Uma boa notícia para a torcida do Vasco e, indiretamente, também para a do Fluminense. Com o Tricolor de olho, Carlos Alberto, do Vasco, pego no exame antidoping, foi absolvido em julgamento na OAB nesta quarta-feira.
O advogado tricolor Mário Bittencourt, inclusive, compareceu para acompanhar o julgamento.
A situação de Carlos Alberto é bem semelhante com a de Deco, que também caiu no antidoping pelo uso de um diurético. Ambos acusam as farmácias de manipulação pela contaminação de remédios que eles tomam regularmente.
Um dos atletas mais criativos do Time de Guerreiros, o meia Wágner sabe das dificuldades que devem envolver o duelo contra o Olimpia-PAR, nesta noite, em São Januário. Para ele, o maior cuidado que o Time de Guerreiros deve ter é o de não sofrer gols.
– Sabemos das dificuldades que vamos encontrar. Buscaremos um excelente jogo, mas vai ser difícil, teremos que ter paciência. Se de repente acharmos dois gols será ótimo, mas uma vitória por um a zero já estaria de bom tamanho. O importante de mata-mata de Libertadores é não tomar gol em casa, e sim fazer fora. Essa é a receita, procurar vencer sem tomar gol – disse.
Não é de hoje que a cultura no futebol é de se demitir técnicos tão logo os resultados de uma equipe sejam ruins. E Abel Braga considera isso um erro. Na visão do treinador do Fluminense, a continuidade do trabalho é o segredo para o sucesso e aponta vários exemplos no futebol brasileiro que sustentam a sua tese.
– Mudar por mudar, isso é para pagar impacto. Esse negócio de derrota tirar treinador, isso é para tirar a responsabilidade de dirigente que não organizou bem. Se você contrata o treinador, forma a equipe da maneira que o treinador pediu, daqui a pouco os resultados não vêm e você manda o treinador embora, você está passando o atestado de incompetência também para você, diretor, porque você não está confiando naquilo que você programou, que você criou como projeto. Às vezes leva um pouquinho de tempo. O Grêmio contratou, tem uma direção muito boa, tem um estádio lindo, tem um ótimo treinador, e esse time vai encaixar. Não deu na Libertadores, mas de repente vai ganhar o Brasileiro, ou vai disputar novamente a Libertadores, vai estar muito mais forte no ano que vem. E, com certeza, ele pode ficar mais forte nesse momento se for com o mesmo treinador. Às vezes você muda e o negócio melhora, mas os clubes que andam bem no Brasil hoje estão mostrando que isso não se faz mudanças. O Muricy continuou no Santos e ganhou a Libertadores, o Tite continuou no Corinthians, ganhou Brasileiro, Mundial e Libertadores, o Cuca está fazendo um trabalho fantástico no Atlético-MG, o Vanderlei fez um trabalho bom no ano passado e continuou no Grêmio, o Dunga agora está no Inter e foi campeão gaúcho… Amanhã perde dois, três jogos e muda? O cara está lá há seis meses. A cada dia que passa, você consegue ter uma resposta maior daquilo que o seu jogador pode te dar. Hoje eu sei muito mais dos meus jogadores do que no ano passado. Isso é tempo, futebol não tem milagre. O Borussia, na Alemanha, vem há muito tempo com o mesmo time, mesmo treinador, contratações bem pontuais, e vê aonde chegou. Foi campeão alemão no ano passado, agora chegou na final da Champions League, o negócio por aí. Quando tem mudanças muito drásticas, normalmente não resolve – analisou.
Antes da partida entre Fluminense e Olimpia, nesta quarta-feira, São Januário será palco de uma volta olímpica tricolor. O time de juniores estará lá presente para comemorar a conquista do título carioca da categoria.
Nesta quarta-feira, a equipe júnior disputou um amistoso nas Laranjeiras contra o time University of North Carolina por 2 a 1 com dois gols de Robert.
