A relação entre a torcida do Fluminense e o Maracanã ultrapassa décadas. Deco sabe disso e sonha, inclusive, com o título brasileiro conquistado no estádio mais famoso do mundo.
– Seria fantástico. A torcida do Fluminense, e isso eu senti desde que cheguei aqui, não teve um lugar em que se identifica desde que o Maracanã foi fechado. De certa forma, a gente não pôde ver a real torcida tricolor. Mesmo nos momentos importantes e difíceis no Engenhão, ela compareceu, mas no Maraca era diferente. Até pelo local, que ajuda muito – explicou.
Como já é sabido, o novo terceiro uniforme do Fluminense, a ser lançado em agosto, será predominantemente laranja. De acordo com o site da revista “Placar”, a camisa e o short terão as cores laranja, ao contrário dos meiões. Eles devem ser verdes, segundo a publicação.
O meia Deco admitiu pela primeira vez que a atual temporada é sua última pelo Fluminense. De currículo invejável, o veterano espera conquistar seu quarto título com a camisa tricolor e fechar com chave de ouro sua era no clube carioca.
– A ideia era aproveitar esse tempo parado sem jogar e competir para zerar tudo e fazer um bom trabalho de fortalecimento. Coisas que você não consegue fazer com a competição acontecendo. Espero poder voltar bem e de certa forma acabar uma história que foi bonita até agora independentemente de momentos bons e ruins. Tem tudo para o Fluminense conseguir este feito histórico – disse o apoiador.
Adversário do Fluminense em amistoso neste sábado, o Orlando City (EUA) tem como seu principal investir um brasileiro e carioca. O empresário Flávio Augusto da Silva deixou o Brasil de olho no emergente mercado futebolístico norte-americano.
– Mais de 24 milhões de crianças praticam o futebol nos Estados Unidos, o que coloca o esporte como mais praticado na América, o que é ótimo. Quando me dei conta desse número, que quase ninguém conhece, fiquei muito impressionado – disse.
Flávio ganhou muito dinheiro com a criação de uma escola de inglês no Rio de Janeiro quando jovem. A experiência no futebol começou com o Orlando City. A meta é chegar à primeira divisão do país daqui a dois anos.
– Nosso plano ideal é estrear em 2015. Para esse dia, esperamos uma grande festa. Uma grande estrela brasileira, internacionalmente conhecida, jogando no time. Fazendo esse “link” com o Brasil. Um país que, na Flórida, é responsável por 70% de tudo que se compra nos “shoppings centers” e 40% dos imóveis – afirma.
A grande estrela brasileira, conforme confessou o treinador do Orlando, pode ser Kaká, do Real Madrid (ESP).
O Orlando City (EUA) disputa a segunda divisão do futebol norte-americano, mas sonha alto. Para voltar à elite com força, sonha em contratar ninguém menos do que Kaká, do Real Madrid (ESP). O contrato do brasileiro com o clube merengue termina em meados de 2015.
– Se conseguirmos chegar na MLS (primeira divisão dos EUA) em 2015 iríamos adorar ter o Kaká para jogarmos conosco. Você não precisa ser nenhum Einstein para descobrir que o contrato dele acaba na mesma época que vamos tentar entrar na MLS – afirmou o técnico do Orlando, Adrian Heath à WFTV9 na Flórida.
O Fluminense disputa amistoso com o Orlando City neste sábado, às 20h30 (de Brasília), na Flórida. Curiosamente, o atual campeão brasileiro também já teve seu nome ligado à possível negociação para repatriar Kaká.
O Estádio Citrus Bowl, palco de Fluminense x Orlando City (EUA), nesta noite de sábado, tem capacidade para mais de 65 mil espectadores. Entretanto, não estará lotado. Apenas alguns setores da parte interior do local estarão abertos.
Cerca de 15 mil bilhetes foram comercializados antecipadamente. O Citrus Bowl, originalmente, serve para a prática de futebol americano.
O resultado do julgamento por uso de substância dopante ainda chateia o meia Deco. Embora liberado para exercer a profissão, o luso-brasileiro foi suspenso por 30 dias, já cumpridos.
– Assim… O julgamento tinha dois objetivos para mim. O primeiro era provar minha inocência. Independentemente de punição e prazos, não fiz nada de errado. Isso por si só já é motivo de frustração. Você está com a consciência tranquila e sendo julgado por uma coisa injusta. Não posso entrar em uma discussão sobre o doping e seus conceitos, apesar de discordar por julgar que deveria ser mais individualizado. O segundo objetivo era poder estar livre para jogar. Mas aí volto ao anterior. Tinha um objetivo no Fluminense esse ano que era jogar mais um ano para buscar a Libertadores. Era um sonho nosso. O que aconteceu com o doping me tirou essa possibilidade. O que tinha de prejudicar em termos de clube e de imagem foi prejudicado, por mais que no fim eu fosse absolvido. Então de certa forma um objetivo foi concluído. Mas não posso estar feliz por ter pego um ou 30 dias por algo que não tenho culpa. Posso ter culpa de acreditar na farmácia, de não ter me informado melhor como funciona esse tipo de farmácia… Mas o doping é uma coisa forte. Quando se ouve essa palavra logo vem na cabeça algo para melhorar a performance ou drogas… Nunca tinha passado por isso algo tão forte com a minha imagem. Óbvio que a gente fica triste por um lado, mas contente por outro – lamentou o veterano.
Suspenso preventivamente por uso de cocaína, Michael viajou com a delegação do Fluminense para os Estados Unidos. Participou de todos os treinos, mas está fora do amistoso contra o Orlando City, neste sábado, às 20h30, no Estádio Citrus Bowl.
A diretoria, por precaução, decidiu não relacionar o jovem para a partida amigável. Michael também não jogou contra o sub-23 do Orlando City, mas enfrentou o Fort Lauderdale Strickers e o Cruzeiro.
No último dia 9 de junho, o Time de Guerreiros conseguiu uma grande vitória sobre o Goiás, de virada, por 2 a 1. O feito ficou marcado, principalmente, porque a equipe das Laranjeiras atuou com um a menos por conta da expulsão de Rhayner. O jogador, que foi com muita vontade tentar tirar uma bola do goleiro adversário, acabou acertando um carrinho violento no arqueiro.
Pela expulsão, o jogador foi enquadrado por “praticar jogada violenta”, no artigo, 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e pode ser punido por até seis jogos. Ele será julgado na sexta-feira.
Fã declarado do trabalho desempenhado pelas categorias de base do Fluminense, o meia Deco enalteceu a maneira como o clube fez utilizando suas joias. De acordo com ele, um dos segredos é a interação grande dos mais jovens com os profissionais.
─ O Fluminense conseguiu entender que a base é a maior riqueza do clube. O Fluminense já é um dos clubes com as melhores categorias de base do Brasil e quanto mais organizado for, mais jogadores de qualidade vão sair, mais atletas serão inseridos no time principal. Eu fico feliz pela facilidade do jogador subir hoje. A integração com os jogadores do profissional é muito melhor e facilita tudo ─ destacou.