Questionado como é a disputa por posição no gol tricolor, Ricardo Berna não titubeou. Sem polemizar, o reserva de Diego Cavalieri afirma que a concorrência não se dá com o dono da posição.

– Não disputo com o Cavalieri, disputo comigo mesmo, com meu melhor nível. Se o profissional que escala não entende que meu momento é o melhor, tenho que acatar, ele está lá para isso. Procuro ser o mais profissional em relação a isso, respeito a condição dos outros jogadores e procuro meu limite sempre. É difícil manter um nível muito elevado, assim como ninguém fica por baixo muito tempo – afirmou.

Diego Cavalieri entende que faltou apenas o gol para premiar a atuação do Fluminense diante do Olimpia em São Januário. Nesta quarta-feira, espera por um duelo completamente diferente, tanto na postura do adversário, quanto na do Tricolor.

– Vai ser uma dificuldade, como sempre. Com eles jogando em casa, é certeza de que a postura vai ser diferente. Nenhum time chega nesse estágio à toa. Mas o importante é que estamos conscientes. Fizemos um excelente jogo aqui. É uma pena que não conseguimos a vitória. Mas temos a consciência de que qualquer gol que nós fizermos lá vai dificultar mais o trabalho deles – disse o camisa 12.

São dois títulos brasileiros, um Estadual e uma Copa do Brasil. As conquistas que Ricardo Berna participou fizeram dele o jogador mais vitorioso da história do Fluminense. O goleiro se surpreendeu com o fato.

– Não sabia. Foram torcedores que começaram a me abordar desta forma. Eu sabia dos títulos, claro, mas não tinha parado para pensar no sentido histórico. Quando alguns tricolores começaram a me falar, fui levantar essa informação e fiquei feliz demais em saber disso. Me identifico demais com esse clube. Tenho um compromisso particular com nosso torcedor, pois eu também sou torcedor, sempre fui. Particularmente é muito gratificante poder ter um rótulo como esse.

Um dos gigantes sul-americanos, detentor de três Libertadores e um Mundial, o Olimpia costuma ser carrasco dos brasileiros. Em seis confrontos de mata-mata pela competição sul-americana, eliminou os times tupiniquins quatro vezes.

Desclassificou o Grêmio e o São Caetano na Libertadores de 2002 (este último na finalíssima); o Internacional de Abel Braga em 1989 e o Guarani em 1979. Sofreu apenas contra o Grêmio nas edições de 1995 e 2003.

Mais uma chance para o Time de Guerreiros quebrar um tabu. Em 2008, o temido Boca Juniros possuía fama parecida e sucumbiu à equipe de Thiago Silva, Conca e companhia.

O tão esperado encontro entre os presidentes do Fluminense e da Conmebol ainda não tem data para acontecer. A reunião foi adiada mais uma vez. O mandatário da entidade, Eugenio Figueredo viajou às Ilhas Maurício para reunião com executivos da Confederação.

Peter Siemsen também não participaria do encontro. Seria representado pelo vice de futebol, Sandro Lima, pelo diretor executivo de futebol, Rodrigo Caetano, e Marcelo Penha, coordenador administrativo do clube.

Um dos motivos para conhecer pessoalmente o novo chefe da Conmebol é mostrar a preocupação do Tricolor com a arbitragem sul-americana.

Os números comprovam: Fluminense vem batendo recordes de audiência nas transmissões noturnas da Libertadores da América para o Rio de Janeiro. E, pegando gancho nisto, a Rede Globo definiu que irá transmitir o duelo do Time de Guerreiros, frente ao Olimpia, quarta-feira, para todo o Brasil. Enquanto isso, Goiás x Corinthians, pelo Brasileirão, será transmitido apenas para São Paulo. Sinal dos tempos?