Um dos homens de confiança de Felipão, além de ser, também, um dos mais experientes da seleção brasileira, o atacante Fred admitiu que, por jogar em casa e ter o peso que tem, o Brasil tem a obrigação de sair vencedor do confronto diante do Japão, na estreia da Copa das Confederações.
– Agora vai chegar nosso objetivo principal. Antes, tinha de apertar um pouco mais mesmo, porque precisava de treinamento. Acabava desgastando. Agora, como vale três pontos e é um campeonato curto, temos a obrigação de vencer a estreia. Essa é a preocupação que temos, de segurar um pouco antes da estreia – disse Fred.
Marcado na história do Fluminense, Washington, nascido em Brasília e com passagens por diversos clubes, se diz torcedor tricolor. O Coração Valente afirma que é um embaixador do clube quatro vezes campeão brasileiro e destaca o carinho da torcida.
– Eu sou Fluminense hoje, como dizem, até embaixo d’água. Hoje, queira ou não, eu sou um embaixador do Fluminense. Estou sempre divulgando o clube, sempre, quando posso, as pessoas me pedem camisas do Fluminense, DVD dos títulos… Quando posso, em jogos da Libertadores eu acompanho a equipe. A identificação com o clube hoje é muito grande. Chegando agora às Laranjeiras, eu demorei a entrar, porque a torcida estava me abraçando. Eles gostam muito do que eu fiz aqui, sempre honrando a camisa, o que fez com que a identificação ficasse muito forte. Isso vai ficar para sempre.
Pouco aproveitado no Fluminense, Felipe tem em mãos um convite para voltar ao Oriente Médio. Mas não como jogador. A Rádio Tupi informou que o apoiador de 35 anos recebeu uma proposta para assumir a direção do futebol do Al Saad, do Catar, seu ex-clube.
Na agremiação catari, Felipe tornou-se ídolo. Disputou 107 jogos e marcou 45 gols entre os anos de 2005 e 2010.
Berna é um dos atletas que terão compromisso encerrado em dezembro
Enquanto o Fluminense estuda a venda de até dois jogadores, precisa ficar atento a outros nomes do elenco. Seis jogadores terão seus contratos encerrados em 31 de dezembro deste ano. São eles: Ricardo Berna, Anderson, Leandro Euzébio, Edinho, Felipe e Deco.
Segundo noticiou a Rádio Tupi, a diretoria tricolor ainda não procurou nenhum destes atletas para tratar de renovação. Importante destacar que qualquer um deles já pode assinar um pré-contrato com outro clube a partir de 30 de junho.
Na mira do Catania (ITA), Fabian Monzón possui contrato com o Fluminense até dezembro, de acordo com o site oficial do clube carioca. No entanto, existe uma cláusula no compromisso do lateral que, após a disputa da Libertadores, o Lyon (FRA) poderá vendê-lo caso receba uma proposta que considere interessante.
Entretanto, chama a atenção uma declaração do presidente da agremiação francesa, Jean-Michel Aulas. Antes da confirmação do Tricolor, o mandatário do Lyon dissera que o contrato de Monzón com o Flu venceria no meio deste ano, com opção de contra.
– Vamos fazer o empréstimo para Monzón para o Fluminense com opção de compra. Será uma boa oportunidade para todos. O empréstimo vai até 31 de julho de 2013, com opção de compra até 30 de Junho. A venda é parte da resolução de problemas econômicos – falou, Aulas em entrevista coletiva.
Daniel Pereira diz que clubes da América do Sul sofreriam se acabassem os direitos econômicos (Foto: Divulgação)
Advogado do Porto (POR), Daniel Pereira afirmou ser contra o fim dos direitos econômicos no futebol, medida proposta pela Uefa e tema de congresso patrocinado pelo Fluminense, que também se posicionou contra tal situação. Na visão do jurista, os clubes com menor poder financeiro, em caso da proposta entrar em vigor, serão os maiores prejudicados.
– A medida vai com certeza afetar muitos clubes, principalmente os que não se beneficiam de grandes receitas de patrocínio ou que não possuam donos bilionários. Clubes de diversos países deixarão de poder comprar atletas de qualidade, em especial na América do Sul, por não terem capacidade financeira para o fazer recorrendo apenas às suas finanças. Deste modo vão também deixar de os poder, posteriormente, transferir para clubes mais ricos como o Real Madrid ou Manchester United e conseguir, deste modo, arrecadar receitas extraordinárias. Tais clubes ficarão condenados a viver na sombra de conquistas alcançadas do passado – comentou.
