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Se ficar sem São Januário, Flu terá grande trabalho por novo local

Se o Flu pegar o Tigre, São Januário pode ficar indisponível (Foto: Photocamera)

Caso o Fluminense fique mesmo sem São Januário para as quartas de final da Libertadores em um cenário de possível confronto com o Tigre, o clube pode se encontrar em uma encruzilhada.

Isso porque o Engenhão está fechado e o Maracanã, aparentemente, não seria liberado. Aí viria o problema maior. O regulamento da Libertadores exige que os estádios designados por cada clube estejam localizados num eixo que não exceda 150 km do aeroporto comercial mais próximo.

Além disso, as equipes podem modificar o local das partidas, mas o novo lugar precisa ser, no máximo, a 100 km da cidade onde mandava antes.

Diante destas determinações, estádios como o Raulino de Oliveira e o Municipal de Juiz de Fora, opções cotadas, seriam cartas fora do baralho por excederem tais limites de distância.

Juíza impede governo de privatizar o Maracanã

Juíza viu favorecimento à IMX no processo de licitação do Maracanã

A privatização do Maracanã, até segunda ordem, está cancelada.  A juíza Gisele Guida de Faria, da 9ª Vara da Fazenda Pública, proibiu o Governo do Rio de Janeiro de assinar o contrato de privatização do Maracanã. O consórcio formado pela Odebrecht, IMX (de Eike Batista) e a AEG havia sido declarado vencedor da licitação na quinta-feira.

Tal decisão judicial determina que o contrato só poderá ser assinado após o julgamento de ação no Ministério Público que pede o cancelamento da concorrência.

Três pontos sustentam a concessão desta liminar. Na visão da Justiça, a IMX foi favorecida por ter sido responsável pelo estudo de viabilidade. A juíza também mostrou erros do edital de concorrência e vê o estado recebendo uma remuneração insuficiente do consórcio.

Prefeito sobre o Engenhão: “Não podemos colocar vidas em risco”

O Engenhão está interditado, mas continua em voga. Sem gozar da simpatia da maioria dos torcedores do Rio, principalmente os tricolores, o estádio está fechado por conta de falhas na estrutura. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, voltou a criticar as obras feitas às pressas, destacando que não tem como reabrir o Engenhão, por enquanto, já que oferece perigo.

– Não podemos colocar a vida das pessoas em risco. Não tem nenhum masoquismo da minha parte, não quero ninguém sofrendo. Já basta eu estar sofrendo como vascaíno. Não quero colocar as pessoas em risco. Estou oficiando essa associação de engenheiros que fez esse laudo, perguntado se eles me dão uma autorização para abrir o Engenhão. E se eles se responsabilizam. Se eles se responsabilizarem e ficarem lá embaixo com a família deles, está tudo certo – destacou.

Zagueiro campeão no Flu em 2005 descarta se aposentar

Fabiano Eller conquistou o Campeonato Carioca pelo Fluminense em 2005

Campeão carioca com o Fluminense em 2005, Fabiano Eller, aos 35 anos, segue na ativa. Ele disputou o Estadual deste ano com o Audax e afirma ainda ter lenha para queimar. O zagueiro descarta se aposentar neste momento.

– Por enquanto não penso em aposentadoria, ainda acredito que estou em plenas condições físicas para jogar futebol. Eu vou me reavaliando a cada semestre, se eu estiver rendendo, eu permaneço. Quando eu achar que não consigo mais jogar, eu paro, sem problemas, mas, nesse momento, não é a minha preocupação – disse.

MP tenta suspender licitação do Maracanã

Empresa de Eike Batista teria sido privilegiada com informações valiosas

O consórcio Maracanã S.A, formado pelas empresas Odebrecht, IMX (de Eike Batista) e AEG, venceu a licitação para ficar com o Maracanã. Mas o Ministério Público tenta na Justiça suspender o processo.

