Treinador do Fluminense em 2010, Muricy Ramalho está sem clube. Foi demitido do Santos por telefone e reclamou da forma como foi tratado pela diretoria do Peixe.
– Faltou experiência a eles (dirigentes do Santos). Não me despedi das pessoas, da comissão técnica e dos funcionários. Estou no futebol há muitos anos e a gente sabe que despedir pessoalmente assim é importante – afirmou à Bandsports.
Em entrevista à imprensa na saída do Aeroporto Tom Jobim, no Rio, Carlinhos manifestou sua opinião sobre o período de treinos e jogos nos Estados Unidos. O lateral-esquerdo falou também sobre os dois dias de folga que o elenco terá. O grupo volta aos trabalhos na quinta.
– O tempo da parada foi bom para alguns jogadores que estavam machucados e estão voltando, e para outros que precisam adquirir ritmo. Foi uma viagem muito bem feita, concluída com os objetivos de clube. Acho que esses dois dias vão ser importantes – resumiu.
O lateral Bruno tem sofrido muitas críticas desde que chegou ao Fluminense no ano passado. Mas o jogador não se vê tão mal como vários torcedores observam.
– Estou tranquilo.O que tenho de fazer é trabalhar firme. Os números dizem o que a gente vem conquistando. Estou feliz de estar aqui. Dentro de campo represento muito bem o Fluminense, com garra, luta e isso que importa. Críticas sempre terão em qualquer lugar. Tenho é de estar preparado para ajudar ao Fluminense – defendeu-se o camisa 2.
O presidente da CBF e do Comitê Organizador do Mundial de 2014, José Maria Marin, se apropriou de um terreno público em São Paulo. O valor do espaço é de cerca de R$ 2,8 milhões.
No local, pertencente à Marin, existe uma concessionária de aluguel de carros do grupo Caoa, que fica lado de uma praça na região do bairro Jardim América, Zona sul da capital paulista. Uma árvore foi derrubada para a construção de uma cerca baixa, unindo o espaço público à sua propriedade privada.
Marin disse que a responsável pela colocação da grade é o Caoa. A concessionária, por sua vez, afirma que o objetivo da cerca é a proteção da praça. Como dono, o dirigente é o responsável legal pela obra. O cartola da CBF visitou o local após a colocação da grade e aprovou a obra.
Não há nenhuma divisória entre o terreno de José Maria Marin e a praça. Pelo contrário, o gramado termina na exposição de carros, formando um conjunto em apenas uma construção.
Após enfrentar cinco times de nível médio, o Fluminense terá uma sequência complicada no Brasileiro. Botafogo, Internacional, Vasco, Grêmio e Cruzeiro são os adversários. Rafael Sobis mostra preocupação com o calendário apertado.
– A sequência é dura. O campeonato todo é difícil, pouco tempo para descansar. Acho que em função dessa parada o calendário fica apertado. Agora é usar bem esses dias para tratar a parte física para a gente poder suportar até o fim – disse.
O superintendente geral do Fluminense, Jackson Vasconcellos, fez rasgados elogios ao projeto do sócio-futebol lançado pela gestão Peter Siemsen. O dirigente explicou que o direito a voto nas eleições era uma exigência do presidente.
– O sócio-futebol é a cara do Peter. Ele foi taxativo e disse que o projeto não valeria a pena sem o voto. A oposição disse que o objetivo era se perpetuar no poder. Na mesma hora ele colocou um prazo que o novo sócio não participaria do próximo pleito. Quem elege não é mais o cara da piscina, mas o torcedor. É um instituto de cidadania tricolor – declarou.
A qualidade dos norte-americanos, adversários do Fluminense em jogos-treinos e amistosos, foi deixada de lado por Rafael Sobis. No desembarque dos atletas nesta segunda, preferiu elogiar o planejamento para o time voltar bem no Brasileiro.
– Foi ótimo, bastante proveitoso. Em relação a parte técnica, nem digo pelos adversários, foi mais para que a gente mantivesse o ritmo.
Primeiro jogador do Fluminense a desembarcar no Rio de Janeiro, Edinho se mostrou satisfeito com o período de treinos e jogos nos Estados Unidos. O volante conseguiu aproveitar ao máximo a excursão.
– Valeu, foi boa. A marca Fluminense foi expandida, aproveitamos ao máximo. Ficamos um período juntos, fizemos treinos bons e alguns testes legais. Foi bastante produtivo – afirmou.
O primeiro semestre ruim do Fluminense, atrelado a falta de identidade da torcida com um estádio impediram um avanço do projeto “Sócio-Futebol”. Mas segundo o gerente de Arenas do clube, Carlos Eduardo Moura, o balanço é positivo e tende a melhorar.
– O Fluminense tem cerca de 17 mil sócios com acesso ao estádio, e isso corresponde a mais da metade de clubes como Inter e Coritiba, que alcançaram em média 30 mil sócios em três anos e ambos possuem estádio próprio. Acredito que o programa é um sucesso e deve melhorar assim que definirmos um local para jogar – explicou Cadu.
