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Abel reclama de campo “duro” e “seco”

Para Abel, campo deveria ser molhado (Foto: Photocamera)

Uma das grandes dificuldades do Fluminense na derrota por 2 a 1 diante do Emelec, nesta quinta-feira, no Equador, pela ida das oitavas de final da Libertadores, foi o gramado do George Capwell. Mas, para Abel Braga, o campo nem estava tão ruim. O problema, de acordo com o técnico, é que a grama, além de dura, estava seca.

– O campo em si não é ruim, ele é muito duro e a bola fica viva. E estava muito seco. Se tivesse molhado, seria outra conversa. Mas não nos adaptamos bem – disse.

Sobis lamenta resultado e reclama de pênalti

Fazendo coro às declarações de outros companheiros do Flu e, também, do técnico Abel Braga, o atacante Rafael Sobis não enxergou o que o árbitro viu no suposto pênalti feito por Carlinhos, no segundo tempo. Lamentando a derrota, o jogador destacou que o Flu merecia um resultado melhor.

– Eu acho que não fizemos um grande jogo, mas no primeiro tempo jogamos mal e empatamos em 1 a 1. No segundo tempo que não merecíamos, tomamos o segundo gol. Não sei se foi pênalti, tiveram várias faltas iguais e ele não marcou. Agora é pensar no jogo de volta – lamentou.

“Com o apoio da torcida vamos inverter a situação”, garante Felipe

Felipe aposta no apoio da torcida tricolor (Foto: Photocamera)

O Fluminense foi derrotado pelo Emelec por 2 a 1, nesta quinta-feira, no Equador, pela ida das oitavas de final da Libertadores. Mas Felipe segue plenamente confiante na classificação. Para o Tricolor avançar às quartas da competição, o apoiador aposta na força da torcida na volta.

– Libertadores é assim. Temos de superar as dificuldades. Mas, com certeza, lá no Rio, com o apoio da torcida, vamos conseguir inverter essa situação – garante.

Abel sobre o resultado: “Não ficaria satisfeito mesmo com o empate”

Pouco depois do término da partida contra o Emelec, que terminou em 2 a 1 para os donos da casa, o técnico Abel Braga fez uma análise da postura do Fluminense dentro de campo. Para ele, o resultado foi injusto, posto que a arbitragem teria se equivocado no pênalti marcado no segundo tempo e, também, por conta da postura do Tricolor na etapa final, controlando as ações.

– O resultado foi ruim, porque nós tivemos 45 minutos para nos adaptar ao campo. Eles diminuíram muito e a bola dificilmente chegava aos atacantes no segundo tempo. Mesmo num campo ruim, nós estávamos muito mais perto de fazer os segundo gol do que tomar o segundo. Foi nítido que foi o atacante que puxou a camisa. Eu, sinceramente, se saísse daqui com o empate também não ficaria satisfeito. Mas o adversário teve méritos. Agora vamos levar para o jogo de volta – disse.

Tranquilo, Leandro Euzébio explica gol contra

Autor de um dos gols da partida, porém contra o próprio patrimônio, o zagueiro Leandro Euzébio não se abateu com o lance. Ao final da partida, ele comentou o que aconteceu para empurrar a bola, sem querer, para as redes que deveria defender.

– O cara desviou e a bola estava muito em cima. Na hora que eu estiquei minha perna esquerda eu perdi o pé de apoio – explicou.

“Só ele viu pênalti”, dispara Carlinhos

Carlinhos diz que jogador do Emelec se jogou na área (Foto: Photocamera)

Prejudicado pela arbitragem do colombiano Wilmar Roldan, o Fluminense foi derrotado pelo Emelec po 2 a 1, nesta quinta-feira, no George Capwell, pela ida das oitavas de final da Libertadores. Autor do pênalti inexistente já no fim da partida, Carlinhos deixou o campo indignado. O lateral-esquerdo reclamou muito da marcação.

– Só ele viu pênalti. O cara se jogou e ele deu pênalti, foi isso que aconteceu. Foi um lance normal de jogo – disparou.

Atuações NETFLU: Emelec 2 x 1 Fluminense

Flu não trouxe empate do Equador porque foi prejudicado pela arbitragem (Foto: Photocamera)

Rodrigo Mendes

Diego Cavalieri – Nota: 6,5

Sem culpa nos gols do Emelec. Fez uma boa defesa em chute de De Jesus e salvou o time em chance cara a cara com Mondaine no segundo tempo.

Bruno – Nota: 5

Ficou mais preso à marcação. Pouco apareceu ofensivamente.

Gum – Nota: 4,5

Andou brigando com a bola e fazendo algumas faltas desnecessárias.

Leandro Euzébio – Nota: 2
Por pouco não entregou logo no início do jogo. Depois, fez um gol contra bisonho. Até melhorou um pouco no segundo tempo, mas foi pouco para limpar sua atuação.