O MP entrou com um recurso no Tribunal de Justiça para isso. A alegação do procurador-geral de Justiça, Marfan Martins Vieira, responsável pela ação, é que  várias obras previstas no edital não são necessárias nem para a Copa do Mundo nem para os Jogos Olímpicos. Além disso, a legitimidade da participação da empresa de Eike Batista, a IMX no consócio vencedor é colocada em dúvida.

A IMX foi responsável também pelo estudo de viabilidade da concessão. Assim sendo, teria sido favorecida com informações valiosas no processo.

Pegue aqui: Mais um wallpaper tricolor

 

Diguinho se motiva com busca de título inédito para o Flu

Diguinho vê Libertadores como chance de entrar para a história do Fluminense (Foto: Photocamera)

A Libertadores é o grande sonho de dez entre dez tricolores. E é uma motivação a mais para Diguinho. Conquistar a competição inédita para o clube é um sonho do volante.

– Passamos por dificuldades de momento. Todo mundo tem altos e baixos de conquistas e competições. Sabemos o que é fazer parte de um grupo vitorioso como esse. Fico feliz de fazer parte de um momento de conquista. Sabemos da importância que é jogar uma Libertadores, chegar a um título que o Fluminense nunca conquistou. Sabemos que, se conquistar, o nosso nome vai estar na história e vamos atrás disso – afirmou.

Wagner: “Estávamos engasgados com aquele pênalti”

Wagner criticou erro de árbitro em Guayaquil

Wilmar Roldán tentou, mas não impediu o avanço do Fluminense às quartas de final da Libertadores. O pênalti inventado no Equador, somada à atuação ruim do Tricolor no Rio poderiam causar estragos. Wagner festejou a conquista da vaga.

 
– Foi uma partida tensa, de Libertadores. Estávamos engasgados porque aquele pênalti (na partida de ida) poderia ter complicado o nosso trabalho. Mas mantivemos a cabeça no lugar. Soubemos ouvir algumas críticas. Confiamos no nosso futebol. No dia que não dá no toque de bola, colocamos o coração na ponta da chuteira – afirmou.

Mesmo com indefinição, Flu prefere fazer segundo jogo em casa

Cúpula quer decidir segundo jogo das quartas da Libertadores com o mando

Mesmo sabendo que se enfrentar o Tigre (ARG) nas quartas de final da Libertadores o Fluminense não mandará seu jogo no Rio de Janeiro, a diretoria tem opinião formada. Para ela, o importante é decidir a segunda partida com mando de campo.

 
– Desejamos fazer o segundo jogo em casa, mas precisamos esperar o resultado do outro confronto – comentou Rodrigo Caetano.

 
O Vasco alugou São Januário para a delegação da Itália, que chega ao Rio de Janeiro no dia 26. Sendo assim, se o adversário for o Tigre, o segundo jogo aconteceria com mando de campo para o Flu , provavelmente em 29 de maio, impossibilitando a realização deste no estádio do Vasco.

 
Caso o adversário for o Olimpia (PAR), a partida de ida, em tese, acontecerá em 22 de maio e, portanto, aconteceria em São Januário, pois o time paraguaio fez melhor campanha e tem a vantagem de decidir a classificação em casa.

Se Flu pegar o Tigre, jogo da volta não acontecerá em São Januário

Rodrigo Caetano não sabe aonde o Flu mandará jogo na Libertadores

Problema à vista para a diretoria e, principalmente, o torcedor do Fluminense residente do Rio de Janeiro. São Januário será entregue à Fifa em 26 de maio para ser utilizado como local de treinos da Itália até o fim da Copa das Confederações. Caso o Tricolor enfrente o Tigre nas quartas de final da Libertadores, a partida da volta, no Rio de Janeiro, aconteceria no dia 29.

 
– Sabíamos que iríamos ter esse problema. É uma situação inusitada. São Januário é um estádio que nos traz bons fluidos, mas não poderemos jogar nele. Vamos analisar bem, conversar com todos. Infelizmente hoje não temos a solução – disse o diretor de futebol, Rodrigo Caetano.

 

As opções, portanto, seriam o Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, e  o estádio municipal de Juiz de Fora.