Uma cena curiosa ocorreu na metade do primeiro tempo do jogo entre Fluminense e Criciúma. Tartá entrou na equipe catarinense e foi ovacionado pela torcida tricolor. Com gritos de “Ê ô ê ô, o Tartá é o Tricolor”, o atleta não conseguiu render bem. Interpelado pela reportagem do Sportv, disse que não daria entrevista, pois estava muito emocionado. No fim do jogo, ele conversou com a imprensa:
– Fico feliz demais, porque essa torcida sempre me apoiou muito.. Fico lisonseajdo com esse carinho.
As jogadas de bola parada apareceram pouco na Libertadores. Contra o Olimpia, o Fluminense utilizou várias vezes, sem êxito. No Brasileiro, a história é diferente. Digão festejou os dois gols marcados na vitória sobre o Criciúma por 3 a 0, um fato inédito desde que subiu para os profissionais.
– Jogada treinada, que se caracterizou como uma jogada forte do Fluminense, essa aérea. Graças a Deus, eu fiz dois gols, algo que nunca havia feito na minha carreira – disse o zagueiro.
Na saída de campo, o atacante Wellington Nem deu uma declaração surpreendente sobre sua barração. O jogador do Fluminens preferiu fazer mistério.
– Tem um porque de eu ter ficar no banco. Não foi questão jogar mal ou qualquer outra coisa. Tem um porque, vocês (imprensa) vão saber no momento certo – disse o jogador, enigmático.
A eliminação na Copa Libertadores faz parte do passado. O Fluminense jogou bem, dominou o Criciúma e goleou pelo placar de 3 a 0. Digão, duas vezes, e Wellington Nem marcaram.
Abel Braga fez mudanças importantes. Tirou Bruno, Leandro Euzébio e Wellington Nem, promovendo as entradas de Wellington Silva, Gum e Rafael Sobis.
O Fluminense fez um primeiro tempo que há muito não se via. Foi intenso, brigador e o mais importante: jogou futebol. A equipe girou a bola de um lado para o outro, usou bem os lados do campo. Faltava, porém, maior poder de finalização.
Edinho, quem diria, comandava o meio-campo. Diguinho desarmava e saía bem com a pelota dominada. No ataque, a movimentação era constante do trio Rhayner, Samuel e Rafael Sobis, confundindo a zaga do Criciúma. Mas nada de o gol sair.
Se com bola rolando a rede não balançava, ela encontrou o fundo do gol pelo alto duas vezes e com o mesmo jogador: Digão.
Aos 24 minutos, falta pelo lado direito, Rafael Sobis cruzou, Gum tocou para o meio da área e Digão só escorou: 1 a 0. Nove minutos depois, o Tricolor chegou ao segundo gol, através de escanteio cobrado por Wagner. O companheiro de Gum ganhou na dividida de Ewerton Páscoa e fez de cabeça.
No segundo tempo, o atual campeão brasileiro sufocou o Criciúma em seu campo defensivo, sem deixar o adversário jogar. O Tigre se movimentou mais, porém, chance de gol clara só uma, com Marcel, de cabeça.
O Fluminense manteve o bom futebol, embora com menos ímpeto ofensivo. Abel Braga mexeu no time e sacou Rhayner, Samuel e Wagner para as entradas de Thiago Neves, Wellington Nem e Felipe, respectivamente. E o terceiro gol surgiu com um passe de quem conhece.
Felipe, de forma magistral, achou Nem entre os zagueiros e o atacante sofreu pênalti. O camisa 11 mesmo bateu e definiu o marcador: 3 a 0. O placar poderia ter sido mais dilatado, pois Thiago Neves ainda acertara um balaço no travessão
Com o resultado, o Fluminense assumiu a quarta colocação, com seis pontos e um jogo a menos. É o único time com 100% de aproveitamento no Brasileirão. Rumo ao penta!
O Tricolor vai a campo, neste domingo, contra o Criciúma, com mudanças que surpreenderam os torcedores. O técnico Abel Braga, que barrou três atletas, Nem, Bruno e Euzébio, explicou por que tomou essa atitude.
– De vez em quando você tem que ter o “time” de mudar alguma coisa. E outra coisa, não adianta a gente esconder que a dor da eliminação está presente ainda. São mudanças normais – salientou.
A má atuação do Fluminense no decorrer da temporada, que culminou na eliminação precoce da equipe na Libertadores da América, fez o técnico Abel Braga tomar uma atitude drástica e surpreendente na equipe para o jogo deste domingo: três modificações. Barrando Leandro Euzébio, Nem e Bruno, o treinador levará o seguinte time a campo, neste domingo, para encarar o Criciúma: Ricardo Berna, Wellington Silva, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Diguinho e Wagner; Rafael Sobis, Samuel e Rhayner. O banco de reservas terá Kléver, Leandro Euzébio, Bruno, Fábio, Felipe, Thiago Neves e Wellington Nem.
Ele, sempre ele. O faro de gol do atacante Fred continua em dia. Mesmo tendo fraturado a costela. o atacante não decepcionou e, na única chance que teve, marcou diante da Inglaterra. O duelo, que marcou a reabertura do Maracanã, terminou em 2 a 2. Os outros tricolores que fazem parte do grupo, Jean e Cavalieri, não entraram em campo.
Reinaguração do Maracanã após longa reforma. Neymar em campo. Os atrativos do amistoso entre Brasil e Inglaterra são muitos até para quem não está no Rio de Janeiro. Mas nada disso criou comoção em alguns torcedores do Fluminense. Mesmo podendo acompanhar ao menos parte do jogo pela televisão, eles preferiram entrar bem cedo no Moacyrzão, onde às 18h30m a bola vai rolar na partida contra o Criciúma.
Um deles é Julius Vannier. Morador de Rio Bonito, veio sozinho para Macaé e nem pensou em procurar um bar ou qualquer outro lugar para ver como ficou o Maracanã. Nem mesmo a possibilidade de ver Fred, ídolo do Fluminense, o animou.
– Em qualquer situação vou preferir acompanhar o Fluminense ao invés de assistir a um jogo da seleção. Preferi entrar logo, escolher o lugar onde vou acompanhar ao jogo de hoje e pronto. Depois vejo como ficou o Maracanã. A prioridade sempre será meu Tricolor – disse o torcedor, que acredita que a recuperação do Flu após a eliminação na Libertadores vai começar já neste domingo.
Os torcedores do Fluminense que foram até o clube protestar, no último sábado, sem sucesso, deverão encontrar com o diretor-executivo do clube, Rodrigo Caetano, na segunda-feira. O dirigente recusou-se a conversar ontem com os fãs do Time de Guerreiros, mas garantiu que falaria com os aficionados amanhã.
Vale lembrar que daqui a pouco os comandados de Abel Braga entrarão em campo, diante do Criciúma, em Macaé.