A polícia do Rio de Janeiro segue com as investigações sobre o estupro sofrido por uma torcedora do Fluminense de 50 anos. Segundo o delegado Carlos Augusto Leba, da 26ª Delegacia Policial (Todos os Santos), a vítima prestou depoimento e três suspeitos foram identificados. Agora, o delegado espera o resultado de exames complementares para poder dar mais detalhes sobre o caso.
Que a torcida tricolor é a mais apaixonada do mundo, não há dúvidas. E, apostando nisto, a Torcida Garra Tricolor, uma das principais organizadas do Time de Guerreiros, promove caravana, de ônibus, para o segundo duelo diante do Olimpia, no Paraguai. A saída acontecerá na próxima terça-feira, dia 28, no portão 18 do Bar dos Esportes, no Maracanã. O valor da passagem, sem ingressos, é de R$350. A duração da viagem está estipulada em 27 horas. Para mais informações, clique aqui e deixe recado por mensagem para Celso Mendes, presidente da uniformizada.
Abel Braga é técnico do Fluminense, mas está atento a tudo que se passa no futebol nacional e internacional. Fazendo rasgados elogios a Ronaldinho, o treinador também falou muito bem de Luiz Felipe Scolari. Porém, o comandante do Time de Guerreiros evitou de comentar a não convocação do apoiador do Atlético-MG para a Copa das Confederações por não ter o conhecimento da razão.
– É muito difícil falar, mas conheço muito bem o Felipão. O Felipe tem uma maneira de agir única, ele não tem dois caminhos, existem os momentos, e ele sabe muito bem isso. Tem a hora de passar a mão na cabeça e tem a hora que não tem. Aconteceu agora um fato relevante com um jogador que todo treinador queria ter em sua equipe, que é o Jorge Henrique, do Corinthians e chegou em um determinado momento que acabou o limite. A gente não sabe, eu não tenho provas, mas se houve isso realmente, o treinador não discute a qualidade desses jogadores. Tanto o Ramires no Chelsea, quanto o Ronaldo no Atlético, é brincadeira o que esses caras estão jogando. O Ronaldo, há muito tempo, nem no final do Barcelona teve um momento tão fantástico. Hoje a gente vê o Ronaldo jogando e ele está brincando. Levaram muito a mal o que ele falou depois do jogo contra o São Paulo, mas é isso, ele está brincando de jogar bola. Mas eu não posso julgar o procedimento do Felipe. Eu me dou muito bem com o Ronaldo, é um cara que eu admiro muito, e o Ramires eu não tenho intimidade. Eu conheço muito bem o Felipão. E o Ronaldo foi muito bem no que ele falou (em entrevista coletiva após a não-convocação), que ele vai fazer de tudo para estar na Copa do Mundo – disse.
Um dos grandes nomes do Fluminense nesta temporada, fazendo sempre bons jogos e se dedicando ao máximo nas partidas, o atacante Rhayner disse o que falta para conseguir virar ídolo no Time de Guerreiros.
– Para consolidar, tem que vir títulos. Não adianta bons jogos, sem título. Para construir história no clube, virar ídolo, tem que ter título – destacou.
O Fluminense começa mais uma batalha nesta quarta-feira. Em São Januário, o time encara o Olimpia, às 22h, pela ida das quartas de final. E um dos líderes do elenco, Fred, já convocou os tricolores para apoiar a equipe.
Via Facebook, o atacante mandou o recado. Confira:
Já de olho no Olimpia, adversário desta quarta-feira, em São Januário, pela ida das quartas de final da Libertasores, Rhayner pede o lado psicológico do time do Fluminense todo voltado para o jogo. O atacante reforçou a importância da concentração, antecipada em um dia (começou na segunda), visando à partida.
– O psicológico tem de estar totalmente focado para a partida. Concentração é bem para isso, para focar na partida. Pensar no que fazer, estar atento a ir para o ataque com cuidado para não levar gols – explicou.