A não liberação do Defensores del Chaco por parte da Associação Paraguaia de Futebol pegou os dirigentes do Fluminense de surpresa. Os jogadores treinaram no palco do embate com o Olimpia nesta terça-feira, mas terão de trabalhara no estádio do Sportivo Luqueño.
– Tinha sido acordado que o treino ia ser lá. Então não tem porque mudar – afirmou, ainda sem saber da decisão dos paraguaios.
O último treino do Fluminense antes do jogo decisivo contra o Olimpia será no Estadio Feliciano Cáceres, casa do Sportivo Luqueño, clube do coração de Romerito, que o revelou para o futebol. Os jogadores trabalhariam no Defensores del Chaco, mas a Associação Paraguai de Futebol não liberou o estádio.
A postura confiante dos jogadores do Olimpia após o empate de 0 a 0 em São Januário irritou alguns tricolores. Mas Diguinho não está nem aí para isso. De acordo com o volante, o time do Fluminense respeita o adversário, não liga para o falatório e vai a campo para buscar a classificação rumo à semifinal da Libertadores.
– Jogar Libertadores é sempre complicado. Vai ser um grande jogo, difícil. Se eles estão respeitando ou não, só vamos saber no jogo. Nós vamos respeitar. Mas se resolve dentro de campo. Não estamos levando em consideração os falatórios. Vamos nos esforçar para conseguir essa classificação – prometeu.
O site Globoesporte.com e a revista “Monet” fez uma pesquisa com 343 jogadores de 23 clubes das séries A e B. Nela, a maioria destes atletas apontou Fred como o favorito para ser o goleador do Campeonato Brasileiro. Ele recebeu 125 votos, o equivalente a 36,4%. Foi quase o triplo do ano passado, quando ficou em segundo lugar nas preferências, atrás de Luis Fabiano, do São Paulo.
O Fluminense empatou em São Januário por 0 a 0 contra o Olimpía na ida das quartas de final da Libertadores, mas isso não desanima Carlinhos. O lateral-esquerdo avisa que a classificação se busca é no campo e está confiante de voltar do Paraguai com a vaga para a semifinal da competição.
– Tudo se resolve dentro de campo. Nós estamos com esperança, o time está bem e isso que importa – disse.
O Conselho Deliberativo do Fluminense aprovou na noite de segunda-feira o novo terceiro uniforme do clube. O modelo, na cor laranja, de acordo com alguns relatos, lembra a da seleção da Costa do Marfim, com detalhes verdes.
Em 2002, a diretoria tricolor lançou a coleção laranja em homenagem às Laranjeiras, marcando as comemorações pelo centenário do clube. A camisa teve enorme aceitação nas arquibancadas.
Líder no elenco tricolor, Fred afirma que o Fluminense tem totais condições de ir ao Paraguai e apresentar um belo jogo diante do Olimpia, quarta-feira, no Defensores del Chaco, pela volta das quartas de final da Libertadores. O atacante até espera uma partida, mas confia firmemente na força da equipe carioca.
– A expectativa de jogo difícil, mas estamos confiantes para ir lá e conseguir essa classificação. Porque a equipe tem as condições para fazer um bom jogo – disse.
Os brasileiros sempre temeram a catimba dos co-irmãos sul-americanos em jogos de Libertadores. Nada que impressione o Fluminense que conta com um grupo de atletas maduros.
– Acho que pressão de torcida e do outro time, ou o time cair em alguma catimba, não vai acontecer com a gente. Somos uma equipe que tem muitos jogadores rodados. Esperamos levar isso para dentro de campo e que seja um fator a favor nosso – afirmou Rafael Sobis.
Campeão brasileiro pelo Fluminense em 2012, Thiago Carleto está na torcida para que o time vença a Libertadores. Eliminado com o São Paulo, o lateral-esquerdo afirma que o Tricolor é mais time que o Olimpia, clube por onde atuou em 2011.
– Sou suspeito para falar do time do Fluminense, porque tenho muitos amigos lá, mas tecnicamente é mil vezes superior ao Olimpia. Porém, sabemos que na Libertadores muitas vezes não ganha quem é melhor e sim quem tem mais vontade. É preciso igualar na parte defensiva e na vontade. Fazendo isso, se sobressai tecnicamente. Eles vão ter medo do Fluminense – disse Carleto, que elogiou um jogador do Flu em especial:
– Se eu falar de alguém especial vou dar um tiro no meu próprio pé. Mas não posso esquecer do Rafael Sobis, que é um amigão. Queria enfrentar o Fluminense pelo São Paulo, mas não deu. Estou na torcida por eles agora. São 30 guerreiros e pessoas maravilhosas. Todos merecem ser campeões.
Marquinhos, preparador de goleiros do Fluminense, é um profissional querido e “temido” pelos arqueiros. Ricardo Berna exalta o potencial do comandante e o respeito que existe para com todos.
– Ele é meio carrasco, né? É sacrificante, mas importante para sempre estarmos aprimorando nossa forma física e estarmos aptos para desenvolver um bom papel dentro de campo. Eu passo mais tempo com ele do que com minha filha e minha esposa. O grupo é muito tranquilo, todos se respeitam muito, não tem nenhum tipo de problema. O trabalho é feito da melhor maneira possível e todos cumprem muito bem sua função aqui no Fluminense.