Rhayner foi, novamente, um dos destaques do Fluminense na noite de quarta-feira. O espírito de luta do atacante ganhou a simpatia dos tricolores. Abel Braga, treinador do clube, vai além.
– O Rhayner é um jogador totalmente identificado com o clube e com o torcedor. O torcedor o ama de paixão porque é um jogador que não tem limite, não tem bola perdida. Ele se doa. Se o torcedor vê uma luta descomunal em campo, satisfaz – disse.
Depois da confusão envolvendo o Flamengo que pode parar o Campeonato Carioca, a Copa do Brasil também corre o risco de ser paralisada. O motivo para isso é o imbróglio que se instalou na Justiça da Paraíba, cujos protagonistas são o Sousa e o CSP. Tal problema impediu a partida que seria realizada entre o primeiro dos envolvidos e o Coritiba na última quinta-feira. O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Flávio Zveiter, já admite a possibilidade da competição ser interrompida.
– Toda vez que um clube aciona a Justiça comum, abre-se essa possibilidade. Se esse jogo não for realizado, vai chegar um ponto da competição que ela vai afunilar e não vai ter jeito. Mas espero que isso não aconteça – disse.
A maneira como a torcida do Fluminense se comportou em São Januário agradou muito ao técnico Abel Braga. Ele gostou do apoio ao lateral Carlinhos e do incentivo durante o tempo inteiro na vitória sobre o Caracas por 1 a 0.
– Hoje não tem como não fazer uma ressalva ao torcedor tricolor. O que a gente vem sentindo nas ruas, torcedores com a camisa do clube. Sabe que não sou de fazer média, mas hoje (quarta) ele comprou a briga, incendiou a equipe. Aqueles aplausos de todos no estádios para o Carlinhos, gritando o nome dele, sabem perfeitamente o que ele passou no ano passado, com a perda do bebê – destacou Abelão.
Se o Fluminense terminar mesmo em segundo no Grupo B, enfrentará o Botafogo na semifinal da Taça Rio. Com o primeiro lugar, pegaria o Volta Redonda. Mas Leandro Euzébio não escolhe adversário. O zagueiro vê os dois possíveis confrontos da mesma maneira.
– Se pegar o Botafogo não vai mudar nada. Não vamos menosprezar as outras equipes. O que tem de acontecer, vai acontecer. Temos de entrar com a mesma seriedade como se fosse uma final – afirmou.
Com 15 pontos, o Fluminense está em segundo lugar no Grupo B. Para terminar em primeiro, tem de vencer o Bangu, domingo, em São Januário, e torcer por um tropeço do líder Resende diante do Boavista, em Bacaxá.
Considerado um dos pilares do sistema defensivo do Fluminense, Gum manteve a sinceridade ao falar sobre a campanha da equipe, até o momento, na Libertadores. Segundo o jogador, o Time de Guerreiros precisa evoluir se quiser chegar longe na competição mais importante do continente.
– Acho que o nosso grupo não foi fácil, todos os jogos em casa foram complicados. Agora começa tudo do zero, não podemos escolher adversário. No mata-mata, o Flu tem que jogar muito mais. Temos que jogar melhor para chegar mais a frente na competição.
Passada a fase de grupos, é hora e vez do Fluminense focar no Emelec, adversário das oitavas de final da Libertadores. E, pelo sonho do título, Carlinhos já quer começar a estudar o oponente. De acordo com o lateral-esquerdo, o Tricolor não pode chegar ao Equador sem saber o que esperar.
Temos de estudar o Emelec. É um sonho nosso, do torcedor. Já temos de chegar lá prontos e conhecendo eles – afirmou.
O meia Deco trabalhou com desenvoltura na tarde desta quinta-feira, nas Laranjeiras. Treinando em separado do elenco, fez exercícios que fazem parte da transição do departamento médico para a preparação física.
Condução com bola e movimentação em curto espaço foram algumas das séries que o veterano teve de se submeter, sempre orientado pelo coordenador de fisioterapia do Fluminense, Fábio Marcelo.
Existe a possibilidade de Deco estar à disposição para a primeira partida das oitavas de final da Libertadores contra o Emelec, no Equador.
Provavelmente o atleta do Tricolor das Laranjeiras mais conhecido no resto do mundo, o meia Deco, que ainda se recupera de lesão, falou acerca do projeto do grupo suíço Non-Violence Project Foundation (NVP), que veio ao Brasil para disseminar ideias de postura não-agressiva contra jovens, crianças e professores em todo o país. A ação inicial foi feita em São Januário, na última noite, com a pintura a pintura de uma escultura de uma arma atada durante o jogo entre Fluminense e Caracas.
– Fui convidado há algum tempo para acompanhar esse trabalho fantástico. Acho legal usar o futebol para trazer a paz. É um esporte que tem essa importância. Tenho o meu instituto Deco20 e sei o quanto isso muda a vida das crianças. Futebol é diversão e alegria apesar da paixão – explicou.
