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Abel reconhece merecimento do título do Botafogo

Para Abel, Flu era melhor quando sofreu o gol (Foto: Photocamera)

Após a derrota de 1 a 0 do Fluminense frente ao Botafogo, Abel Braga reconheceu o merecimento do rival pelo título carioca. Na visão do técnico, o Tricolor foi superior na partida, mas o Alvinegro fez uma competição superior.

– Não tenho nada para falar deste time. Mesmo cansado e com desfalques, eles foram para cima, lutaram e jogaram muito durante 44 minutos. Infelizmente, o Botafogo fez um gol quando éramos melhor. No segundo tempo, eles conseguiram tocar a bola e administrar. Hoje (domingo), acho que fomos melhor, mas eles foram superiores durante todo o campeonato e mereceram. Sempre queremos um título, mas a taça do Carioca está em boas mãos. Ficou com a equipe que mais mereceu. O Botafogo fez uma grande competição – disse.

Flu conta com volta de Fred, ao menos no banco, na quarta

Fred realizou atividades de transição entre departamento médico e fisioterapia neste domingo (Foto: Photocamera)

Se Rafael Sobis é dúvida, a expectativa no Fluminense é de contar com Fred, ao menos para o banco de reservas, na partida da próxima quarta-feira, contra o Emelec, em São Januário, pela volta das oitavas de final da Libertadores.

Em recuperação de uma lesão na panturrilha direita, o atacante vem trabalhando para ter condições de jogo. Ele esteve nas Laranjeiras neste domingo para dar sequência às atividades de transição entre o departamento médico e a preparação física.

Abel critica falta de coragem do árbitro de expulsar Gabriel

Abel diz que no primeiro tempo Fluminense jogou 44 minutos bem e o Botafogo só um (Foto: Photocamera)

Abel Braga gostou da atuação do Fluminense na primeira parte do jogo até quase o finalzinho do primeiro tempo contra o Botafogo, quando o time levou o gol que decretou a derrota por 1 a 0, neste domingo, no Raulino de Oliveira. O que irritou o técnico tricolor foi a falta de coragem de Marcelo de Lima Henrique. Para ele, o volante Gabriel, que tinha cartão amarelo, puxou Wágner pela camisa e deveria ser expulso pelo árbitro.

– Estava satisfeitíssimo com a atuação da minha equipe. Só fiquei nervoso, mas depois que o Gabriel puxou a camisa do Wágner é segundo amarelo. Mas aí não teve coragem de dar. Para mim é um dos melhores árbitros do Brasil, mas você não pode amarelar todo mundo e não expulsar. Meu time jogou 44 minutos bem e o Botafogo, só um – disse, referindo-se ao primeiro tempo.

Ausência neste domingo, Sobis é dúvida também para quarta

Rafael Sobis pode ficar fora de mais um jogo do Fluminense (Foto: Photocamera)

Ausência neste domingo contra o Botafogo, Rafael Sobis é dúvida também para o próximo compromisso do Fluminense, na quarta-feira, contra o Emelec, em São Januário, pela volta das oitavas de final da Libertadores.

O atacante foi vetado pelo departamento médico do clube para o confronto diante do Alvinegro.

Atuações NETFLU – Botafogo 1 x 0 Fluminense

DIEGO CAVALIERI – Nota 6,0

– Sem culpa no gol que levou. Trabalhou bastante nos cruzamentos, antecipando-se à zaga e ao ataque adversário para espantar o perigo.

BRUNO – Nota 4,0

– Embora tenha tentado algumas jogadas, faltava objetividade. Além disso, pecou nas poucas chances que teve de alçar a bola na área.

LEANDRO EUZÉBIO – Nota 3,0

– Atuação desastrosa. Se deixou levar pela provocação do adversário e foi atabalhoado na maioria dos lances. Parece que só sabe jogar bola quando tem o Gum ao lado.

DIGÃO – Nota 2,0

– Autor de um pênalti ridículo no jogador do Botafogo. Além disso, falhou muito na cobertura das jogadas, sempre dando espaço para os avanços do Alvinegro.

CARLINHOS – Nota 5,0

– Conseguiu chegar até bem ao ataque em determinados momentos, mas depois ficou marcado e nao soube como se desvencilhar. Pouco tocou na bola depois que a equipe de General Severiano se ligou nos perigos.

EDINHO – Nota 4,0

– Pecou demais na marcação e nos passes. Faltou cobrir melhor os espaços, o que ocasionou em muitos contra-ataques do Botafogo.

(FELIPE) – Nota 5,0
– Entrou com muita vontade, buscou algumas jogadas, mas acabou engolido pela falta de coesão tática da equipe.

JEAN – Nota 5,0

– Pareceu meio contagiado com a fraca atuação do time. No segundo tempo, a parte física parece ter pesado e diminuiu ainda mais o ritmo.

WÁGNER – Nota 5,5

– Muita disposição no primeiro tempo, mas cansou na etapa complementar. Criou menos do que se espera dele.

THIAGO NEVES – Nota 4,0

– Ainda precisando de ritmo de jogo, foi mais participativo na bola parada do que com ela rolando.

