O atacante Fred, através de seu instagram, postou uma foto ao lado de seu assessor de imprensa, Francis Melo, e do ex-craque Ronaldo, que visitou a concentração da seleção brasileira em Porto Alegre:
O Brasileirão será paralisado por quase um mês em razão da disputa da Copa das Confederações. O Fluminense aproveitará o período para treinar e disputar amistosos nos Estados Unidos. Diguinho gostou da parada. Para o volante, providencial.
– Sem dúvida e não só para o Fluminense. Essa paradinha aí vai ser importante para uma trabalhada a mais na parte física e técnica.
Treinador do Fluminense até a chegada de Abel Braga em 2011, Enderson Moreira, comandante do Goiás, falou sobre o duelo com o ex-clube. O técnico da equipe verde avaliou o atual campeão brasileiro como um adversário difícil de ser batido.
– É um time muito técnico, com enorme eficiência. Pode definir o jogo em uma bola. O Abel (Braga) sempre tem equipes bem armadas. O Fluminense ainda pode ser líder, pois tem um jogo atrasado. Será muito difícil, mas vamos em busca da vitória – afirmou Enderson.
O Barra da Tijuca, clube de Dodô, que disputa a Série B do Carioca, perdeu para a Cabofriense por 2 a 1 no sábado. Mas o Artilheiro dos Gols aprontou uma, digna de seus melhores momentos na carreira. Confira a obra de arte:
Abel Braga completou dois anos de Fluminense em alta. Pelo menos com os jogadores. Respeitado e admirado pelo elenco, o treinador recebeu muitos elogios de Diguinho. Mesmo na reserva, o volante fala do carinho do chefe para com todos.
– Fácil falar do Abel. Desde que chegou aqui só conquistou coisas boas. Títulos, vitórias, amizade, o carinho que passa para todo mundo. Um excelente caráter, sempre jogou aberto com todo mundo. Por isso ele tem o grupo na mão. Independentemente de quem joga, a escolha dele é sempre aceita. Ele quem decide tudo. O carinho que ele passa para os jogadores, o respeito que tem por nós, não se vê ninguém insatisfeito – ressaltou o camisa 8 do Flu.
Em seus dois anos de Fluminense, Abel Braga viveu momentos importantes, seja para o bem ou para o mal. O terceiro treinador que mais comandou o atual campeão brasileiro listou o top 5 das situações marcantes e difíceis no clube carioca. Confira:
Top 5: momentos marcantes
1) Palmeiras 2 x 3 Fluminense – 11/11/2012 – Campeonato Brasileiro
– Não preciso nem falar o porquê, né? Foi o jogo que garantiu o título – lembrou.
2) Fluminense 4 x 1 Botafogo – 06/05/2012 – Campeonato Carioca
– É claro que na hora nunca vamos falar, mas sabemos que é muito difícil reverter. Até acontece, e para evitar isso fomos muito concentrados para a segunda partida e vencemos de novo – frisou.
3) Boca Juniors 1 x 2 Fluminense – 07/03/2012 – Libertadores
– Aquele vitória foi fantástica. Eu já tinha perdido algumas vezes lá e foi um jogo que me marcou muito – recordou.
4) Avaí 0 x 1 Fluminense – 26/06/2011 – Campeonato Brasileiro
– Também foi um jogo muito importante. Era o início do trabalho e naquele mês a gente ainda não tinha ganho um jogo. Para piorar, o Rafael Moura foi expulso no primeiro tempo. Ali eu senti uma resposta dos jogadores que mexeu comigo – afirmou.
5) Fluminense 3 x 0 Criciúma – 02/06/2013 – Campeonato Brasileiro
Esse jogo também entra na minha lista porque foi muito importante. O grupo vinha de uma eliminação doída e deu a resposta em campo outra vez – reforçou.
Top 5: momentos difíceis
1) Olimpia 2 x 1 Fluminense – 29/05/2013 – Libertadores
– Essa eliminação para o Olimpia foi uma grande decepção. Qualquer um que assistir aos dois jogos sem saber o resultado vai achar que o Fluminense ganhou ambos e sem grandes dificuldades. A verdade é essa. Ficou um sentimento de frustração muito grande – opinou.
2) Fluminense 1 x 1 Boca Juniors – 23/05/2012 – Libertadores
Ano passado também teve um sabor amargo por ter sido no último lance do jogo contra o Boca Juniors. Também marcou negativamente – recordou.
3) Fluminense 1 x 2 Vasco – 02/12/2012 – Campeonato Brasileiro
Essa derrota no último jogo do Brasileirão do ano passado me incomodou. Tínhamos a chance de quebrar um recorde e ficou engasgado também. Apesar de que já ter conquistado o título ameniza a situação – disse.
4) Mudanças no elenco em 2012
– Foi um momento ruim, mas que se fazia necessário. Quando saíram o Souza, o Araújo… Eram jogadores que tinham uma relação muito legal com o grupo e isso sempre marca. É tão ruim quanto a hora em que você precisa fazer mudanças na equipe. No fundo eu fico satisfeito porque depois penso: “Ganhei o jogo, então fiz a coisa certa”. Mas eu me coloco sempre no lugar do jogador. Tem um lado melancólico, triste. Até o jogo acabar, você fica se perguntando se foi justo. Porque eu não cometo injustiça e nem sacanagem. Meus jogadores sabem disso – garantiu.
5) Fluminense 0 x 3 Grêmio – 20/02/2013 – Libertadores
– Aquela derrota foi horrorosa. Estávamos mandando no jogo. São as coisas do futebol… A bola parada, o gol contra do Bruno, o gol impedido do André Santos. Mesmo após o primeiro gol, eu tinha a convicção de que iríamos empatar e eles não fariam o segundo – ressaltou.
A venda de Wellington Nem para o Shaktar Donetsk (UCR) abriu espaço no time do Fluminense. Mesmo com o retorno após a Copa das Confederações, Rafael Sobis deve ser mantido entre os titulares. Diguinho avaliou a importância do camisa 23.
– É um jogador que toda equipe gostaria de ter. Finalizador nato. Ele sabe da responsabilidade de liderar o ataque, nós confiamos muito nele e sabemos que ele vai fazer essa função da melhor maneira possível – afirmou.
Atuando naRoma (ITA), Marquinho não escondeu a saudade do Fluminense. O apoiador esteve na sede do Tricolor na manhã de sábado para rever os amigos e revelou que deseja voltar ao clube onde viveu a melhor fase da carreira.
– É um objetivo, depois, mais para a frente. Se um dia o Fluminense tiver a vontade que eu jogue aqui, com certeza viria para cá. Por enquanto, porém, o pensamento é só na Europa mesmo. Eu sinto muita falta da torcida, pelo apoio, de estar dentro do estádio vendo aqueles mosaicos, aquela criatividade toda fora de campo para motivar a gente dentro dele. Isso, fora do Brasil, é difícil de se ver. Às vezes gritam, cantam bastante, mas como aqui é difícil de se ver. Igual à torcida do Fluminense, o que eles fizeram com a gente todos os anos que eu fiquei aqui, é realmente inesquecível – relembrou, saudoso, o jogador, tricampeão brasileiro em 2010.