Página 17172

Entrevista na íntegra com superintendente geral do Tricolor

Em entrevista ao jornal “Lance”, Jackson Vasconcellos explicou como anda a saúde financeira do Fluminense. O superintendente geral do tetracampeão brasileiro falou sobre a relação com o presidente Peter Siemsen, Unimed, as penhoras, salários atrasados e muito mais:

Manda mais do que Peter Siemsen?
– Quem diz que mando mais do que ele está contrariando a natureza da função. Só posso ser mais do que o presidente se ele não tivesse o poder de me demitir. Se não fosse ele a razão de eu estar aqui. Ele me escolheu e estarei aqui enquanto ele quiser. Qual é a função do presidente? Administrar o clube. O que o Peter constituiu com a minha presença? Passei a ser o executivo dele. Executo as ordens que ele determina.

Como está o equilíbrio entre as despesas e as receitas do Fluminense?
Hoje o Fluminense tem uma despesa mensal de cerca de R$ 4 milhões. Parte das receitas estão penhoradas e vivemos um período duro em termos de bilheteria. A diferença entre elas está muito próxima. Mas quando você vê os números de 2011, 2012, percebe que essa distância vem sendo reduzida. Só não conseguimos fazer isso neste ano por causa da Receita Federal.

No início deste ano houve uma carta da oposição criticando os salários dos executivos do clube. Os valores procedem?
Em primeiro lugar, aquela carta é política. Ela errou em todos os números que apresentou. Alguns contratos são preservados, outros não. O que tenho a dizer é o seguinte: eu ganho bem, mas nem perto daquilo que disseram. O que é ganhar bem? Sou muito bem remunerado para a função que exerço e estou satisfeito.

O que comentar sobre o atraso dos salários dos funcionários?
A inconstância financeira de uma instituição como um clube de futebol faz com que você às vezes viva momentos dramáticos de falta de pagamento. Separamos a folha de pagamento e priorizamos quem precisa de dinheiro para vir trabalhar. Isso não é demagogia. Ninguém pode esquecer que o Fluminense, recentemente, muito antes da atual gestão, teve um período de três meses de atraso. Havia dias em que o clube não tinha luz. Esse pagamento dos salários é prioridade, assim que as penhoras forem resolvidas.

Parte dessas penhoras foi em cima das cotas de televisão?
A questão dos direitos de TV é outra discussão importante. Hoje as decisões de investimento no futebol são feitas pelo tamanho da torcida. Isso é algo um pouco inócuo. Você pode ter a maior torcida do mundo e não ter exposição, não disputar os campeonatos relevantes. O Fluminense ganhou dois Brasileiros nos últimos anos. Tem que haver um balanço nessa composição.

Como não perder a cabeça diante de tantas dívidas milionárias?
Se lá atrás tivessem pago os impostos correntes, os valores hoje seriam menores e não viveríamos este problema. Poderíamos estar nadando de braçada e investindo. Muitos falam em irresponsabilidade, sonegação. Seja lá o que for, a verdade é que fizeram a opção de não pagar. A opção do Fluminense hoje é pagar. Independentemente de problemas com receitas, esta é a decisão do Peter Siemsen. Nós temos de reduzir o passivo do Fluminense.

Como se dá a relação com a Unimed-Rio? Quanto o Flu recebe?
É preciso entender o processo todo. A Unimed chegou quando o Fluminense estava na Terceira Divisão. Naquela época, ninguém queria investir no clube. Aí um torcedor, o Celso Barros, decidiu entrar e ajudar, porque o Flu não tinha dinheiro para contratar. A Unimed entra nos direitos econômicos de alguns atletas, por meio da Unimed Participações. Esses números são exclusivos dela. Trata-se de uma patrocinadora que ajuda nas decisões. Como em qualquer negócio, há sigilo de certos números, por questão da concorrência. A redução ou aumento dos investimentos da Unimed é uma decisão da patrocinadora. O Fluminense não pode ser completamente dependente da Unimed como era.

Quanto o Flu conseguiria pagar por mês para quitar as dívidas?
O raciocínio é inverso: quanto devo e quanto o governo está disposto a receber. Estamos trabalhando com a seguinte situação: se nós conseguirmos 50% das receitas para pagamento de dívida, nós sobrevivemos com 50%. Tenho de sobreviver assim.

A atual gestão do Fluminense poderia capitanear um processo de reformulação do futebol nacional?
Vou citar uma frase do presidente: “Estamos sem tempo hoje para cuidar do tema”. Tamanhos são os nossos problemas, que se começarmos a lidar com outras áreas podemos sucumbir. O Fluminense toma rigorosamente todo o nosso tempo.

Em dia de protestos, “manifestante” pede volta de Conca

A segunda-feira foi marcada por mais um dia de protestos no Brasil e em várias partes do mundo. Entretanto, nem todos levam a sério as reivindicações como redução da passagem de ônibus, explicações sobre gastos com a Copa e melhorias na saúde, transporte, segurança e etc. Durante a passeata no Rio de Janeiro, torcedores levaram cartazes pedindo a saída de Hulk do time de Luiz Felipe Scolari e outro, tricolor, o retorno de Darío Conca, no Guanghzou Evergrande, da China:

Companheiro de Altair no Flu, Jair Marinho revela drama do colega

Altair (à esquerda) e Jair Marinho (à direita), amigos desde a época de Flu

Colega de Altair nos tempos gloriosos do Fluminense, Jair Marinho explicou que o ex-lateral-esquerdo já apresenta sinais do Mal de Alzheimer há dois anos. Apesar dos lapsos de memória, Altair lembra com riqueza de detalhes a época em que jogava pelo clube das três cores.

