O técnico do Atlético-PR, Ricardo Drubscky, não divulga a escalação do time que enfrenta o Fluminense neste domingo, em Macaé. Certo apenas é a presença de Paulo Baier, de 38 anos. O veteraníssimo jogador deve ficar no banco.

– A minha ideia é ter o Paulo Baier no banco. Ele é o nosso jogador de maior referência. Temos o Manoel, que é capitão da equipe, o Weverton, que está buscando seu espaço como comandante, e outros jogadores, como João Paulo e Deivid. Mas o Paulo Baier, realmente, é um nome importante. A gente vai usá-lo da maneira que a gente entende que ele pode ser útil. Ele vai ajudar de todas as formas, dentro e fora de campo – falou o técnico.

A provável escalação do Atlético é: Weverton; Léo (Jonas), Manoel, Cleberson e Pedro Botelho; Deivid, João Paulo, Felipe e Everton; Marcelo e Éderson.

O site Globoesporte.com listou algumas curiosidades da vida pessoal e profissional. Algumas delas, chamam a atenção, como o primeiro salário que recebeu no Fluminense e os treinos incomuns com o pai Juarez. Veja abaixo:

– Pelo América-MG, quase não foi para a Copinha de 2003 por indisciplina. Depois, foi expulso na primeira partida, cumpriu suspensão na segunda e marcou o gol mais rápido da história do futebol na terceira: derrota por 5 a 1 para o Vila Nova-GO;

– Na primeira renovação, trocou um salário mínimo por cerca de R$ 10 mil;

– Seu primeiro gol como profissional foi em um jogo com apenas 911 pagantes;

– Foi vice-artilheiro do Mineiro de 2003 com 10 gols;

– Para contratar o jogador, o Flu pagou apenas uma indenização de 400 mil euros ao Lyon. O Tricolor chegou a blefar e anunciou a desistência no negocio para pressionar o clube francês. O Palmeiras era um dos principais concorrentes na negociação.

Posteriormente, o Fluminense, com a ajuda da Unimed, comprou 100% dos direitos econômicos que pertenciam ao próprio jogador por R$ 13 milhões;

– O primeiro salário nas Laranjeiras foi de R$ 460 mil. O atual gira em torno de R$ 800 mil;

– Comprou uma patinete elétrica, que usa para se locomover em Ipanema e Leblon;

– Gosta de vinho branco;

– Não costuma sair em semanas de jogos decisivos;

– Tem uma irmã chamada Karina, que cuida de seus investimentos, e um irmão chamado Rodrigo, seu empresário;

– Realizava treinos inusitados na infância sob ordens do pai Juarez. Corria na ponta do pé ao redor do quarteirão (no fim, se molhava para parecer suado e pegava um ônibus para ir mais rápido).

Enquanto existe um grande otimismo no Fluminense para a absolvição de Deco, o advogado do jogador prefere ser mais cauteloso. Marcos Motta explicou que existem similaridades, mas também diferenças em relação ao caso de Carlos Alberto, absolvido na última quarta-feira.

– Não muda absolutamente nada (na defesa). Os casos têm semelhanças, mas têm diferenças também. As câmaras de julgamento são diferentes, será outra comissão. Mesmo antes do resultado do Carlos Alberto, independente disso, a expectativa é de provar a inocência do Deco, que ele seja absolvido – destacou Marcos Motta, sócio do escritório que defenderá Deco.

O torcedor do Fluminense que quiser ir a Assunção por conta própria para assistir ao jogo decisivo contra o Olimpia já pode garantir seu ingresso. A diretoria tricolor obteve uma carga de 150 ingressos, de forma não consignada, para serem vendidos na sede social do clube.

Cada bilhete custa 300 mil guaranis, ou R$ 150. O preço foi estipulado pela direção do clube paraguaio.

Os sócios tricolores têm vantagem exclusiva, com preços diferenciados. Confira abaixo:

Sócio contribuinte/Proprietário: R$60
Sócio futebol: R$100
Não sócio: R$150

Cada torcedor poderá comprar apenas 1 (um) ingresso, independente de ser sócio do clube ou não. A venda será realizada nesta sexta-feira, 24, das 10h às 19h no Salão Nobre do clube, e no sábado, 25, das 10h às 14h em frente ao Bar dos Guerreiros.

Obs: Torcedores que adquiriram pacote com a Vou Ver o Flu com ingresso incluído só retiram seu ingresso com os guias no dia do jogo.

Um dos grandes amigos de Fred no futebol, Wagner não deixa barato quando o assunto é tirar uma onda do camisa 9 tricolor. O apoiador brincou com o fato de o atacante ter optado por morar na Zona Sul do Rio de Janeiro e seu estilo de vida “praieiro” e “pegador”.

– Ele virou um playboyzinho da Zona Sul (risos)! Sou convicto em afirmar isso. Trocou o interior de Minas pela Zona Sul. Quase igual à novela. O apelido dele antigamente era namorador. Quando eu ainda era solteiro, ele chegava e queria bancar o bonitão, falar com as meninas todo certinho, com aquela voz de mineirinho. Mas não tinha jeito, né? O cara é todo grande, bruto para caramba, feio. Tem que agradecer muito à bola e ao futebol – brincou o meia Wagner.

Em raio-x promovido pelos sites Globoesporte.com e Lancenet, os comentaristas Lédio Carmona, do Sporv, e Roberto Assaf, do jornal Lance, analisaram as chances do Fluminense no Brasileiro. Ambos consideram o time de Abel Braga como um dos grandes favoritos ao título, que seria o quinto da história tricolor.

– Briga pelo título. Tem o elenco pronto, completo e experiente. O time é entrosado e Abel tem o grupo na mão. A acomodação com o título de 2012 pode jogar contra. A defesa é ruim, Gum e Leandro Euzébio não estão bem. Também não há um estádio na capital para os torcedores fazerem pressão – avaliou Lédio.

Roberto Assaf é um pouco mais otimista. A análise, entretanto, é bem parecida.

– O Fluminense é um dos favoritos para conquistar o Campeonato Brasileiro. Tem um elenco forte, homogêneo, aposta na continuidade de um trabalho bem feito e jogadores decisivos, como é o caso do Fred, artilheiro na última edição. Não chegou com mais força no Carioca deste ano por priorizar a Libertadores. Atual campeão, o time de Abel Braga mostra maturidade, sabe como jogar o campeonato e tem grande chance de vencer novamente.

A absolvição do meia Carlos Alberto, do Vasco, renovou as esperanças do amigo Deco. Os casos de doping que envolveram ambos é muito semelhante. No Fluminense, a expectativa pela não condenação do camisa 20 é grande.

– A defesa do Fluminense está sendo feita de modo a se adequar a do atleta, mas a defesa técnica dele é sigilosa, feita pelos advogados contratados por ele. A absolvição do Carlos Alberto nos deixa mais confiantes, porque já temos um decisão do tribunal, no qual vai ser julgado, absolvendo um caso idêntico e isso nos dá confiança – disse o advogado tricolor, Mário Bittentourt.

Apaixonado pela Cidade Maravilhosa, Fred não se esquece de suas raízes mineiras. No entanto, se diz plenamente adaptado ao Rio de Janeiro e, por isso, até inventou uma nova naturalidade.

– Estou mineiroca (risos). Um mineiro adaptado às coisas boas do Rio, onde tem muita vida durante o dia, praia. Mas continuo com meu lado mineiro, tímido, sempre na minha. Em campo, eu acabo deixando o lado mineiro de lado, grito muito, elogio e dou bronca. Fico mais carioca mesmo (risos) – brincou Fred.