Página 17243

Fluminense poderá encerrar bom retrospecto do Olimpia

Fred é a esperança de gols do tetracampeão brasileiro

Dono do segundo melhor ataque da Copa Libertadores com 21 gols, o Olimpia também possui números preocupantes para Abel Braga. Provavelmente sabendo do retrospecto do adversário fora de casa, o técnico do Fluminense está atento. O time paraguaio fez gols em todos os jogos que atuou longe do Defensores del Chaco desde a fase de grupos. São quatro partidas, duas vitórias e duas derrotas:

Newell’s Old Boys (ARG) 3 x 1 Olimpia – El Coloso del Parque
Deportivo Lara (VEN) 1 x 5 Olimpia – Metropolitano de Lara
Universidad de Chile (CHI) 0 x 1 Olimpia – Nacional de Chile
Tigre (ARG) 2 x 1 Olimpia – Monumental Victoria

Abel chama responsabilidade em relação ao problema de Michael

Abel lembra que Michael está longe dos seus pais (Foto: Photocamera)

O caso de Michael, pego no exame antidoping pelo uso de cocaína, ainda repercute no Fluminense. E Abel Braga faz questão de chamar para ele a responsabilidade e tirar o peso das costas do jovem atacante. O técnico lembra, inclusive, de ter visto amigos de sua infância que escolheram o lado errado. Já sobre Deco, o treinador considera o apoiador vítima de um erro e confia em sua absolvição.

– O Michael é um menino, então a primeira coisa que eu fiz foi transferir para mim (a responsabilidade). Pelo fato do meu filho (Fábio Braga, volante reserva do Fluminense) ser colega dele, de eles jogarem aqui e na base juntos, é difícil imaginar qual seria a minha atitude se fosse meu filho. Em primeiro lugar, eu ia saber que em algum ponto eu falhei, porque eu nasci no subúrbio e convivi com amigos de escola que foram para o lado da maconha. Naquela época não tinha nem cocaína. Depois virou moda roubo de carros. Os caras roubavam para chegar nos bailes, nos clubes de sábado e domingo, com The Fevers, Renato e Seus Bluecaps, aquelas coisas. Os caras chegavam de carro para mostrar para as garotinhas que estavam de carro. Esses amigos meus foram para esse lado. Eu não fui, então isso mostra que meus pais não falharam comigo. Mas o menino está morando sozinho no Rio de Janeiro, longe da família, então eu transferi para mim a preocupação que eu tenho com meu filho fora de campo. Eu passei a ter essa preocupação com ele aqui dentro do clube. Todo dia vou nele e falo: “E aí, moleque, como você está?” Falei para ele ler o livro do Casagrande, que ele vai aprender muita coisa ali. O Deco, claro, é uma coisa totalmente diferente. Foi um remédio manipulado, a substância não constava na receita. Não acredito que vai dar nenhum problema maior do que esse um mês de suspensão preventiva, e, inclusive, outras consequências para o laboratório – disse.

Em confraternização, dirigentes do Olimpia reverenciam o Flu

Como é de praxe, o Fluminense recepcionou mais um adversário na Copa Libertadores da América. O encontro com dirigentes do Olimpia aconteceu numa churrascaria na Zona Sul do Rio de Janeiro na última terça-feira.

– Foi uma recepção muito agradável. Alguns dirigentes pediram a palavra para fazer uma reverência ao Fluminense, destacando que ficaram honrados de jogar com um dos times de mais prestígio da América e que não pouparão esforços para nos retribuir em Assunção – disse o vice de Relações Institucionais do Flu, Alexey Dantas.

Sandro Lima, vice de futebol, Marcelo Penha, coordenador administrativo, Rodrigo Caetano, diretor de futebol, e Luiz Pedolan, diretor de Relações Institucionais estiveram presentes no encotnro pelo lado tricolor.

Pelo Olimpia participaram o presidente da delegação, Luis Henrique Nogues, o secretario, Raúl Pintas, o gerente geral, Bruno Berni, o membro do tribunal eleitoral, Kike Krono, além de Jorge Escobar, Pedro Falcón e Raúl Nogue, colaboradores da agremiação paraguaia.

Euzébio vê maior responsabilidade para a defesa em jogo em casa

Leandro Euzébio diz que o objetivo sempre é não sofrer gols (Foto: Photocamera)

Como o Fluminense joga a primeira partida das quartas de final contra o Emelec em casa, nesta quarta-feira, em São Januário, Leandro Euzébio vê ainda maior responsabilidade para a defesa no confronto. O zagueiro pede muita atenção ao time para não sofrer gols no confronto.

– Não só dentro de casa, mas também fora o objetivo é sempre de não levar gol. Em casa, a responsabilidade é maior de não levar gol. Sabemos da dificuldade que vamos encontrar, mas sabemos que temos um elenco qualificado para buscar nosso objetivo. Precisamos ter a mesma atenção do jogo contra o Emelec em São Januário para não levar gols – disse.

Rhayner analisa postura que o Flu deve ter contra o Olimpia

Rhayner entende que primeiro jogo em casa cria responsabilidade a mais para o Fluminense (Foto: Photocamera)

O Fluminense começa nesta quarta-feira, em São Januário, sua batalha para buscar um lugar nas semifinais da Libertadores. E Rhayner já sabe como o time tem de entrar diante do Olimpia. O atacante quer uma postura forte no ataque, sem se descuidar na defesa para tomar gol.

