O diretor-executivo de futebol do Fluminense, Rodrigo Caetano, ressaltou o projeto de internacionalização da marca do clube em palestra nos Estados Unidos. Mas o aspecto técnico não foi deixado de lado.
– Esperamos que este período somado com as duas semanas que restam antes de retomada da temporada no Brasil, nos dê a reserva fisíca e técnica para encarar o segundo semestre que será intenso – resumiu.
O vice-presidente de futebol do Fluminense, Sandro Lima, comentou sobre o período de treinos do time nos Estados Unidos. O dirigente mostrou-se satisfeito com a repercussão da presença do tetracampeão brasileiro no país dos yankees.
– Com certeza a estadia foi muito proveitosa. Vimos cartazes espalhados pela cidade com a divulgação do jogo, os americanos indo aos treinos do time prestigiando nossa equipe. Com certeza estamos saindo daqui com o dever cumprido – afirmou.
O meia Raphael Augusto chegou à Varsóvia na última sexta-feira para realização de exames médicos e assinatura de contrato com o Légia (POL). O jogador do Fluminense foi emprestado para a equipe europeia, que possui parceria com o Tricolor.
Em entrevista ao site oficial do Légia Varsóvia, o jornalista brasileiro Gustavo Hoffman, dos canais ESPN, falou sobre Raphael.
– É um jogador versátil. Ela se sente melhor como meia-atacante, atrás dos jogadores mais ofensivas. Como todo brasileiro possui boa técnica.. Talvez seja difícil atingir o nível de um Neymar ou Kaká, mas será útil a um clube como o Légia – disse o jornalista.
Aos 22 anos, Raphael Augusto jogava pelo D.C United (EUA). Antes, passou por América-RN e Duque de Caxias.
Durante a comemoração de um dos gols da seleção brasileira, Fred fez um formato de coração e dedicou à uma pessoa. Ele não quis revelar o nome, mas para a tristeza das “Fredetes”, o jogador do Fluminense está comprometido.
– É, fiz aquele coração porque realmente tem dono. Existe uma pessoa especial. Esteve no estádio com a minha família. Mas está tranquilo – disse o atacante, um tanto constrangido
O Engenhão completa neste domingo 90 dias de sua interdição sem qualquer obra ter sido iniciada para reparo da cobertura. A Prefeitura decretou em 10 de junho o início imediato da reforma. Nada foi feito até o momento.
A expectativa é que durante esta semana representantes dos consórcios Engenhão e Racional Delta Recoma entrem no estádio para começar os trabalhos. A previsão para a reabertura do João Havelange é de, no mínimo, um ano e meio.
Pouco mais de 11 mil pessoas estiveram no Citrus Bowl e viram sete gols no amistoso entre Fluminense 4 x 3 Orlando City. Mas apesar do público, o que mais chamou a atenção foi a alegria dos torcedores da equipe norte-americana. Fizeram uma grande pressão que ninguém do Tricolor esperava. Justifica-se: o líder da organizada do City é um argentino.
Rodrigo Jesus é natural de Buenos Aires e mora em Orlando há seis anos. Montou a organizada Iron Lio Firm para matar a saudade do futebol. Ao lado dos outros integrantes, ficaram atrás do gol e fizeram muito barulho. Apaixonado pelo River Plate, nem se incomodou tanto com a vitória tricolor.
– Aquilo foi fantástico. Aliás, agradece ao pessoal lá no vestiário por aquele dia. Foi fantástico – disse Rodrigo, aos risos, recordando-se da eliminação do Boca Juniors (ARG) na para o Fluminense na Libertadores de 2008.
Abel Braga mostrou-se surpreso com a festa da torcida do Orlando. Ele disse não ter entendido quando viu a pressão atrás do gol.
– E não foi só lá não! Atrás do meu banco também fizeram muito barulho. Um apoio fantástico. Até quando estávamos vencendo por 4 a 1 eles não pararam – disse.
Desacostumado a atuar em gramado sintético, o Fluminense teve dificuldades para derrotar o Orlando City por 4 a 3. Abel Braga explicou a dificuldade de jogar num campo em que o time não está habituado.
– Sabe o que acontece? Como a bola fica muito mais rápida que o gramado normal, que a gente joga, treina a vida toda, ela vem muito rápida. Ao invés de um, tem de dar sempre dois toques na bola para dominar. O time deles tentou pressionar. Mas nos adaptamos muito bem. O que erramos no primeiro tempo foi o último passe aqui. Jogando fora de casa, demos contra-ataques desnecessários para os caras. Mas o último passe tem a ver com o gramado, o hábito que não temos – argumentou.
A atuação de Fred diante da Itália foi comentada por Abel Braga nos Estados Unidos. O treinador do Fluminense não se surpreendeu com a performance do goleador, mas reclamou de certo individualismo na seleção.
– Gostei muito. Está sempre presente, inclusive caindo pelo lado do campo. Nos jogos anteriores, se tivessem passado a bola para ele teria feito mais gols. Mas está de bom tamanho. Ele é o cara que na hora que mais precisa. Foi uma vitória que moralizou. Muito importante para nós, seleção brasileira e para ele – comentou Abelão.