Apenas os torcedores do Fluminense usarão o capacete de guerreiro medieval. Mas existe a expectativa de que pelo menos um integrante do clube vista o elmo tricolor. Os idealizadores do projeto pensam em enviar unidades para o clube e, assim, a repercussão aumente.
Entre os personagens mais requisitados estão o atacante Fred, técnico Abel Braga, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, e o da Unimed, Celso Barros.
O Campeonato Brasileiro inicia neste fim de semana. Na briga pelo penta, o Fluminense estreia contra o Atlético-PR em Macaé. Perguntado sobre o assunto, o técnico Abel Braga deixou claro que só respira a Libertadores.
– O Fluminense vai entrar na competição mais importante do país com o intuito de fazer uma grande campanha. Isso significa estar entre os classificados para a Libertadores e brigar pelo título. Sabemos que teremos também uma Copa do Brasil. Mas não dá, neste momento, antes do jogo, desfocar minha equipe e falar de campeonato brasileiro. Os jogadores já sabem o time que começa contra o Atlético-PR. É raro o Fluminense não chegar bem nas últimas competições. Foi assim nos últimos três anos e neste não será diferente – afirmou.
Abel já informou que o Tricolor enfrentará o Atlético com uma equipe totalmente reserva no Moacyrzão, já que o duelo de volta com o Olimpia, pelas quartas de final da Libertadores, acontecerá na próxima quarta-feira, em Assunção.
Se falta um futebol mais vistoso ao Tricolor, sobra consistência e consciência. A análise é do treinador do Fluminense, Abel Braga, prevendo uma partida difícil, perigosa, mas da maneira que o Time de Guerreiros se acostumou a jogar.
– Aquele sofrimento dos 15 minutos finais, que vivemos em alguns jogos do Campeonato Brasileiro, não tem acontecido. Mas não temos jogado com tanto brilhantismo como no ano passado. Acho que hoje somos uma equipe mais consciente. É um tipo de jogo que o Fluminense gosta, vamos encarar com toda seriedade e confiança – disse o técnico Abel Braga.
Na guerra, todos devem estar preparados. Por isso, a torcida do Fluminense confeccionou dois mil elmos feitos de papel, similares a capacetes utilizados pelos soldados medievais. Os apetrechos serão distribuídos para os tricolores nesta quarta-feira, em São Januário.
– Nós somos guerreiros! Queremos todos os torcedores a favor do Fluminense. As expectativas são enormes. Vamos ter de saber dosar, porque haverá muitos tricolores voando em cima disso. São dez pacotes com 200 unidades cada. Serão 30 capacetes para as crianças, que entrarão no campo assim. Já ficou acertado com o clube. Teremos mais ou menos dez pessoas – contou Gustavo Gigio, tricolor, designer e criador do projeto.
A semente da ideia foi plantada com os resultados do Flu em 2009, mas a inspiração veio de fato na visita à cidade de Óbidos, em Portugal, famosa pela arquitetura medieval.
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A votação do renomeação da estação Largo do Machado para “Fluminense: Largo do Machado”, foi adiada nesta terça-feira. O projeto de lei, da deputada Clarissa Garotinho, foi remanejado para outro dia, porque, segundo o deputado estadual André Correa, não deixava claro em que linha a alteração do nome se daria.
Com isso, o projeto deverá ser votado finalmente somente na próxima semana.
Responsável pela principal polêmica de terça-feira, por conta das fortes declarações minizando o Fluminense e a luta pelos direitos que o clube mantém junto à federação, o presidente da Ferj, Rubens Lopes, foi rebatido pelo vice do Tricolor, Sandro Lima.
– É lamentável um presidente de federação se posicionar assim. Eu, o Rodrigo Caetano e o Marcelo Penha comparecemos ao evento, como sempre fizemos, para parabenizar o Botafogo, campeão legítimo da competição. E temos que ouvir que o Fluminense não prestigiou o Carioca. Eu mesmo estive com o Rubinho na casa do prefeito de Volta Redonda após a interdição do Engenhão. Ali foi decidido que a cidade seria a casa do futebol carioca temporariamente. Como desprestigiamos o Carioca? Enfrentamos o Grêmio numa quarta-feira, em Porto Alegre, um jogo difícil, e no domingo seguinte enfrentamos o Flamengo com o time titular e perdemos. Depois teve o jogo contra o Resende, no qual perdemos dois jogadores por causa de escorregões, uma vez que o gramado não era ideal: Fred e Valencia – frisou Sandrão.
Profundo conhecedor do Olimpia, o repórter do jornal paraguaio ABC Color, Silverio Rojas, revelou a forma como o time deverá encarar o Tricolor das Laranjeiras em São Januário. Segundo ele, a tendência é que os visitantes esperem por erros do Fluminense, baseando seu jogo no contra-ataque.
– Nesse jogo, o Olimpia vai esperar. A grande preocupação é o Fred, além dos meias ofensivos. Vão tentar usar o contragolpe para fazer seu gol. Vão jogar com uma linha de cinco atrás, mais três volantes, e o Salgueiro e o Bareiro na frente – disse o jornalista.
Desaparecido desde a última quinta-feira, Gabriel Costa, volante de 18 anos que atuava nas categorias de base do Fluminense, continua sem paradeiro definido. Sua mãe, Simone Oliveira, alega que, apesar do clube dizer que vem apoiando, nenhum suporte tem sido dado pelo Tricolor das Laranjeira.
– Não tem novidade nenhuma. A polícia continua procurando. Está todo mundo falando da história na imprensa, leio o Fluminense falar que está me apoiando, mas não estou vendo nada disso. Suporte de que estão me dando? A única pessoa que falou comigo foi um dirigente, que não lembro o nome, e disse apenas que está aguardando novidades – disse Simone.
Desesperada, a mãe do jovem passou esta terça-feira a procura de mais informações sobre o filho, lamentando a falta de novidades.