– Acho que cria uma respopnsabilidade a mais. Como o primeiro jogo é aqui, temos de agredir e buscar os gols, com cuidado para não levar – analisou.

Ídolo avisa: “Sou Flu, não importa se sou paraguaio”

Romerito: fã do Fluminense e do Sportivo Luqueño

Cria da base do Sportivo Luqueño, do Paraguai, Romerito diz ter afinadade zero com o Olimpia. Por isso, indagou aos seus compatriotas como poderia torcer contra o time para o qual nute um carinho.

– Eu sou torcedor do Fluminense, não importa se sou paraguaio. Independentemente de onde eu estiver, sempre torcerei pelo Fluminense. Se você perguntar a um torcedor do Olímpia, ele vai torcer pelo seu clube em qualquer lugar que for jogar. Eu represento muito para o Fluminense mundialmente. Torço para o Luqueño no Paraguai, como vou torcer pelo Olimpia? Os torcedores do Flamengo, Botafogo e Vasco vão torcer para o Olimpia – destacou.

“Romerito despertou o ódio”, diz jornalista paraguaio

Romerito não esconde de ninguém que é tricolor

Ídolo do Fluminense, Romerito está sempre envolvido em ações de marketing do clube. O ex-atacante afirmou que torcerá pelo Tricolor nesta quarta-feira, mesmo contra uma equipe de seu país natal. A atitude irritou os torcedores do Olimpia. O paraguaio foi visto como “traidor” pelos fãs do El decano.

– O Romerito despertou o ódio entre os torcedores, pois declarou que viria ao Rio para torcer para o Fluminense – disse o jornalista paraguaio Silverio Rojas, do jornal ABC Color e que acompanha o Olimpia no Brasil.

O jornal “A Crônica” chegou a fazer matéria levantando diversos comentários ofensivos ao ex-atleta da seleção do Paraguai, que foi chamado de “antipatriota” e “traidor”, entre outros xingamentos.

Quantidade de tricolores na seleção deixa Abel orgulhoso

Abel acredita que mais jogadores do Fluminense, como Carlinhos, poderiam estar na seleção (Foto: Photocamera)

O Fluminense é o clube que mais cederá jogadores para a seleção brasileira. Diego Cavalieri, Jean e Fred disputarão a Copa das Confederações. Apontado pelos atletas como uma das razões para o sucesso, Abel Braga não esconde o orgulho com a quantidade de atletas do clube defendendo o Brasil na competição. O técnico, inclusive, considera que outros, como Carlinhos, por exemplo, poderiam ter a mesma oportunidade.

– É um reconhecimento do trabalho. Eu fiquei muito feliz pelos atletas porque eles fizeram por onde. Outros já estiveram nesta situação. É o caso do Carlinhos, que está merecendo, está em um momento muito bom. O Nem já esteve, o Thiago já esteve. Nós estamos sempre falando: nós temos um grupo forte, nos temos que estar bem, temos que estar disputando todas as competições. Porque a amarelinha é o sonho de todo mundo. Então eu me sinto orgulhoso pelos meus atletas, pelo meu clube, por ser o clube que mais colocou jogadores na seleção. Me sinto orgulhoso, gratificado, lisonjeado. É aquele trabalho de todo dia, que você está sempre cobrando, dizendo que pode render mais, pode fazer mais. O Jean teve uma preocupação quando ele chegou aqui. Ele falou assim: “professor, eu sou segundo volante”. Eu falei: ‘”u sei, mas se um dia eu precisar de você como lateral direito você vai jogar como lateral direito. Tinha saído o Mariano… E o que aconteceu? Ele está na seleção como lateral direito. A vida muda. Futebol é o “feeling”, e não tem como você precisar o “feeling”. Como o Fred colocou, eu me sinto orgulhoso de estar no clube que mais cedeu jogadores que vão representar o Brasil na Copa das Confederações – disse.

Camisa 4 relembra gol contra e diz que não tinha o que fazer

O Emelec abriu o placar contra o Fluminense no jogo de ida pela Copa Libertadores graças a um gol contra de Leandro Euzébio. Passado o momento ruim e com a classificação assegurada, o zagueiro relembrou o lance e afirmou que nada poderia ser feito para evitar.

– Foi tranquilo. Fiquei muito tranquilo porque só quem conhece futebol vai ver que ali não tinha o que fazer. A única coisa qeu tinha que fazer era tirar a bola. Na hora que fui tirar, bateu e entrou. Se não fosse eu, o atacante deles que estava atrás de mim ia fazer. Então, quanto a isso é uma coisa que todo zagueiro está riscado a fazer. Depois disso fiquei traquilo, porque o Abel e todo mundo disse que viu o lance depois e falaram que a bola desviou no Carlinhos e eu não tinha o que fazer. Depois deste jogo ainda perdemos a final para o Botafogo, mas todo o grupo estava focado. E eu estava muito. Precisava ajudar a equipe a ganhar e não tomar gol. Fico feliz sempre quando não toma gols, porque se levar acarreta no setor defensivo e nós ficamos muito chateados.