Precisando de uma vitória de 1 a 0 para passar pelo Emelec e seguir às quartas de final da Libertadores, Abel Braga quer São Januário como um verdadeiro caldeirão na noite desta quarta-feira. O técnico pede um esforcinho a mais da torcida para apoiar o time do Fluminense.
– Vamos tentar fazer o máximo possível. Fazer de São Januário um caldeirão. É um desejo deles (torcedores) também. Claro que é bom sempre lembrar que vale a pena fazer um esforço, pois dentro de campo a gente vai batalhar – disse.
Especialista em tratamento de dependência química, o médico Jorge Jabes vê grandes condições em Michael, pego no exame antidoping por uso de cocaína, recuperar-se de um possível vício. De acordo com o profissional, a vontade mostrada pelo atacante do Fluminense de se recuperar e por ter admitido o problema já é um grande passo.
– Ele já tem o desejo da melhora e parece que é um sincero desejo. Se ele tiver um sincero desejo de se recuperar, é garantido, ele tem todas as condições de voltar a praticar o esporte de maneira exemplar – disse.
Envolvido em escândalos de corrupção, o ex-presidente de honra da Fifa, João Havelange pode deixar de dar nome ao Engenhão. A bancada do PSOL na câmara dos vereadores do Rio de Janeiro apresenta nesta quarta um projeto para mudar o nome do estádio.
Ao invés de João Havelange, a ideia é a de que o palco de dois títulos nacionais do Fluminense e um Estadual passe a se chamar João Saldanha, em homenagem a um dos maiores jornalistas brasileiros.
O deputado federal Chico Alencar já enviou carta pedindo apoio ao prefeito Eduardo Paes à proposta.
O vice de Relações Institucionais do Fluminense, Alexey Dantas e o diretor de futebol, Rodrigo Caetano, recepcionaram os dirigentes do Emelec na noite de terça-feira. Em um jantar promovido pelo Tricolor, eles receberam a delegação do adversário desta quarta.
– Novamente foi mais uma ótima ação com dirigentes de clubes adversários que podem se tornar futuros parceiros. O jantar começou formal, mas com o desenrolar o clima ficou descontraído e amistoso. É muito legal conversar com eles e perceber que todos enxergam o Fluminense no caminho certo, o que ratificou o sucesso da nossa iniciativa de recepção – destacou Alexey Dantas.
O diretor-executivo de Futebol, Rodrigo Caetano, relembrou a forma amigável como a diretoria do Emelec recebeu os dirigentes tricolores em Guayaquil e reforçou que a presença da torcida em São Januário.
– Aqui estamos retribuindo, pois eles foram muito amáveis lá. Amanhã (quarta-feira, 8), esperamos o resultado positivo para nós. Queremos muito que a torcida esgote todos os ingressos para criarmos um ambiente favorável para o Fluminense, assim como lá em Guayaquil foi criado a favor deles. Precisamos do apoio incondicional do nosso torcedor na arquibancada, isso é fundamental – convocou.
– Eu não acho bom. O cara não sabe nem o que é o Fluminense. Mas eu gosto disso. Quando lutei com o Chad Mendes, foi a mesma coisa. Foi o treinador, que geralmente quer aparecer um pouco mais do que o atleta… Sempre procura aparecer mais que o atleta, acabou botando o Vasco no meio. Eu sei que a torcida do Fluminense vai estar toda comigo, pois, querendo ou não, é um brasileiro e um americano. Vai ser Brasil x Estados Unidos na minha casa e eu sei que a torcida toda vai estar me apoiando – respondeu o campeão, lembrando de Chad, que vestiu a camisa do Vasco antes do duelo de janeiro de 2012 e acabou nocauteado.
Totalmente recuperado de lesão, Fred volta ao time do Fluminense no jogo que se tornou o do ano para o clube. O atacante ainda não está 100% fisicamente e Abel Braga sabe disso. Mas o treinador aposta na experiência e técnica de seu principal goleador.
– Não é fácil para um jogador forte e de explosão como ele. Eu citei que o Thiago sente muito pouco. Pode ficar parado um, dois meses, não importa, ele se recupera rápido. Com certeza, estará em uma situação muito melhor. Já o Fred sente mais por ser forte, mas a presença na área é fantástica e pode ser muito importante para nós – completou o treinador.
Ao Fluminense, basta derrotar o Emelec por 1 a 0 para seguir sonhando com o título da Copa Libertadores. A expectativa, porém, é a de que o time vença os equatorianos por uma diferença superior a um gol. Das 25 partidas disputadas em 2013, o Tricolor venceu 13. Nove desses triunfos foram por mais de um gol de diferença, representando 69,23%.
Foram quatro vitórias por 2 a 0, três por 3 a 1, uma por 3 a 0 e uma por 4 a 1. Veja:
20/01 – Nova Iguaçu 0 x 2 Fluminense – São Januário – Taça Guanabara
O goleiro do Emelec, Dreer, está otimista quanto à classificação nesta quarta-feira, em São Januário. Não crê em moleza diante do Fluminense, atual campeão brasileiro, mas não perde a esperança.
– Vamos enfrentar uma boa equipe brasileira. Vai ser difícil. Temos fé que podemos nos classificar. Temos que jogar concentrados os 90 minutos. Temos um gol a favor e temos que ter atenção total para sairmos classificados daqui – disse.
Se o Fluminense derrotar o Emelec por 2 a 1 nesta quarta, a vaga para as quartas de final da Copa Libertadores será decidida nos pênaltis. Por conta disso, os jogadores treinaram penalidades e Jean foi o destaque.
O camisa 7 acertou todas as seis cobranças. Wellington Nem, Monzón e Rhayner bateram três cada e fizeram. De 11 chutes na marca do cal, Fred acertou sete.
Bruno e Gum finalizaram três e erraram um cada. Thiago Neves foi quem teve o pior aproveitamento. Perdeu quatro das sete cobranças que fez.
Se Botafogo, Fluminense ou Vasco estiverem interessados em Alex Silva e Ibson podem procurar o Flamengo. O clube da Gávea está disposto a liberar os jogadores, até mesmo para seus arquirrivais.
– Não temos nenhum problema de esses jogadores atuarem aqui no Rio de Janeiro. Acho que tem que ser um bom negócio para o Flamengo, para os atletas e para os clubes que os contratarem. Se for isso, não tem nenhum problema – afirmou Wallim Vasconcellos, vice-presidente de futebol do Rubro-Negro.