Cria das divisões de base do Fluminense, Abel Braga conquistou títulos pelo clube como jogador. Iniciou a carreira como técnico, voltou ao Tricolor e o ajudou a levantar mais três taças e brigar por outras importantes. Por tudo isso, vê uma identificação forte com o tetracampeão brasileiro.

– Cobrança tem em todo clube. Tenho uma empatia grande com o torcedor. Visto a camisa dos clubes que trabalho, mas aqui é mais forte. Por isso, não aceitei aquela gozação de outra torcida comigo e meus jogadores – afirmou Abel.

Em entrevista coletiva, Abel Braga falou qual foi o seu pior e o melhor momento desde que retornou ao Fluminense em 8 de junho de 2011. As conquistas do ano passado ficaram marcados, mas a decepção recente ainda dói.

– A eliminação para o Olimpia foi o pior momento, apesar de a mais recente ficar marcada. (Contra o Coritiba) Fizemos um de nossos melhores jogos e perdemos. Ano passado, tivemos duas conquistas e isso é muito legal. Teve aquele primeiro jogo com o Botafogo (4 a 1) na decisão do Carioca e a conquista do título brasileiro com três rodadas antecedência contra o Palmeiras, já com muitos problemas de contusão. Agora não pode ser diferente. Não vou cobrar que jogue bem, mas quem entrar, mais uma vez vai dignificar a camisa do clube – afirmou Abel.

Dois anos de Fluminense e terceiro treinador que mais vezes dirigiu a equipe. Os números de Abel Braga são relevantes e, por isso, explica que a cobrança é sempre muito grande. Na área técnica, não para um minuto.

– Aí, entra esse outro lado, que me ajuda a buscar forças de onde não tenho para motivar o meu grupo. Não é fácil ficar como treinador dois anos em clube brasileiro, ainda mais com essa marca de terceiro que mais comandou o Fluminense. Isso é motivo de muito orgulho. Não é pouco, não. Por isso, vocês me veem sempre mal humorado à beira do campo, nervoso. Quero comemorar com um bom resultado – disse Abel.

Ex-jogador do Fluminense, Paulo Cesar virou guia turístico da seleção francesa no Brasil. O lateral-direito/volante já atuou no Paris Saint-Germain e também no Toulouse. PC levou os franceses para churrascaria no Rio Grande do Sul e a escolha foi aprovada.

– A carne foi muito boa. Nós gostamos, sim. Isso nos permitiu sair um pouco da rotina de ficar preso ao hotel. Com certeza, (a refeição) confirmou a história de que aqui (em Porto Alegre) está uma das melhores carnes que há no Brasil – disse o goleiro Lloris.