Com a divulgação do doping de Michael, por conta do uso de cocaína, as discussões sobre como um clube de futebol pode ajudar na formação de um atleta entrou em voga. Para o diretor executivo do Fluminense, Rodrigo Caetano, o caso de Michael é especial, porque é raro.

– O que nós não podemos fazer é pegar o fato de um determinado clube isolado e transformar isso em regra. Se vermos como os clubes trabalham a parte social e o índice daqueles que acabam manifestando esse problema é muito pequeno. O ideal é que não tivéssemos nenhum caso, mas aí seria perfeição. Eu vejo como muito mais positivo (o apoio dos clubes) e esses casos são a minoria – disse.

O dirigente ressaltou que o clube vem fazendo de tudo para auxiliar o atleta, acreditando, também, que ele ainda pode dar retorna ao Tricolor, dada a pouca idade.

– Infelizmente é um caso que escapadaquilo que foi regra até hoje. E nós temos que trabalhar desta forma, de maneira diferente, inclusive fazendo o encaminhamento de quem tem a capacidade de ajuda-lo, até porque é um patrimônio do clube. Neste caso, não estamos fazendo nada além da nossa obrigação – concluiu.

Tendo vivido situação parecida com a que Michael, jovem atacante do Fluminense, passa neste momento, Paulo Cesar Caju, que fez história em todos os clubes do Rio, sobretudo no Tricolor, falou sobre a sua história com cocaína e alertou que o jogador do Flu precisa querer sair do problema, por mais que o clube ofereça ajuda.

– Quando eu senti que virei um mulambo, um vagabundo, eu tinha onde cair, onde morar, mas fazia de tudo para sustentar o meu vício. Eu estava caminhando para a morte. Tive poucos amigos, como o Claudio Adão e fiquei morando um ano na casa dele. Não dá pra você controlar a cabeça das pessoas, principalmente de um jovem de 20 anos. A maioria quer que você se dane. Não existe fórmula, o viciado, o dependente é que tem que querer – disse.

O Tricolor está bem próximo de dar mais um passo importantíssimo rumo ao NBB. Daqui a pouco, às 21h, no Ginásio Juquinha, no Norte Fluminense, o basquete verde, branco e grená encara o Macaé na final da Super Copa Brasil. O campeão se classifica ganha a chance de ir para um triangular, disputar uma vaga no Novo Basquete Brasil.

Natural de Minas Gerais e morando sozinho no Rio de Janeiro, onde vinha se destacando pelo Fluminense, clube que o revelou para o futebol, o atacante Michael, pego recentemente por doping, devido ao uso de cocaína, não deve deixar de receber salários pelo Tricolor, segundo o advogado do clube, Mario Bittencourt.

– O Flu pode deixar ele com parte dos vencimentos, pode pagar integral, isso passa pela decisão do clube. Pelo depoimento do Rodrigo Caetano (diretor-executivo), o atleta está totalmente resguardado. Se você tirar esse atleta do dia-a-dia do clube, você vai jogar ele de novo no problema – salientou.

Flagrado no exame antidoping por conta de uso de cocaína, o jovem atacante Michael do Fluminense continua recebendo apoio total do Tricolor. De acordo com o advogado do Time de Guerreiros, Mario Bittencourt, o Time de Guerreiros visa, acima de tudo, a recuperação do atleta como pessoa, para evitar uma marginalização do mesmo.

– Todos os comentários e todas as posições que o Flu tomou quando soube do caso (doping de Michael), não passando a mão na cabeça, explicando que vai interferir de maneira complicada na carreira dele, visam recuperar o jogador como ser humano. O esporte é feito para você tirar, dentre outras coisas, do caminho que ele estava antes do esporte – disse.

Acostumado a receber muitas homenagens das torcidas por conta dos gols importantes que marca com a camisa do Fluminense, neste domingo, Fred resolveu fazer diferente. Aproveitando a folga no dia das mães, ele aproveitou para homenagear quem lhe deu a luz, postando uma imagem antiga, no Twitter.

– Onde você estiver, não se esqueca de mim. Onde você estiver, não se esqueca que eu… que eu não consigo tirar você da minha vida #diadasmaes #valorizem.

Vale destacar que o camisa 9 do clube das Laranjeiras perdeu a mãe quando tinha apenas sete anos de idade.

Velho conhecido da torcida tricolor, que se destacou pela equipe em 2009 e em 2010, o atacante Alan mostrou, mais um vez, seu faro apurado de gol. Estufando as redes quatro vezes, ele ajudou o Red Bull Salzburg a bater o Magna pro 6 a 0.

– Quero dedicar não só a vitória como também os gols à minha mãe, Neide, e também à dona Joana. Minha mãe sempre esteve ao meu lado em momentos difíceis, sobretudo quando tive a lesão no joelho. A dona Joana, mãe do meu grande amigo Vinicius, me ajudou muito no período em que estive no Fluminense e sou muito grato a ela. Desejo muitas felicidades para elas neste Dia das Mães – afirmou.

Com este resultado, a equipe de Alan chega aos 70 pontos, na vice-liderança, seis a menos do que o Autria Viena.

O potencial do Fluminense em revelar jogadores sempre foi reconhecido no país. Agora, aos poucos, o mundo observa a grande força do Time de Guerreiros também nas categorias de base. Neste domingo, os jovens viajaram para mais uma viagem pela europa, onde disputarão torneios importantes. Para o gerente da base do Flu, Fernando Simone, esse tipo de intercâmbio ajuda bastante na formação dos atletas.

– Experiência. Para o jogador chegar lá em cima sabendo o que é o futebol mundial, o que vai encontrar lá fora, quais são os esquemas táticos praticados, conhecer outras culturas, outras pessoas, outro mundo. Para a formação do atleta, este tipo de viagem é muito importante. Estamos investindo muito dinheiro para dar essa formação melhor para os jogadores.

Os campeonatos estaduais têm perdido prestígio nos últimos tempos, sobretudo por conta do calendário, já que atrapalha a pré-temporada da maioria das equipes. No próximo ano, a situação deve se complicar ainda mais. Tendo Copa do Mundo para ser disputada e pouco planejamento dos dirigentes, para não interromper ou apertar ainda mais os jogos, a tendência é que o Carioca de 2014 seja iniciado na primeira semana de janeiro, conforme informação do jornalista da Rádio Tupi, Wagner Menezes.