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Sandrão: “Carioca é ruim e quem fala o contrário está mentindo”

Sandro Lima rebate declarações de Rubens Lopes

Após os ataques de Rubens Lopes, o Fluminense, por intermédio de seu vice-presidente de futebol, se pronunciou. Sandro Lima rebateu as declarações ofensivas do dirigente máximo da Federação de Futebol do Rio e detonou a fórmula de disputa do Estadual.

– Lamentavelmente, o presidente da Ferj se pronunciou desse jeito. Como ele pode dizer que não prestigiamos o campeonato se escalamos os titulares no clássico contra o Flamengo, depois de enfrentarmos o Grêmio em Porto Alegre? Se jogamos no escuro contra o Bangu, já que Moça Bonita, apesar do bom gramado, não possui iluminação para receber jogos à noite? O Carioca é muito importante para nós, mas o que repudiamos é a fórmula atual. A competição é ruim e quem falar o contrário estará mentindo – criticou Sandrão.

Ex-médico do Flu assume coordenação de saúde da Copa do Mundo

Torcedor tricolor, Simoni teve algumas passagens pelo Fluminense

Nomeado pelo Comitê Organizador Local e pela Fifa, Michael Simoni, ex-vice-presidente médico do Fluminense, assumiu a Coordenação de Saúde da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, na sede Rio. A informação é do colunista do jornal “O Globo”, Renato Maurício Prado.

Faixa símbolo volta com aditivo. Confira

A faixa símbolo da luta contra o rebaixamento está de volta aos estádios. Ela foi vista nas Laranjeiras na última terça-feira e, desta vez, com um aditivo. Veja:

 

Nova acústica do Maracanã empolga treinador do Fluminense

Maracanã ainda está indisponível para os clubes

Ainda sem poder contar com o Maracanã, Fluminense e Flamengo atuam em campos emprestados. Abel Braga lamenta a situação dos clubes, mas já vislumbra o seu tricolor atuando no outrora maior do mundo, totalmente reformulado.

– Para Flamengo e Fluminense faz falta de maneira absurda. Sempre foi o palco de grnades jogos e, principalmente, a casa de Fluminense e Flamengo. O fator casa agora predomina, pelo que soube. Essa largura do campo, padrão Fifa, porém, privilegia quem defende, mas ao mesmo tempo me falaram que o eco que vem das cadeiras é sensacional. Então, isso passa a ser algo positivo – opinou Abel.

De acordo com engenheiros que trabalharam nas obras do Maracanã, foram feitos testes para que a acústica do estádio melhore, possibilitando que o som chegue com mais clareza aos ouvidos da plateia presente.

“Vou ficar marcado na história do Fluminense”, diz zagueiro

Em 2010, Leandro Euzébio vibra com a torcida no Engenhão

Bicampeão brasileiro e campeão carioca, Leandro Euzébio é um dos jogadores mais vitoriosos do elenco. Neste ano, mais quatro títulos poderão ser conquistados e, assim, gravar de vez seu nome na rica história tricolor.

– Tudo o que passei aqui muitos não passaram. Ser campeão brasileiro duas vezes é uma coisa gratificante. Para mim, não só pelos títulos mas por tudo que fiz no Fluminense vou ficar marcado. Fiz o primeiro gol do Fluminense em Brasileiro, gol que deu a liderança. Isso só tem a engrandecer. Esse clube é muito importante na minha vida. Só agradeço a diretoria e vou brigar por essa Libertadores para poder entrar em mais uma história pelo Fluminense – declarou o camisa 4.

Abel critica Libertadores: “Não vejo evolução”

Técnico lamenta condições que torneio é disputado

Quando a Copa Libertadores não era transmitida para o Brasil, choviam reclamação de jogadores quanto à violência dos adversários sul-americanos, torcida e gramados ruins. Passados mais de 30 anos, o cenário, de acordo com Abel Braga, mudou pouco. O treinador do Fluminense critica a competição mais importante do continente.

