teríamos uma opção a mais para a próxima quarta-feira. Ao mesmo tempo fiquei contente porque o Wellington Silva suportou o jogo todo. Atuou com dor, mas deu uma contribuição muito boa para o time – afirmou.

 

Fábio Braga vibra com o resultado e analisa o Atlético-PR

Sem gozar da confiança plena da torcida, mas ainda prestigiado pela comissão técnica, o volante Fabio Braga ganhou nova chance no Time de Guerreiros. Atuando de titular neste domingo, ele participou da vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-PR. Ao final da partida, o filho do treinador analisou o oponente e se mostrou bastante feliz com o resultado.

–  É importante começar com uma vitória. O time deles é entrosado desde o ano passado, é um time rápido. E o nosso time entrou com um esquema diferente, mas o mais importante foi ter conseguido a vitória – frisou.

Técnico exalta atuação de Gum, mas avisa: “Digão está superior”

Depois de voltar para o banco de reservas, colecionando algumas atuações abaixo do seu normal, o zagueiro Gum conseguiu, outra vez, ganhar elogios de Abel Braga. Titular na vitória do Fluminense por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, o defensor foi reverenciado. Entretanto, o comandante da equipe frisou o que momento ainda é do Digão.

– Eu procuro é colocar quem está melhor. Hoje o Gum voltou a ser o jogador que a gente conhece. Mas o Digão está superior. Agora ele vai ter que esperar a vez. Teremos situações de erro de opção, mas o que não pode faltar no futebol é atitude – salientou.

Abel celebra a vitória, mas lamenta falta de capricho no último passe

A equipe Tricolor começou o Brasileirão da mesma forma que tinha iniciado na temporada passada: com vitória. Atuando com reservas, porque os titulares foram poupados para a Libertadores, o Fluminense bateu o Atlético-PR por 2 a 1. O técnico Abel Braga analisou o triunfo.

– Foi um jogo difícil como esperávamos, porque essa equipe do Atlético fez muitos jogos amistosos na Europa, amadureceu. Tivemos situações que faltou caprichar no último passe, porque a equipe deles joga em linha. Faltou acertar o último passe nas costas da defesa, mas foi bom. No segundo tempo eles começaram a botar o Marcelo caindo do outro lado, fazendo o Elivélton sair da área. O Anderson teve de fazer a lateral esquerda, porque Monzón tinha muita liberdade – disse.

Atuações NETFLU – Fluminense 2 x 1 Atlético-PR

Fluminense bateu o Atlético-PR por 2 a 1 em Macaé (Foto: Photocamera)

Ricardo Berna – Nota: 7

Sem culpa no gol do Atlético-PR, salvou o Fluminense com duas defesas brilhantes no fim.

Elivélton – Nota: 4,5

Perdido, falhou na marcação no lance do gol do Atlético-PR.

Gum – Nota: 5

Não participou da falha coletiva no gol de Manoel, mas quase entregou um no fim do jogo ao matar erradamente uma bola no peito no meio da área tricolor.

Anderson – Nota: 4

Teve trabalho com os atacantes do Atlético-PR. Não marcou ninguém no gol de Manoel.

(Eduardo, intervalo) – Nota: 5

Entrou para melhorar a produção no meio de campo tricolor. Porém, errou alguns passes em contra-ataques importantes do Fluminense.

Wellington Silva – Nota: 5

Oscilou boas arrancadas com cruzamentos ruins e alguns passes errados. Não comprometeu.

Fábio – Nota: 4,5

Deu alguns espaços atrás no primeiro tempo. Na segunda etapa, melhorou, mas errou passes bobos.

Diguinho – Nota: 5,5

Deu belo lançamento no pênalti sofrido por Samuel. No entanto, foi mais um a cometer equívocos nos passes.

Felipe – Nota: 4,5

Como único armador, não conseguiu criar boas jogadas. Melhorou após a entrada de Eduardo ao ter com quem dividir a tarefa, mas foi substituído pouco tempo depois.

(Rhayner, 17 do 2ºT) – Nota: 4,5

Entrou para dar velocidade ao Fluminense. Até correu, só faltou acertar os lances. Perdeu duas bolas infantis no final da partida que, por pouco, não viraram ataques perigosos do adversário.

Monzón – Nota: 4

Com o Fluminense no 3-5-2, poderia ter aproveitado para apoiar mais e não o fez. Figura apagada em campo.