Carlinhos – Nota: 4,5

Teve trabalho na parte defensiva com os velozes homens de frente do Emelec. Na frente, oscilou, mas participou do gol de Wágner com o passe. O árbitro ainda marcou pênalti inexistente atribuído a ele.

Edinho – Nota: 6

Fez bem seu papel na marcação e, quando pode, tentou ajudar na saída de bola.

Jean – Nota: 5,5

Priorizou a parte defensiva. Lançou-se mais ao ataque na segunda etapa, mas não estava muito inspirado nos passes.

Wágner – Nota: 6,5

Obrigou o goleiro adversário a espalmar cobrança sua de falta na trave e fez um golaço. No entanto, não conseguiu criar muitas jogadas e deixar os atacantes em boas condições.

(Felipe, 28 do 2ºT) – Nota: 5

Sua entrada melhorou um pouco a qualidade da equipe no meio de campo.

Rhayner – Nota: 5

A mesma correria de sempre. Faltou, porém, efetividade.

(Thiago Neves, 18 do 2ºT) – Nota: 5,5

Buscou o jogo e tentou articular as jogadas.

Wellington Nem – Nota: 4,5

Tentou explorar sua velocidade. Só foi notado, no entanto, em um chute no meio do gol ainda no primeiro tempo.

(Samuel, 32 do 2ºT) – Nota: 4

Brigou lá na frente enquanto esteve em campo, mas pouco acrescentou.

Rafael Sobis – Nota: 4,5

Alguns chutes de longe e uma virada de jogo no gol de Wágner. Nada mais.

Abel Braga – Nota: 5

Viu o Fluminense começar mal e não se refutou de mexer na equipe no segundo tempo. Só não trouxe um bom empate para o Rio de Janeiro porque o Fluminense foi prejudicado pela arbitragem.

Arbitragem atrapalha e Flu sai derrotado do Equador

Para muitos torcedores, o ano começou, realmente, com a disputa da Libertadores. Para outros, a Libertadores só começa com o início da fase de mata-mata. Encarando o emelec, no Equador, pelas oitavas de final da competição, o Time de Guerreiros tentou fazer valer  seu “calo” e, mesmo sem ser brilhante, quando parecia que empataria o duelo, a arbitragem prejudicou. Conclusão: 2 a 1 para os donos da casa.

Mantendo a escalação que deu certo, no fim de semana, contra o Volta Redonda, naquela que, para muitos, foi a melhor exibição do Fluminense na temporada, o técnico Abel Braga escalou um time leve, com o trio ofensivo Sobis, Rhayner e Wellington Nem. Mas, como de costume, o início da partida foi um sufoco, atuando na casa do adversário.

Parecendo não tomar conhecimento de que o oponente era o atual campeão brasileiro, os equatorianos trataram de encurralar o esquadrão das Laranjeiras logo no início. Com cinco minutos jogados, a defesa verde, branca e grená já havia tirando uma bola perigosa da área e visto a redondinha explodir na trave de Cavalieri. Os donos da casa jogavam sob a batuta dos torcedores, que cantavam sem parar. Os comandados de Abelão só foram assustar o Emelec aos 23 da etapa inicial. Wágner cobrou bem uma falta e o arqueiro fez defesa espetacular. A bola ainda bateu na trave.

Vale destacar que o Tricolor pecava em não manter o controle do jogo como deveria, baseando-se em chutões ou lançamentos sem um fim decente. O castigo veio aos 32: Leandro Euzébio cortou mal o cruzamento e mandou a bola para o próprio patrimônio. Ele ainda seria figurinha carimbada no segundo tempo, mas antes, um brinde que caiu do céu. Num chute iluminado, de fora da área, Wágner empata a partida, mesmo sem o Flu merecer, no fim do primeiro tempo.

O gol parece ter esfriado o entusiasmo dos equatorianos. Tanto que a etapa complementar foi regida com menos pressão do Emelec. Aliás, a grande movimentação ofensiva do Time de Guerreiros confundia a zaga imatura do Emelec. Aos 7 minutos, Carlinhos quase virou o jogo, pegando um cruzamento de Wágner após escanteio. A bola passou muito perto.

Dali em diante, o duelo foi levado à banho-maria. Por preciosismo, o Tricolor acabou não liquidando logo a fatura. Pecado mortal em jogo de Libertadores, ainda mais quando o árbitro é “caseiro”. Num pênalti muito mandrake, perto do fim da segunda etapa, o Emelec ficou à frente outra vez. Apesar das reclamações por toda a parte, o resultado se manteve assim: 2 a 1 para o Emelec. Agora, é esperar o duelo da volta e um smples 1 a 0 para se classificar à próxima fase.

 

Sem Fred, Fluminense terá Edinho como capitão

Ainda em fase de recuperação, o atacante Fred não ficou à disposição do técnico Abel Braga. Com isso, um dos mais experientes do grupo, o volante Edinho, ganhou a braçadeira de capitão, contra o Emelec. A partida vale vaga nas oitavas da Libertadores. Quem vencer, pegarará Olimpia-PAR ou Tigres-ARG na próxima fase.