A polícia paraguaia montou um forte esquema de segurança no entorno do Defensores del Chaco, palco da partida entre Olimpia e Fluminense, nesta quarta-feira, pela volta das quartas de final da Libertadores.
No local, há uma barreira e só passam por ela os torcedores que apresentarem ingressos.
O jogo de ida terminou empatado em 0 a 0 em São Januário. Para se classificar, o Fluminense precisa vencer ou empatar com gols. Em caso de novo 0 a 0, a decisão da vaga na semifinal vai para os pênaltis.
Assunção já respira Olimpia x Fluminense. E a torcida do time paraguaio esbanja confiança para o jogo de logo mais válido pela volta das quartas de final da Libertadores.
Na cidade, muitas bandeiras e flâmulas já podem ser vistas espalhadas.
– Nosso time é forte e experiente na Libertadores. Na verdade, aqui no Paraguai, só existe um grande clube. Os outros não fazem nem cócegas. Para hoje, independente de ser o Fluminense, tenho certeza que o Olimpia avança. Para falar a verdade, acho difícil não ganharmos a quarta Libertadores. Estamos prontos e o Defensores del Chaco vai ser nosso caldeirão para empurrar a equipe. Hoje será uma prévia para a conquista e para a goleada que vamos dar no Cerro Porteño, no domingo – afirmou o torcedor Gaitán Almendra, de 28 anos, que é farmacêutico.
Após ter revelado que sonha em vestir a camisa do Real Madrid, para atuar ao lado de grandes estrelas do futebol mundial, principalmente Cristiano Ronaldo, o atacante do Fluminense, Wellington Nem, salientou que, primeiro, precisa dar a Libertadores ao Tricolor.
– Ainda falta muita coisa. Quero dar um passo de cada vez, começando pela Libertadores. Depois que eu ajudar o Fluminense nessa campanha, penso no que mais vai faltar (risos)”, completou.
Getúlio Sessim é a prova de que a paixão e o amor pelo seu clube não há idade. O tricolor, aos 74 anos, viajou para o Paraguai e vai empurrar o Fluminense na partida contra o Olimpia, nesta quarta-feira, no Defensores del Chaco, pela volta das quartas de final da Libertadores. E ele promete continuar sempre assim.
– Vou continuar assim durante a minha vida enquanto eu puder. Tenho 74 anos e sigo o Fluminense desde garotinho. Lembro em 1946, eu tinha seis anos de idade e vivia grudado no rádio escutando o jogo do Flu. Não tinha TV naquela época, não tinha nada. A minha vida eternamente vai ser isso. Sou tricolor independentemente dos resultados – afirmou.
Xodó da torcida tricolor, o atacante Wellington Nem não vem repetindo as grandes atuações da temporada passada, mas ainda conta com a confiança dos jogadores e de Abel Braga. Sem esconder que é torcedor do Time de Guerreiros desde moleque, ele contou que um de seus sonhos é vestir, futuramente, a camisa do Real Madrid.
– No Flu é bom demais trabalhar com Deco e Fred, meus ídolos tricolores. Além deles, gosto do Neymar e do Messi também. Mas todo mundo tem um sonho, o meu é vestir a camisa do Real Madrid e jogar com o Cristiano Ronaldo, meu ídolo do futebol internacional – disse.
Enquanto não chega a hora do jogo decisivo entre Fluminense e Olimpia, os torcedores que foram ao Paraguai aproveitaram o dia de quarta-feira para irem às compras e fazerem um tour pela cidade. E o guia turístico não poderia ser melhor: Romerito.
O ídolo acompanhou os tricolores no passeio em ação da agência de viagens do clube, a Vou Ver o Flu.
– É hoje o dia! Vamos torcer muito pela vitória – disse Don Romero antes de entrar na van do tour.
Wágner não concorda com a análise de alguns que o Fluminense não vem apresentando um bom futebol na Libertadores. Na visão do apoiador, mesmo com vários problemas de desfalques, a equipe tem se saído bem nas partidas.
– Acho que estão querendo arrumar problema. No meu modo de ver, o Fluminense está muito bem, estamos no caminho certo. A equipe mudou, tem outros jogadores, e estamos conseguindo criar uma boa identidade. Mesmo jogando fora de casa, estamos conseguindo ser muito consistentes, criando oportunidades. A gente só tem de lembrar que, nesse ano de 2013, tivemos muitas perdas de jogadores importantes. O caso do Fred, do Thiago, do Deco, que ficaram algum tempo parados. Isso fez com que mudasse o que aconteceu em 2012, quando o Abel tinha todo o elenco à disposição, se não me engano, até o mês cinco ou seis. E depois começaram as contusões. Acho que estamos bem, focados, nós estamos tendo um equilíbrio bom e conseguido jogar bem a Libertadores – comentou.
Pertencente à inciativa privada, o Maracanã terá um limite de jogos por clube. De acordo com o estudo de viabilidade econômica feito pela empresa IMX, uma das vencedoras da licitação, Flamengo e Fluminense, prováveis parceiros, só poderão mandar 30 jogos por ano cada um no estádio. A média numa temporada é de 40 partidas do mandante.
– Essa negociação é liderada pelo presidente Peter. E essa situação realmente é encabeçada por ele. Certamente em caso de acordo nós teremos um número compatível com as nossas necessidades. De nada adianta o Maracanã, que é um estádio de futebol, se não existir um evento e principalmente os protagonistas do evento. Certamente os dois clubes dos quatro grande que temos, são os protagonistas do Maracanã – disse o diretor executivo de futebol do Fluminense, Rodrigo Caetano.
Fluminense e Olimpia decidem nesta quarta-feira, às 22h, no Defensores del Chaco, quem avança para a semifinal da Libertadores. O primeiro jogo foi 0 a 0 e os sites de apostas apontam equilíbrio no confronto.
No Sportingbet, por exemplo, apostar na vitória de ambas as equipes paga rigorosamente o mesmo acertando. Para cada R$ 1 no Fluminense ou no Olimpia, o retorno é de R$ 2,55. O empate paga R$ 3,20. O cenário é igual no site Betboo, no qual as cotações estão da mesma maneira.
Já no Bet9, o Fluminense é ligeiramente favorito. A vitória tricolor paga os mesmos R$ 2,55, enquanto a dos paraguaios dá o retorno de R$ 2,65 para cada R$ 1 investido.
Vale ressaltar que no sistema das cotações quanto menos paga para a aposta em um time significa que ele é mais favorito.
Confira as cotações de alguns sites de apostas para o confronto desta noite: