O problema de Michael preocupou os torcedores do Fluminense quanto ao comportamento do time na quarta-feira. Mesmo sem apresentar um grande futebol, os jogadoes mostraram raça e puseram o clube na próxima fase da Libertadores. Segundo Carlinhos, foi uma prova de que há a superação dentro do elenco.

 
– As situações estão aí e não tem como esconder. Mas não podemos deixar afetar dentro de campo. O objetivo do clube foi conquistado, uma prova que é um grupo de superação. Todos os jogadores já passaram por alguma coisa e todos tiveram o apoio não só dos companheiros, mas da diretoria, torcedores e vai ser assim sempre. No Fluminense, não mascara nada, não. Encaramos as coisas de frente mesmo – afirmou.

Campeão da Copa do Brasil pelo Fluminense em 2007, Lenny acertou seu retorno ao futebol carioca. O atacante, hoje com 25 anos, é o novo reforço do Madureira, que disputará a Série C do Brasileiro.

 
Lenny estava no Ventforet Kofu, do Japão. Atuou ainda por Boavista, Braga (POR), Palmeiras e Figueirense. Não teve destaque em nenhuma destas equipes.

Aos 17 anos, chamou a atenção na Copa do Brasil de 2006, com golaços contra o Cruzeiro. Promessa de craque, sucumbiu às lesões.

Os três dias de folga que a comissão técnica cedeu aos jogadores do Fluminense servirão para que o grupo relaxe após um momento de tensão. Cristiano Nunes, preparador físico do clube, vê o tempo sem treinos como importante, mas pede responsabilidade.

 
– É um momento de lazer do atleta. Tem que encontrar os amigos, sem extravagâncias até pode uma cervejinha. O objetivo é que eles se reapresentem bem para termos uma boa semana de trabalho e preparação. Esse relaxamento é fundamental, mas eles precisam ter consciência de que é necessária uma rotina saudável. O objetivo é que a recuperação mental seja completa, uma vez que teremos muitos dias de trabalho pela frente.

As duas semanas sem jogos oficiais caíram do céu para o Fluminense. Trabalho dobrado para Cristiano Nunes. O preparador físico do clube explicou o trabalho a ser feito com os atletas neste período.

 
– Você tem atletas que estão retornando do departamento médico, readquirindo a melhor forma e que merecem uma atenção especial na preparação física. Os demais farão um trabalho de manutenção de força e velocidade. Haverá algumas diferenças com o objetivo de tornar o grupo mais homogêneo algo que estará resolvido até o próximo jogo – argumentou.

Na saída do campo de São Januário, Fred elogiou o futebol apresentado pelo Atlético-MG e colocou a equipe mineira como a favorita para conquistar a Libertadores. As palavras do atacante repercutiram em Belo Horizonte. Cuca comentou a declaração de seu ex-comandado.

 
– Agradeço ao Fred, rapaz que gosto muito, admiro muito. Mas divido com ele (Fluminense) esse favoritismo, Corinthians, Palmeiras, Grêmio, com o Boca, o Santa Fé…Não tem um time que está acima dos demais. Passamos bem pelo São Paulo, mas temos que ter os pés no chão – disse Cuca.

Acusado de corrupção, João Havelange, conforme noticiado, pode deixar de nomear o Engenhão. Thomas Bach, vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional, sem fazer referência ao ex-mandatário de honra da Fifa, pediu ética na entidade.

 
– Até agora, não há nenhum estádio olímpico no Brasil. Em 2016, haverá um. Estou certo de que o comitê organizador vai respeitar todas as exigências éticas estabelecidas pelo COI. O Comitê está em condições de construir uma tolerância zero contra doping, corrupção e qualquer tipo de manipulação. Eu ficaria bem feliz se continuássemos com a tolerância zero, para o bem e a credibilidade das Olimpíadas, do COI e dos esportes em geral – disse Bach.

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, o preparador físico do Fluminense, basicamente, falou sobre o retorno de Fred. Cristiano Nunes admitiu uma pequena alteração no planejamento quanto à utilização do centroavante.

 
– O Fred é um atleta que se supera, mesmo nas dificuldades e não estando na melhor forma. Foi para o campo certo da sua responsabilidade. Tem liderança. Entendeu que era para o melhor, que precisaria ficar um pouco mais. Sempre quando é colocado nessas situações, ele dá o melhor, supera as limitações físicas. Estamos contentes com o seu desempenho, algo além do que esperávamos – elogiou.

Os jornais de Guayaquil cubriram a derrota e a eliminação do Emelec na Copa Libertadores lembrando do péssimo rendimento do time como visitante. O time azul e branco deixa a competição internacional sem ter marcado um gol sequer fora de casa.

 
O “El Telégrafo” lembrou do péssimo retrospecto do Emelec no Brasil. Nunca conquistou ponto em solo tupiniquim pela Libertadores.

 
Já o “Extra.ec” ressaltou em seu título que “Emelec morreu tentando”. As chances que os equatorianos desperdiçaram em erros de passe do Fluminense não foram aproveitadas, lembra a publicação. O segundo tempo, de acordo com o texto, trouxe esperança, mas com as expulsões, tudo foi por água abaixo.

 
Por fim, o “El Universo”, mais imparcial, tratou apenas de reportar o fato: “Emelec se despediu da Copa Libertadores”, titulou.

Um dos nomes da classificação do Fluminense às quartas de final da Libertadores, Carlinhos analisou a vitória difícil sobre o Emelec. O lateral-esquerdo gostou da atuação do time, dada as circunstâncias que a partida se apresentou.

 
– O Emelec veio fechado e jogava por uma bola. O time soube jogar do começo ao fim. Não podíamos errar. O gol do Fred veio em hora boa, deu uma aliviada. Mas o Emelec ainda jogava por uma bola. É complicado atuar assim. Eles bateram, mas conseguimos segurar e fazer o segundo.