– Ele lembra daquela época com detalhes, mas esquece de situações recentes, como o que lhe aconteceu enquanto esteve perdido em Brasília. Quando nos encontramos falamos muito de futebol.

O ex-jogador se locomove sozinho durante o dia. O perigo é quando a noite chega:

– Como ele é muito conhecido, não tem problema. E se for durante o dia, não se perde. Só à noite é que ele se desorienta. Sempre que posso o levo para ver jogos. Comigo ele não se perde, porque tomo conta. Se estiver bem, talvez o leve ao Maracanã na próxima quinta-feira para ver Espanha e Taiti.

Bem como Altair, Jair Marinho está entre os grandes laterais da história do Fluminense. Bicampeão mundial com a seleção em 1962, Jair vestiu a camisa grená, verde e branca por quase 10 anos e disputou 284 partidas.

Vídeo – Galvão Bueno “narra” manifestação

No protesto que aconteceu na segunda-feira no centro do Rio de Janeiro, um manifestante pegou “de primeira” uma das bombas de efeito moral lançadas pela polícia e chutou-a. Na rapidez da internet, e em clima de Copa de Confederações, um internauta não perdoou e fez o mash-up abaixo – acrescentando a narração de Galvão Bueno:

Serviço de ingressos da Fifa é pior que de muitos clubes brasileiros

O serviço insuficiente de venda de ingressos da Fifa para a Copa das Confederações tem desagradado muitos torcedores. Longas filas, bilhetes caros e falta de informação irritam os brasileiros. De acordo com o site Lancenet, a comercialização feita pela entidade máxima do futebol mundial é pior do que muitos clubes.

Quem compra ingresso para jogos da Copa das Confederações pela internet tem dificuldades, pois os torcedores precisam ir pessoalmente retirar os bilhetes em pontos específicos. A checagem das informações é demorada. Em muitos clubes, como o Fluminense, o serviço é bem diferente.

Veja abaixo como as principais agremiações brasileiras trabalham a questão:

 

Sofrendo de Mal de Alzheimer, Altair será ajudado pelo Flu

Altair, um dos monstros da história tricolor

O Fluminense se comprometeu a oferecer auxílio ao ex-lateral do clube, Altair. Aos 75 anos, o bicampeão mundial com a seleção brasileira sofre de Mal de Alzheimer e havia desaparecido do hotel onde estava hospedado em Brasília e foi encontrado por equipes de reportagem vagando pelas ruas. Ele estava na capital federal para receber homenagens e dizia que procurava jogadores do Flu de sua época como o goleiro Castilho, morto em 1987.

O ex-craque já está em casa, em São Gonçalo, município da região metropolitana do Rio de Janeiro, onde é atendido por uma cuidadora. Além do clube, torcida também se mobiliza com a criação do Projeto “Tricolor Solidário”, que visa arrecadar fundos para os tratamentos.

Altair Gomes de Figueiredo jogou por 14 anos no Fluminense e é o quarto atleta da história com mais partidas pelo clube: 551. Pelo time do coração, foi bicampeão do Torneio Rio-São Paulo (1957 e 1960) e três vezes campeão carioca: 1959, 1964 e 1969.

Dirigente rebate acusação da oposição do Fluminense

Jackson Vasconcellos critica carta da oposição

Uma carta da oposição à gestão Peter Siemsen publicou uma carta criticando os salários pagos aos executivos do clube. Os valores, no entanto, não correspondem com a realidade, segundo Jackson Vasconcellos.

– Em primeiro lugar, aquela carta é política. Ela errou em todos os números que apresentou. Alguns contratos são preservados, outros não. O que tenho a dizer é o seguinte: eu ganho bem, mas nem perto daquilo que disseram. O que é ganhar bem? Sou muito bem remunerado para a função que exerço e estou satisfeito.

Caixa engaveta projeto da nova Timemania

O novo projeto da Timemania foi engavetado pela Caixa Econômica Federal, responsável por todas as loterias federais do país. O departamento de loteria havia destacado uma equipe para fazer estudo para uma reformulação completa no produto.

Estavam previstos até a mudança do nome do valor das apostas. No entanto, a diretoria decidiu aguardar o desfecho do Proforte, o projeto fiscal que possui dois capítulos ligados a loterias, e de um outro projeto que se discute na Comissão de Desporto e Turismo para poder fechar o novo formato

Walter Roese está na expectativa por acerto com o Fluminense

Walter Roese está próximo de acerto com o Fluminense

Vice-campeão da Copa América pela seleção brasileira sub-18, em 2010, Walter Roese ainda não é oficialmente treinador do time de basquete do Fluminense. No entanto, o profissional admitiu que as conversas têm evoluído.

– Ainda não fechei, mas temos interesse. São pessoas sérias no Fluminense, um clube de tradição. Mas ainda estamos conversando sobre o contrato. Existe o meu interesse e o das pessoas responsáveis pelo clube. Agora é esperar. Acho que em breve teremos um desfecho da negociação – frisou Roese.

Além do técnico, o Fluminense trabalha nos bastidores para a formação do grupo que disputará o Novo Basquete Brasil. Recentemente, o ala Leandrinho, do Washington Wizards, da NBA, e que atuou no Flamengo durante o locaute da liga americana, teve uma reunião com diretores do tricolor.

Outro que teve seu nome especulado foi o ala Guilherme Giovannoni, do Brasília. Ele, porém, negou qualquer conversa e disse que está focado apenas no time candango.