O Flamengo foi contra a participação do Fluminense na próxima edição do NBB, temendo por sua hegemonia. Dentre os motivos alegados do clube da Gávea e de outros, também contrários à inclusão do Tricolor e do Goiânia, está uma suposta “virada de mesa”, já que ambos não conquistaram na quadra o direito de disputar a primeira divisão. O presidente da Liga Nacional de Basquete, Cássio Roque, rebate, e diz que o aumento do números de equipes é uma medida legal.
– O critério para o acesso e descenso para esta temporada foi feito dentro de quadra. Tanto o Macaé, que conquistou a vaga no próximo NBB, quanto o Tijuca, que permaneceu no campeonato, conquistaram esse direito jogando basquete e irão participar da próxima temporada. Só que existe uma possibilidade dentro do estatuto da LNB, que permite contemplar projetos que possam melhorar a competição. E foi exatamente isso que aconteceu com Fluminense e Goiânia. Portanto, não tiramos vaga de ninguém. O convite é uma atribuição estatutária da Liga, do mesmo jeito que foi feito com o Basquete Cearense na temporada passada. Goiânia é uma praça importante para o crescimento da Liga, além de ser uma cidade que sempre gostou de basquete. Quanto ao Fluminense, se trata de um clube com uma história muito grande, inclusive no basquete. O que tem que ficar claro é que as duas equipes apresentaram projetos consistentes e de longa duração – afirmou Cássio Roque, presidente da Liga Nacional de Basquete (LNB).
O artigo 8º do estatuto da Liga Nacional de Basquete permite a admissão de associados, desde que os mesmos cumpram todos os requisitos formais e as obrigações pecuniárias exigidas pela entidade responsável pela competição.