O amistoso entre Orlando City (EUA) e Fluminense, agendado para sábado, às 19h30 (de Brasília) no Estádio Citrus Bowls, deverá contar com bom público. Faltando quatro dias para o jogo, 11 mil ingressos já foram comercializados. O Citrus Bowl tem capacidade para 65 mil espectadores.
Os bilhetes estão sendo vendidos através do site tickermaster.
Jogador que se destaca pela entrega em campo, Rhayner atribui a vontade em campo ao grupo do Fluminense. O atacante aponta a união do elenco como a fonte de maior motivação nas partidas.
– A troca é constante. Tem jogos que começo para baixo, mas vejo os meus companheiros e logo levanto o astral. A amizade fora de campo se reflete dentro dele. Lá um luta pelo outro e isso contagia. O grupo não deixa ninguém sozinho – disse.
Uma foto tirada de Gum no jogo contra a Portuguesa, em uma pose bem incomum, rendeu divertidas montagens na rede mundial de computadores. Confira abaixo a imagem original e as brincadeiras a seguir:
Do banco, Jean viu o Brasil vencer o Japão por 3 a 0 no último sábado, no Mané Garrincha, pela estreia na Copa das Confederações. E o volante do Fluminense ficou muito satisfeito com a atuação da seleção. Não foi só a vitória. Ele destacou também o bom futebol apresentado.
– Foi uma vitória muito importante, pois a equipe não só fez três gols como também jogou bem e estamos crescendo a cada momento – disse.
O primeiro semestre de 2013 não foi dos melhores para o Fluminense. O time não conseguiu vencer o Estadual e parou nas quartas de final da Copa Libertadores. Nos números, porém, o aproveitamento é razoável: 59,59%. Disputou 33 partidas com 17 vitórias, oito empates e oito derrotas.
Foram 52 gols marcados e 31 sofridos. Rafael Sobis se consolidou com o artilheiro. Marcou nove vezes. Wellington Nem, vendido ao Shaktar Donetsk (UCR), fez sete, enquanto o capitão e referência do Tricolor, Fred, apenas cinco gols.
Comparando com os primeiros seis meses de 2012, o rendimento é bem inferior. No ano passado, o Flu teve aproveitamento de 67,54% de aproveitamento. Fez 38 jogos, cinco a mais que nesta temporada, venceu 23, empatou oito e perdeu sete. O time marcou 67 gols e tomou 33 gols.
Veja os números abaixo do primeiro semestre de 2013:
LISTA DE GOLS
Rafael Sobis – 9
Wellington Nem – 7
Fred – 5
Wagner – 5
Samuel – 5
Michael – 4
Jean – 3
Rhayner – 3
Marcos Júnior – 2
Thiago Neves – 2
Carlinhos – 2
Digão – 2
Leandro Euzébio – 1
Anderson – 1
Denilson – 1
20/01 – Nova Iguaçu 0 x 2 Fluminense – São Januário – Taça Guanabara (Wágner (2))
24/01 – Fluminense 3 x 1 Olaria – Engenhão – Taça Guanabara (Leandro Euzébio, Wellington Nem e Jean)
Ganhando aos poucos a confiança da torcida tricolor, Rhayner espera acabar com a vida de cigano no futebol. Aos 22 anos, o atacante já rodou em muitos clubes e nunca atuou duas temporadas pelo mesmo. Agora, ele quer que o Fluminense seja o lugar para o feito inédito na carreira.
– Esse é o meu sonho. Nunca iniciei um segundo ano em um clube e poder fazer isso no Fluminense é incrível. Estou no atual campeão brasileiro e a ponto de construir a minha história. Sinceramente não esperava ter tido uma adaptação tão rápida. Mas abracei o espírito do clube me tornando um verdadeiro guerreiro. E o reconhecimento vem acontecendo de maneira diária – afirmou.
O Vasco espera contar com o Felipe no fim do ano, mas o interesse do Al Sadd, do Catar, poderá inviabilizar o retorno. O meia do Fluminense, entretanto, avisou que será jogador do atual campeão brasileiro até dezembro.
– Tenho contrato com o Fluminense até o fim do ano e vou cumpri-lo. Ainda tenho seis meses de contrato e não há qualquer motivo para especulação sobre minha continuidade no Fluminense nesse momento – disse o meio-campista tricolor.
A possibilidade de Felipe voltar ao Vasco surpreendeu o jogador. O camisa 18 do Fluminense diz que, até o momento, não houve conversas no sentido de retornar ao clube onde iniciou a carreira.
– Estou nos Estados Unidos concentrado na intertemporada do Fluminense e fui pego de surpresa com essa especulação de minha volta para o Vasco. Ninguém do clube me procurou e meu empresário não me passou nada sobre essa possibilidade – comentou.
