Melhor jogador do Fluminense na derrota para a Portuguesa por 2 a 1, Rafael Sobis lamentou o resultado, mas não deixou de elogiar o time. Na opinião dele, não faltou luta.
– Infelizmente perdemos. Da forma que foi, temos de dar mérito pra o adversário, que teve a chance e fez um gol. Mas fomos competitivos. Não era o que queríamos, mas é assim que tem que ser. Para ganhar da gente tem que suar muito – disse.
O Tricolor foi melhor do que a Portuguesa, mas faltaram maior poder de conclusão e atenção na defesa. A Lusa criou pouco, mas conseguiu vencer o Fluminense por 2 a 1, gols de Souza e Diogo. Rafael Sobis, o melhor do tetracampeão brasileiro, descontou.
O Fluminense esteve melhor do que a Portuguesa no primeiro tempo. Preocupado em ter a posse de bola, o time de Abel Braga só atacava “na boa”. O adversário, retraído, esperava uma jogada rápida de contra-ataque, que raramente aconteceu.
Apesar de dominar o jogo, a equipe carioca criou pouco. Até contava com os avanços de Bruno pela direita, mas, como de costume, errou muitos passes e cruzamentos. No lado esquerdo, Carlinhos não teve o apoio de Biro-Biro. Embora mais participativa do que na partida anterior, o jovem não produziu tanto.
Mas aos 22 minutos, a Lusa, que não tinha dado um chute sequer, achou o gol com Souza. O veterano, ex-Flu, deu um drible seco em Diguinho. O camisa 8 escorregou, caiu no chão e viu o meia acertar um chute de rara felicidade. Pior para Berna. Morreu no canto do goleiro, sem culpa alguma.
Experiente, o Flu não se abateu com o gol. Manteve o estilo de jogo e quase empatou com Gum. Livre na área, cabeceou para fora. Minutos mais tarde, foi a vez de Glédson, da Portuguesa, sofrer.
os 37 minutos, p iluminado Rafael Sobis cobrou falta de longe. A bola, mais parecida com aquelas dentes de leite da nossa infância, desviou tanto que enganou o arqueiro do time lusitano. Era o empate.
A virada poderia ter ocorrido logo depois com o mesmo Sobis. Sozinho na área, cabeceou à esquerda. Em seguida, foi a vez da Portuguesa assustar, com chute rasteiro de Luís Ricardo. Berna torceu para a bola não entrar.
O jogo, que já não era bom no primeiro tempo, piorou muito no segundo. O Fluminense manteve a posse de bola, ficou com ela no campo da Portuguesa durante toda a etapa final, mas quem marcou foi o adversário.
Na única chance que teve no jogo, o time paulista marcou com Diogo, após falha de marcação da defesa tricolor e fim de papo no Canindé.
Os zagueiros do Fluminense nunca foram uma unanimidade entre a torcida e os especialistas de futebol. Tanto que, apesar da conquista de dois Brasileiros nos últimos anos, o setor defensivo do Time de Guerreiros, em função de suas peças individuais, gerava e ainda gera desconfiança. E a bola da vez às avessas é Leandro Euzébio. Não relacionado pelo terceiro jogo seguido, o jogador teria sido afastado pelo técnico Abel Braga por “deficiência técnica”, segundo o jornalista da Rádio Tupi, Wagner Menezes.
O tradicional Troféu Ramon Carranza poderia ter em sua próxima edição o Fluminense. O clube foi convidado para disputar o torneio, existente há 59 anos, em agosto. Entretanto, não poderá participar.
A diretoria tricolor teve de recusar o convite por falta de datas e, principalmente, porque a CBF não aceitou reprogramar as partidas.
– Fomos convidados para esse torneio de alto nível, que a gente já participou, e há anos não participamos, para jogar no mês de agosto. Teríamos que mexer em duas datas do calendário. O torneio se realizará em uma sexta e em um sábado. Com cota, com tudo pago, e logo depois começa a Copa do Brasil. Então nós não teríamos datas para remanejar esses jogos – lamentou o coordenador administrativo do Fluminense, Marcelo Penha.
O Fluminense disputou algumas edições do Ramon de Carranza, mas nunca conquistou o título. Os maiores vencedores são Atlético de Madrid e Cádiz, ambos da Espanha, com oito títulos cada. No Brasil, os maiores ganhadores são Palmeiras e Vasco, cada um com três títulos.
Na edição desta ano participarão o Cádiz (ESP), anfitrião do torneio, o Bétis (ESP), Tottenham (ING) e Ajax (HOL).
Impossibilitado de escalar vários jogadores, Abel Braga relacionou vários garotos para o jogo contra a Portuguesa. nesta quarta, no Canindé. A novidade é Gabriel, atacante da equipe juvenil do Fluminense.
Veja os atletas que ficarão no banco de reservas: Kléver, Elivélton, Monzón, Fábio, Eduardo, Gabriel e Denílson.
O Time de Guerreiros tem a chance de chegar a liderança do Brasileirão nesta quarta-feira, caso vença a Portuguesa, no Canindé. E o mistério envolvendo a escalação do Flu, coberto de desfalques, foi desfeito há pouco. Para buscar os três pontos, o treinador do Tricolor levará a campo a seguinte equipe: Berna, Bruno, Gum, Digão, Carlinhos, Edinho, Diguinho, Wágner, Rafael Sobis, Biro Biro e Samuel.
De acordo com a imprensa italiana, o Catania, modesto clube da região da Sicília, apresentou uma proposta oficial para adquirir os direitos econômicos de Monzón. Os valores não foram revelados. No entanto, conforma já divulgado, o Fluminense não pensa em se desfazer do lateral-esquerdo.
Na reserva do Tricolor, Monzón está emprestado pelo Lyon (FRA) até 31 de dezembro. Apesar de o Flu não concordar com a saída do lateral antes do fim do compromisso, uma cláusula no contrato faria com que o tetracampeão brasileiro o libere caso haja uma oferta que agrade ao clube francês.
O Fluminense se impôs mais uma vez num dos esportes de maior tradição dentro do clube. No último domingo, a equipe das Laranjeiras conquistou, pela nona vez seguida, a Taça Brasil da modalidade, na piscina do Clube Pinheiros. O triunfo ilustra a soberania da equipe nos últimos tempos dentro do esporte.
Vale lembrar que, nesta quarta-feira, quatro atletas da equipe verde, branca e grená seguiram para a Rússia, onde integrarão a seleção brasileira que disputa a Super Final da Liga Mundial.