RHAYNER – Nota 5,0

– Azucrinou, quando tinha oportunidade, a defesa do Botafogo. Mas mostrava mais empenho do que técnica em si. Chegou a ser atabalhoado em determinados lances.

WELLINGTON NEM – Nota 4,0

– Muito abaixo do que dele se espera. Marcado individualmente, raríssimas foram as vezes que teve chance de respirar em campo.

(MICHAEL) – Nota 4,0

– Pouco fez em 20 minutos em campo, até porque a bola custou chegar em seus  pés, dado o desespero do time.

ABEL BRAGA – Nota 3,0
– Escalou o que tinha de melhor, mas não montou um time coeso taticamente. No segundo tempo, demorou muito a substituir e viu o time ser engolido pelo sistema do Botafogo.

Novo post no blog do João Garcez

João Garcez anuncia desconto na venda de livro sobre o Fluzão em seu blog. Não deixe de conferir

Tem novo post no blog do João Marcelo Garcez. O jornalista já deixou um espaço para comentários sobre a Taça Rio e também falou sobre outros assuntos. Para ler e comentar, clique aqui.

Camisa 6 credita gol do Botafogo a sorte

Carlinhos comentou o gol marcado pelo Botafogo em um lance fortuito que o chute vinha do meio de campo (Foto: Photocamera)

Irritado após a derrota do Fluminense por 1 a 0 para o Botafogo, que valeu ao rival o título da Taça Rio e do Campeonato Carioca, Carlinhos atribuiu o gol do adversário marcado na partida por Rafael Marques a sorte. O lateral-esquerdo lamentou o azar do Tricolor no lance que acabou decidindo o jogo.

– Tentamos, mas não concluímos. O Botafogo vem e o cara chuta do meio de campo, a bola sobra para o outro e sai o gol – desabafou o camisa 6.

Carlinhos foca na Libertadores e convoca a torcida

Carlinhos diz que torcedor já abraçou a causa da Libertadores (Foto: Photocamera)

Passada a perda do Campeonato Carioca, Carlinhos já pensa na Libertadores. O lateral-esquerdo, inclusive, já convoca a torcida do Fluminense para lotar São Januário na quarta-feira e fazer grande pressão sobre o Emelec, na volta das oitavas de final.

– Agora é pensar em quarta-feira. O calendário está atrapalhando a gente. Está pesando. Mas vamos para a superação. O torcedor já abraçou essa causa. Eu convoco todos eles para lotarem lá e fazerem um caldeirão mesmo – disse.

Mesmo com titulares, Flu perde e Botafogo conquista o Carioca

Thiago Neves teve atuação apagada no duelo (Foto: Agência Photocamera)

Um domingo especial para os torcedores do Botafogo, que disputavam sua “Champions League”, como costumam dizer os tricolores, já que a equipe de General Severiano não vem fazendo boa figura nacionalmente falando. E, dentro de campo, foi exatamente isso o que pareceu: enquanto o Time de Guerreiros parecia jogar desafinado, mais na base da individualidade do que no conjunto, o adversário atuava com sangue nos olhos.

Num primeiro momento, parecia que os comandados de Abel tomariam as rédeas da partida, pressionando o Botafogo. Wellington Nem e Rhayner, pelas pontas, tentavam confundir a marcação adversária, se movimentando bastante. Os ânimos, aliás, estavam exaltadíssimos. Com o campo escorregadio, lances truculentos eram as “estrelas” do jogo. A falta de controle por parte do árbitro Marcelo de Lima Henrique, velho conhecido dos tricolores, também. Os amarelos, coincidentemente, sobravam para os tricolores, mesmo em jogadas divididas. Na dúvida, o apito soava contra o Tricolor.

A primeira chega firme do Time de Guerreiros aconteceu aos 25 da etapa inicial. Num cruzamento rasteiro de Carlinhos, Jefferson bateu roupa e quase que Nem conseguiu pegar o rebote antes da recuperação do arqueiro. Seis minutos depois, Rhayner recebeu grande passe na ponta esquerda e encheu o pé, obrigando o goleiro adversário a fazer grande defesa. A equipe das Laranjeiras, mesmo sem padrão tático, conseguia chegar, mas não era o suficiente.

O balde d’água fria veio aos 40 minutos. Lucas, lateral do Bota, chuta de muito longe, a bola desvia no calcanhar de Dória e Rafael Marques, de esquerda, bate firme, abrindo o placar.  Impedido, diga-se de passagem. O golpe fez efeito.

Na segunda etapa, tomado mais pelo desespero do que por qualquer consciência tática, o Tricolor parecia um bando espalhado em campo. Avançando sem coordenação para o ataque, a equipe deixava muitos espaços para o Alvinegro contra-atacar com muito perigo. A parte física também pesava. O certo é que estava mais perto do Time de Guerreiros sofrer o segundo gol do que empatar. E assim foi se arrastando o confronto. Ao passo que o Botafogo chegava sempre rápido, aproveitando-se dos erros do Flu, os comandados de Abel pecava na criatividade e no último passe.