Considerado um dos grandes nomes recentes da história do Fluminense, o ex-lateral-esquerdo Branco exaltou o clube. Segundo ele, a influência da equipe na seleção brasileira ao longo da história é imensurável.
– É uma coisa imensurável. O Fluminense é grande demais. Foi uma coincidência cósmica eu estar no clube no momento do título de 94. Eu sou o último campeão mundial do Flu. Consegui construir uma grande carreira. Isso não é para qualquer um – disse.
Em alta, Fred voltou a ser ventilado em alguns clubes europeus. O presidente Espanyol, clube que tem parceria com o Fluminense, foi mais um a enaltecer o atacante, mas lembrou que, apesar do sonho em contar com o camisa 9, as relações com o Tricolor visam atletas mais jovens.
– O Fred, por exemplo, é um grande jogador, mas escapa das nossas possibilidades. Temos planos sim para a equipe principal e para os jovens também. Se o Fluminense achar que tem algum jogador que pode ir pra nossa equipe, pode ir a Barcelona, vamos auxiliá-lo – afirmou Collet.
Posição de destaque do Tricolor das Laranjeiras sempre foi o gol. Levando em consideração as Copas do Mundo, o time cedeu sete goleiros para representar a nação. Paulo Victor, goleiro na Copa de 1986, comentou essa força do time de Álvaro Chaves na posição e exaltou a mística do clube.
– O Fluminense é uma grande escola de goleiros. Desde Marcos Carneiro de Mendonça, passando por Batatais, Castilho, Veludo, até chegar o Cavalieri. De uns tempos para cá o clube parou de formar e não sei o que houve, mas tem uma grande torcida, ajuda o jogador a ficar em evidência e tem uma mística maravilhosa.
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A parceria entre o Fluminense e o Espanyol, maior rival do Barcelona na Catalunha, pode render bons frutos ao Time de Guerreiros. Além de lançar o nome do clube no continente europeu, jogadores da base, cedidos à equipe espanhola, poderão ganhar experiência internacional numa das Ligas mais importantes do mundo. O gerente de futebol do Tricolor, Marcelo Teixeira, falou sobre a conversa que teve com o presidente do clube europeu, ressaltando que CT e estádio também foram assuntos em pauta.
– Foi uma conversa muito proveitosa. Falamos muito do estádio e do nosso CT. O Peter também expôs os números do programa de sócio-torcedor, o que foi muito interessante. Como disse, faz parte do nosso projeto de parceria. Estive lá recentemente e retribuí o convite – ressaltou.
O atacante Fred do Fluminense nunca deixou de chamar a responsabilidade das partidas importantes para si. Um dos grandes ídolos recentes do Tricolor, o atacante, que vem fazendo muitos gols pelo time de Felipão, disse que prefere finalizar pouco e deixar sua marca do que dar muitos chutes e passar em branco.
– Eu quero fazer gol. Prefiro finalizar meia vez e fazer um gol do que chutar três vezes e não marcar. Mas independentemente disso, o que me importa é ajudar a seleção brasileira – declarou.
Homem de confiança de Felipão no ataque da seleção brasileira, e referência ofensiva para os jogadores dentro de campo, o atacante Fred terá a tarefa de ajudar o time verde e amarelo, sobretudo, estufando as redes adversárias. Vivendo um grande momento no time canarinho, o atacante, ambicioso, falou sobre qual é o seu objetivo na Copa das Confederações.
– Eu não tenho uma meta de gols. O que eu quero, na verdade, é fazer gol todo jogo. Se der para fazer mais de um por partida, melhor ainda – destacou.
Tendo fechado parceria com o Fluminense recentemente, o Espanyol-ESP deverá contar com alguns jogadores das categorias de base do Time de Guerreiros ou profissionais recém promovidos, numa espécie de intercâmbio. O presidente da equipe da Espanha, Joan Collet, chegou a cogitar a aquisição de um atleta mais tarimbado do clube das Laranjeiras, o que foi descartado, já que os espanhóis não contam com um poder aquisitivo alto.
– Ele realmente nos perguntou se a gente tinha algum nome entre os profissionais que pudesse ser negociado, mas infelizmente não é o caso. Nosso elenco não é tão grande e os grandes nomes serão utilizados. Além disso, o Espanyol não paga grandes salários e isso complica ainda mais – explicou o gerente de futebol do Flu, Marcelo Teixeira, lembrando que resta ao clube de Barcelona apenas uma vaga para jogadores de fora da Europa.
Sendo o clube que mais cedeu atletas para a seleção brasileira, que disputará a Copa das Confederações (Jean, Fred e Cavalieri), o Fluminense sempre se notabilizou por ter grandes atletas defendendo a camisa verde e amarela. Um deles, o zagueiro Edinho, convocado para a Copa de 78, falou sobre a importância do clube para que ele chegasse ao esquadrão canarinho.
– O Fluminense, sem dúvida nenhuma, foi muito importante para que eu chegasse à Seleção Brasileira. Como a maioria dos grandes clubes do país, é um lugar onde a gente fica em evidência e tem a oportunidade de crescer como profissional. Quando cheguei na Seleção, já estava preparado por essa base que o clube me deu.
