Sem admitir a falha no segundo gol do Coritiba, Ricardo Berna acredita ter a confiança da torcida tricolor. O goleiro, por outro lado, entende a cobrança por resultados e já foca no compromisso do Fluminense no Campeonato Brasileiro, domingo, contra o Goiás, no Moacyrzão.
– Tenho que seguir com meu trabalho e acho que tenho a confiança da torcida sim. Tanto que quando não vinha atuando era abordado por torcedores. Futebol é resultado e o torcedor quer ver vencer sempre. Vamos atrás das vitórias. Infelizmente, não veio ontem. Agora vamos atrás contra o Goiás – disse.
O preparador de goleiros do Fluminense, Marquinhos, também não enxergou falha de Ricardo Berna no segundo gol do Coritiba. Ele preferiu enaltecer a qualidade do meia Alex na finalização.
– Foi uma bola bem chutada, com violência, impacto forte. Estava no ângulo do outro lado e fiquei chateado com o resultado. Mas o Berna vem fazendo bons jogos. Vamos ver o que aconteceu e o que podemos conversar. Foi um jogo que dominamos completamente – lamentou.
A máxima “Quem não faz leva” nunca foi tão bem empregada como na partida entre Coritiba e Fluminense. Em entrevista coletiva, Abel Braga sintetizou o sentimento de irritação com tantas chances perdidas. Gum também reclamou da falta e eficiência, mas preferiu elogiar o time tricolor.
– A derrota não vai nos atrapalhar, mas estamos chateados porque queríamos vencer e chegar à liderança, já começar na frente. Infelizmente, não aconteceu a vitória. Mas ficamos felizes que a equipe está jogando bem e criando as oportunidades. Agora temos jogo em casa – disse.
No desembarque dos jogadores do Fluminense no Rio de Janeiro, o goleiro Ricardo Berna atendeu à imprensa. O camisa 1 do time carioca explicou o lance do segundo gol do Coritiba e foi perguntado se cometeu uma falha no chute de Alex.
– Foi um chute forte, ele pegou com força. Trouxe para a perna boa. Naquele momento, não queria levar de jeito nenhum. Reagi rápido pela primeira trajetória que a bola tomou, mas mudou. Tive de reagir rápido e não consegui pegar – argumentou.
No Fluminense desde 2005, Ricardo Berna é reticente ao comentar a possível ida para um clube rival. O goleiro reserva tricolor despertou o interesse do Vasco, mas não sabe ainda qual será sua postura.
– É uma responsabilidade grande. Por trás de um escudo como o do Fluminense, tem uma grande torcida. E eles merecem respeito – afirmou.
Além do Vasco, Ricardo Berna também entrou na mira do Vitória.
Cobiçado pelo futebol europeu, Gum afirmou que deseja continuar no Fluminense. O zagueiro não desmentiu sondagens de clubes de fora do Brasil, se diz aberto a propostas, mas espera seguir no Tricolor.
– Sinceramente, sempre teve interesse. Tive propostas, mas sempre permaneci. Estou feliz no Fluminense, vou continuar fazendo meu trabalho e meu pensamento é ajudar o clube a buscar o título brasileiro. Se vier uma proposta boa para o Fluminense e tiverem o interesse de me vender, aí é outra conversa. Mas minha vontade é permanecer no Fluminense – disse Gum à Rádio Brasil.
“Salão de festas” do Fluminense, o Engenhão ficará um ano e meio fechado. Em entrevista coletiva, a Prefeitura do Rio de Janeiro informou que o estádio só reabrirá no início de 2015. O local precisará ter sua cobertura reformada.
Ainda não há previsão para o custo da obra.
No Engenhão, o Fluminense foi campeão brasileiro em 2010, carioca em 2012 e, também em 2012, mandou a maior parte de seus jogos em nova conquista do Brasileirão no estádio.
A derrota por 2 a 1 diante do Coritiba, quinta-feira, no Couto Pereira, não foi bem digerida pela maioria dos jogadores do Fluminense. Wágner afirma que a equipe acabou pagando um preço caro demais por não ter matado o jogo quando teve a oportunidade. Na visão do apoiador, o Tricolor foi superior ao Coxa.
– Um dia infeliz. Um dia de excelente futebol. Dominamos a partida, tivemos as melhores oportunidades e pagamos muito caro por não ter feito o gol. Fica o sabor amargo porque jogamos melhor. Agora, vamos correr dentro de casa para recuperar – comentou.
O próximo compromisso do Fluminense no Campeonato Brasileiro é no domingo, contra o Goiás, no Moacyrzão.
Especulado como possível reforço do Galatasaray, da Turquia, Carlinhos despistou sobre uma transferência. O lateral-esquerdo reafirmou sua vontade de permanecer no Fluminense, mas não descarta deixar o clube.
– Tem muita coisa ainda para acontecer, apesar das especulações. Tenho objetivos aqui. Consegui alguns e tem mais. Tenho contrato até 2014. Até acontecer alguma coisa diferente, tenho de continuar. Minha vontade é continuar, gosto do clube. Mas não depende só de mim. Tem várias outras coisas que, às vezes, tem de se pensar também – afirmou.
Wellington Nem já foi anunciado oficialmente como reforço do Shakhtar Donetsk, mas sua venda ainda corre o risco de melar. Isso porque o juiz Vladimir Vitovsky, da 9ª Vara de Execução Fiscal da seção judiciária do Rio de Janeiro, concedeu nesta sexta-feira a penhora dos direitos federativos e econômicos do atacante, atendendo pedido da Procuradoria de Fazenda do Rio, credora do clube. O Tricolor vai recorrer da decisão.
A procuradora da Fazenda Nacional, Clarice Bello Bechara, entrou com a ação na Justiça na quarta-feira pedindo a penhora dos direitos econômicos e federativos de Wellington Nem com regime de urgência por conta das dívidas fiscais do clube.
O órgão anexou documentos comprovando que o Fluminense tem dívidas tributárias passando da casa dos R$ 105 milhões. A ação ainda cita uma dívida de R$ 24,7 milhões, valor aproximado da venda (R$ 25 milhões). Porém, o Tricolor só tem direito a 60% deste total – cerca de R$ 15 milhões.
CBF e Ferj, agora, estão intimadas a não realizar a transferência enquanto o dinheiro não for depositado em juízo.