Rafael Sobis – Nota: 7

Decisivo. Fez de pênalti o primeiro gol do Fluminense e deu o passe para o segundo, marcado por Samuel.

(Willian, 24 do 2ºT) – Nota: 5,5

Entrou para reforçar a marcação e foi bem sucedido na tarefa. Jogou com muita raça.

Samuel – Nota: 6,5

Se não é um primor pela técnica, lutou como sempre e foi premiado com o gol da vitória.

Abel Braga – Nota: 5,5

Optou pelos reservas e, mesmo no sufoco, trouxe a vitória de Macaé.

Após vitória, torcida já pensa no Olimpia: “Quarta-feira é guerra!”

O Time de Guerreiros, a exemplo do ano passado, estreou com o pé direito no Brasileirão, mesmo atuando com uma equipe considerada reserva. Diante do Atlético-PR, em Macaé, o Tricolor das Laranjeiras bateu o Furacão por 2 a 1, com gols de Sobis e Samuel. No fim do confronto, empolgados, os torcedores gritaram a plenos pulmões: “É guerra, quarta-feira é guerra!”, em referência ao confronto da próxima semana, diante do Olimpia.

Vale lembrar que a primeira partida diante dos paraguaios terminou 0 a 0, em São Januário. Por isso, além de uma vitória simples, os comandados de Abel Braga precisam também de um empate com gols para saírem do Defensores del Chaco com a vaga para as semifinais.

Reservas jogam para o gasto e Flu estreia no Brasileiro com vitória

Rafael Sobis fez de pênalti o primeiro gol do Fluminense (Foto: Photocamera)

Sem ser brilhante, o Fluminense estreou com vitória no Campeonato Brasileiro. Representado pelos reservas, o Tricolor bateu o Atlético-PR em jogo tecnicamente pobre na noite deste domingo, no Moacyrzão, em Macaé. Rafael Sobis e Samuel fizeram os gols, com Manoel descontando.

O time B do Fluminense mostrou desde o início que teria muitas dificuldades na partida. Ficaram evidentes a falta de ritmo e também de entrosamento. O Atlético-PR, com sua equipe principal, aproveitava-se disso e imprimia um ritmo forte, sendo bem superior em campo.

Mal o confronto tinha começado e Éderson já havia acertado o travessão de Ricardo Berna. Quando Diguinho acertou belo lançamento para Samuel e Cleberson, grosseiramente, derrubou-o na área, o Tricolor fez o que parecia impossível: sair na frente. Rafael Sobis, com tranquilidade, converteu.

A vantagem, no entanto, não melhorou o nível da atuação do Flu. O time apostava na ligação direta. Felipe não conseguia criar jogadas e os laterais também não foram capazes de virar opções interessantes. O Furacão, por sua vez, era muito mais perigoso. Éderson chegou, inclusive, a acertar uma outra bola na trave de Berna.

O 1 a 0 era lucro até que Manoel, após cobrança de escanteio, subiu sozinho para, de cabeça, deixar tudo igual. Neste momento, o resultado dizia um pouco mais claramente o que era a partida.

Na volta para a segunda etapa, Abel abandonou o esquema 3-5-2 ao trocar o zagueiro Anderson pelo meia Eduardo. A mudança melhorou o volume da equipe. Felipe deixou de ficar sobrecarregado com a tarefa de ser o único criador e cresceu na partida. Quem também entrou mais no jogo foi Rafael Sobis. Ele passou a sair da área e também buscar as bolas e foi justamente dos pés do atacante que saiu o passe para o gol de Samuel.

Mais uma vez na frente, o Fluminense passou a apostar nos contra-ataques. Isso deixou o confronto aberto novamente. O Atlético-PR se lançava e o Tricolor se defendia, esperando uma oportunidade para garantir as vitórias. Porém, quando as chances apareciam, faltava capricho nos passes. Fábio Braga e Samuel, por exemplo, erraram em dois lances que se desenhavam com perigo. O terceiro poderia até ter saído, não fosse um erro da arbitragem que assinalou impedimento equivocadamente quando Gum escorou para dentro cruzamento de Rhayner em cobrança de falta.

No fim, o Furacão aumentou a pressão e, se não fosse Ricardo Berna, a vitória não aconteceria. O goleiro fez defesas brilhantes em finalizações cara a cara com Paulo Baier e Manoel.

Agora, é foco total na Libertadores. Quarta-feira tem a volta das quartas de final contra o Olimpia no Paraguai.