– Não vejo evolução. Lamentavelmente, não vejo evolução. Só nos meus tempos de jogador eu vi um campo tão ruim como aquele do Caracas (adversário do Flu na primeira rodada da Libertadores deste ano), nunca tinha visto nada igual. Enquanto houver em uma Libertadores, na nossa Champions League, altitude, campo sintético, esse tipo de arbitragem… Enquanto tiver isso, não vai melhorar nada. O que você vê na América do Sul é que muitos países estão evoluindo. O futebol colombiano e o venezuelano evoluíram muito e estão fortes, mas não estão melhores porque, de repente, o Caracas, que é uma equipe boa, joga naquele campo. Eles jogaram melhor em São Januário do que no próprio estádio deles. O Huachipato venceu o Grêmio no Sul (também pela primeira rodada da Libertadores deste ano). Eles estão evoluindo, mas, ao mesmo tempo em que evoluem, você tem que jogar em altitude, campos ruins, campo sintético… Isso tinha que ser abolido – disse Abel, esmiuçando o problema da altitude:

– Nós tínhamos ficado felizes com aquele decisão da Conmebol, da Fifa, de que não ia jogar mais em altitude, mas aquilo durou uma semana e foi imediatamente abolido. Enquanto continuar isso, a dificuldade é dos clubes brasileiros, que tecnicamente são melhores, e 60% da receita é feita pelos clubes brasileiros, pela televisão brasileira. No fundo somos nós os prejudicados.

Leandro Euzébio não acredita em “guerra” contra o Olimpia

Leandro Euzébio acredita em adversário jogando na bola

Libertadores é guerra! O mantra adotado por alguns torcedores, nem sempre é o que e vê em campo. O zagueiro do Fluminense, Leandro Euzébio, inclusive, não acredita em clima hostil do Olimpia para o confronto das quartas de final.

– Depende da característica do jogo. O Olimpia não é um time que tem característica de bater. Tem jogo que realmente é uma guerra. Mas acredito que esse jogo não deve ser – opinou.

Thiago Neves ou Rhayner? Abelão sai pela tangente

Abel observa Rhayner em treinamento; Xodó será titular nesta quarta

Grande parte da torcida tricolor não tem dúvidas de que Rhayner é quem merece a titularidade de vez. Na cabeça de Abel, o mistério perdura. Nesta quarta, o atacante voltará a equipe principal do Fluminense, já que o camisa 10 está lesionado.

– É nítida a diferença de características. Thiago é um jogador extremamente tático, matador, artilheiro. Com o que eles parecem? Ambos têm uma disciplina tática muito grande .Rhayner com mais velocidade, Thiago mais cerebral. Ganhamos numa situação e perdemos outra. Na recomposição, quando se perde a bola, com Rhayner é excepcional, mas não é tão efetivo na marcação de gols.

Mas o time joga melhor com quem, Abelão?

– Eu sei o que eu acho, mas vai ficar comigo (risos).

Rhayner tem melhor aproveitamento do que Thiago Neves

Torcida e números estão com Rhayner

Campeão carioca, brasileiro, da Copa do Brasil e convocado algumas vezes para a seleção, Thiago Neves é dono de um currículo respeitável. Na contramão, Rhayner, de 22 anos, contratado sem alarde, mas que ganhou o carinho da torcida em pouco tempo. Para muitos não há dúvidas de quem deve ser o titular. Fato é a diferença no aproveitamento do Fluminense quando um dos dois está em campo.

Com Thiago Neves em campo, o Tricolor tem 53,8% de aproveitamento. Com Rhayner, este número sobe para 65,2%.

No esquema de jogo utilizado por Abel Braga, a velocidade de Rhayner nas pontas, no lado oposto ao de Wellington Nem, tende a se encaixar melhor do que o estilo mais cadenciado de Thiago Neves, embora o técnico não admita.

Para Abel, não levar gol significa jogo de xadrez para o adversário

Empate sem gols ou vitória mínima sem time ser vazado agrada muito Abel

O tema “gol fora de casa” tem dominado as discussões no Fluminense. Em recente declaração, Abel Braga polemizou, afirmando que prefere empatar em seus domínios por 0 a 0 do que ganhar por 2 a 1. O treinador explicou a importância de não tomar gol em casa e as consequências que isso traria para a segunda e decisiva partida.

– Não é dilema. O que faz não sofrer os gols são dois fatores fundamentais: concentração e organização. São detalhes. O sistema, sim, preocupa, pois sabemos que temos de vencer, mas não tomar gol. É aí que entra a grande discussão. Já coloquei a minha posição: prefiro decidir em casa. Mas dependendo da situação, pode ter sido ótimo iniciar em casa. Mesmo se for empate ou vitória com vantagem mínima de gols (sem tomar), o adversário vai para o outro jogo sabendo exatamente que não pode se atirar. O Olimpia não se atirarou contra o Tigre. Mas porque? Tinham feito gol fora. Por acaso marcaram numa bola que foi levantada e no rebote fizeram um gol – argumentou.