Em entrevista ao jornal “Lance”, Jackson Vasconcellos explicou como anda a saúde financeira do Fluminense. O superintendente geral do tetracampeão brasileiro falou sobre a relação com o presidente Peter Siemsen, Unimed, as penhoras, salários atrasados e muito mais:
Manda mais do que Peter Siemsen?
– Quem diz que mando mais do que ele está contrariando a natureza da função. Só posso ser mais do que o presidente se ele não tivesse o poder de me demitir. Se não fosse ele a razão de eu estar aqui. Ele me escolheu e estarei aqui enquanto ele quiser. Qual é a função do presidente? Administrar o clube. O que o Peter constituiu com a minha presença? Passei a ser o executivo dele. Executo as ordens que ele determina.
Como está o equilíbrio entre as despesas e as receitas do Fluminense?
Hoje o Fluminense tem uma despesa mensal de cerca de R$ 4 milhões. Parte das receitas estão penhoradas e vivemos um período duro em termos de bilheteria. A diferença entre elas está muito próxima. Mas quando você vê os números de 2011, 2012, percebe que essa distância vem sendo reduzida. Só não conseguimos fazer isso neste ano por causa da Receita Federal.
No início deste ano houve uma carta da oposição criticando os salários dos executivos do clube. Os valores procedem?
Em primeiro lugar, aquela carta é política. Ela errou em todos os números que apresentou. Alguns contratos são preservados, outros não. O que tenho a dizer é o seguinte: eu ganho bem, mas nem perto daquilo que disseram. O que é ganhar bem? Sou muito bem remunerado para a função que exerço e estou satisfeito.
O que comentar sobre o atraso dos salários dos funcionários?
A inconstância financeira de uma instituição como um clube de futebol faz com que você às vezes viva momentos dramáticos de falta de pagamento. Separamos a folha de pagamento e priorizamos quem precisa de dinheiro para vir trabalhar. Isso não é demagogia. Ninguém pode esquecer que o Fluminense, recentemente, muito antes da atual gestão, teve um período de três meses de atraso. Havia dias em que o clube não tinha luz. Esse pagamento dos salários é prioridade, assim que as penhoras forem resolvidas.
Parte dessas penhoras foi em cima das cotas de televisão?
A questão dos direitos de TV é outra discussão importante. Hoje as decisões de investimento no futebol são feitas pelo tamanho da torcida. Isso é algo um pouco inócuo. Você pode ter a maior torcida do mundo e não ter exposição, não disputar os campeonatos relevantes. O Fluminense ganhou dois Brasileiros nos últimos anos. Tem que haver um balanço nessa composição.
Como não perder a cabeça diante de tantas dívidas milionárias?
Se lá atrás tivessem pago os impostos correntes, os valores hoje seriam menores e não viveríamos este problema. Poderíamos estar nadando de braçada e investindo. Muitos falam em irresponsabilidade, sonegação. Seja lá o que for, a verdade é que fizeram a opção de não pagar. A opção do Fluminense hoje é pagar. Independentemente de problemas com receitas, esta é a decisão do Peter Siemsen. Nós temos de reduzir o passivo do Fluminense.
Como se dá a relação com a Unimed-Rio? Quanto o Flu recebe?
É preciso entender o processo todo. A Unimed chegou quando o Fluminense estava na Terceira Divisão. Naquela época, ninguém queria investir no clube. Aí um torcedor, o Celso Barros, decidiu entrar e ajudar, porque o Flu não tinha dinheiro para contratar. A Unimed entra nos direitos econômicos de alguns atletas, por meio da Unimed Participações. Esses números são exclusivos dela. Trata-se de uma patrocinadora que ajuda nas decisões. Como em qualquer negócio, há sigilo de certos números, por questão da concorrência. A redução ou aumento dos investimentos da Unimed é uma decisão da patrocinadora. O Fluminense não pode ser completamente dependente da Unimed como era.
Quanto o Flu conseguiria pagar por mês para quitar as dívidas?
O raciocínio é inverso: quanto devo e quanto o governo está disposto a receber. Estamos trabalhando com a seguinte situação: se nós conseguirmos 50% das receitas para pagamento de dívida, nós sobrevivemos com 50%. Tenho de sobreviver assim.
A atual gestão do Fluminense poderia capitanear um processo de reformulação do futebol nacional?
Vou citar uma frase do presidente: “Estamos sem tempo hoje para cuidar do tema”. Tamanhos são os nossos problemas, que se começarmos a lidar com outras áreas podemos sucumbir. O Fluminense toma rigorosamente todo o nosso tempo.
A segunda-feira foi marcada por mais um dia de protestos no Brasil e em várias partes do mundo. Entretanto, nem todos levam a sério as reivindicações como redução da passagem de ônibus, explicações sobre gastos com a Copa e melhorias na saúde, transporte, segurança e etc. Durante a passeata no Rio de Janeiro, torcedores levaram cartazes pedindo a saída de Hulk do time de Luiz Felipe Scolari e outro, tricolor, o retorno de Darío Conca, no Guanghzou Evergrande, da China: