O consórcio que administra o Maracanã informou que o estádio passará por adaptações para que possa receber clássicos. A estrutura temporário montada para a Copa das Confederações será retirada, enquanto serão instaladas divisórias para as torcidas e sistema de bilhetagem específico.

Se desejar, o Tricolor, mandante do jogo, poderá fazer valer seu direito e reservar apenas 10% da carga total de ingressos para o Vasco e ficar com toda a renda.

Esta hipótese, porém, é improvável, já que a relação entre os clubes voltou a se estreitar após a cessão de São Januário para o Fluminense atuar na Copa Libertadores.

Carlos Alberto Pintinho visitou o Fluminense na última terça-feira e se emocionou na sala de troféus do clube. O componente da Máquina Tricolor ficou muito satisfeito ao ver sua imagem no painel de ídolos.

– Achei tudo maravilhoso e esse espaço é importante para mim, pois demonstra a importância que nós temos dentro da história do clube e que fizemos parte disso. Todo o esforço que fizemos durante anos é recompensado em momentos como esse. É uma satisfação enorme estar entre os ídolos do Fluminense, o clube para qual eu torço desde criança – disse.

Pintinho defendeu o Fluminense de 1972 a 1979 e foi campeão carioca quatro vezes nesse período.

Revelado no Fluminense, Wellerson apareceu como uma promessa ainda em 1994. No ano seguinte, seria campeão carioca no dia do famoso gol de barriga de Renato Gaúcho. Mas em 1997, acabou saindo no intervalo de uma partida diante do América-RN nas Laranjeiras após ter falhado e ser muito vaiado pela torcida. Esta foi sua última aparição no clube. Ao relembrar o caso, o ex-goleiro conta por que abandonou a equipe, que terminou derrotada por 4 a 2.

– Era uma cobrança muito grande, o time estava mal e meu filho nasceu prematuramente. Ficou 60 dias na UTI. E na época eu não desabafei com ninguém sobre meus problemas, não me blindaram, era um período meio “cada um por si”. Aquilo foi um momento de fraqueza, guardei tudo dentro de mim e explodi. Me arrependo até hoje, não repetiria olhando para trás – comentou.

Na saída em questão, Wellerson deixou o gramado correndo em direção ao vestiário com a decisão de não mais defender o Fluminense. Naquele ano, o time acabou rebaixado para a Segunda Divisão.

Hoje, o ex-goleiro atua como treinador.