Jean afirma que quando se pensa em jogo fácil as coisas podem se complicar
O Brasil estreia na Copa das Confederações no próximo sábado, contra o Japão, e, em casa, poderia ser considerado favorito. Mas Jean descarta essa possibilidade. O volante afirma que as seleções estão niveladas e caberá à equipe nacional estudar bem seu primeiro adversário para não ser surpreendida.
– Nós tivemos um dia de folga e, nesse dia, aproveitamos para descansar e passar com a família. Ontem (terça) e hoje (quarta) treinamos fortemente. A partir de agora, quando chegarmos em Brasília, vamos pensar melhor, mais descansados e poder estudar mais sobre o japão. Futebol hoje está igual. Você pensa que será tranquilo e fica mais difícil. Toda seleção temos de estudar, ver características individuais e coletivas dos adversários. Isso Felipão passará para nós – disse.
Peter falará sobre possibilidade de extinção dos direitos econômicos
Um dos temas de maior polêmica no meio do futebol, os direitos econômicos dos atletas, serão tema de discussão no Congresso Internacional de Direito Desportivo Contemporâneo. O encontro, patrocinado pelo Fluminense, Internacional e Grêmio, acontecerá nesta quinta e sexta-feira e terá a presença do diretor jurídico da Conmebol, Gorka Villar.
Os presidentes do Fluminense, Peter Siemsen, do Grêmio, Fábio Koff e do Inter, Giovanni Luigi, explanarão a situação dos clubes na sexta-feira.
A Uefa, confederação europeia, entende que existe uma disparidade entre negociações em vários países. Na Inglaterra, por exemplo, a comercialização dos direitos econômicos é proibida, e em Portugal não. No entendimento da entidade, o Porto (POR) precisaria pagar menos para ter um jogador que o Manchester United (ING), violando o Fair Play financeiro criado pela Uefa. O advogado brasileiro Daniel Cravo rebate o argumento da Uefa. Ele estará presente no congresso:
– A Uefa coloca que o dinheiro sai do futebol, mas antes tem um dinheiro que entra no futebol e que não existia. Além disso, quando o investimento é realizado, volta ao futebol. Ninguém deixa de investir em algo que dá resultado. Não me convence. Outra é a questão que facilitaria a manipulação de resultados, mas há muito mais coisas antes para analisar, como as apostas. E por fim o argumento mais apelativo, que diz que é o retorno a escravidão. O Neymar prova aí que não é isso. Os investidores ficam sujeitos ao clube e ao jogador – disse.
Vários clubes brasileiros se posicionaram contra a extinção dos direitos econômicos. Além do Fluminense, América–RN, Portuguesa, Avaí, Botafogo, Vasco da Gama, Náutico, Flamengo, Cruzeiro, Desportivo Brasil, Juventude-RS, Vitória, Grêmio, Guarani, Nova Iguaçu, Paraná Clube, Santos, Palmeiras, Caxias-RS, Internacional e União São João de Araras.
Em seu novo post, Leandro Dias faz campanha pela permanência de Carlinhos no Fluminense. O jornalista aponta as razões para que a diretoria mantenha o lateral-esquerdo do elenco. Quer saber os argumentos do blogueiro do NETFLU. Clique aqui e não deixe de comentar.
Fred vem sendo decisivo na seleção, mas quer jogadas fluindo mais naturalmente com companheiros de frente
Decisivo na seleção, Fred admite que ainda pode melhorar o aproveitamento. De acordo com o atacante do Fluminense, tem de haver diálogo entre ele e os outros jogadores do setor ofensivo para as jogadas fluírem mais naturalmente.
– Como está, está bom. Mas pode melhorar. Conversando principalmente com Neymar, Oscar, Hulk. Tenho de fazer a aproximação para deixá-los na cara do gol, ou fazer as tabelas – afirmou.
Um dos homens de confiança de Felipão, além de ser, também, um dos mais experientes da seleção brasileira, o atacante Fred admitiu que, por jogar em casa e ter o peso que tem, o Brasil tem a obrigação de sair vencedor do confronto diante do Japão, na estreia da Copa das Confederações.
