Pela terceira vez consecutiva, Fred passou em branco em um jogo da seleção brasileira. O atacante do Fluminense teve atuação discreta na vitória por 2 a 0 sobre o México, na tarde desta quarta-feira, no Castelão. Neymar e Jô fizeram os gols.
Assim como na estreia, Fred deu lugar a Jô. Ele foi substituído aos 36 minutos do segundo tempo.
Autor do gol do título brasileiro do Fluminense em 2010, Emerson deixou o clube em descrédito com a torcida no ano seguinte ao cantar o “Bonde do Mengão sem Freio” na concentração do Tricolor. Agora, ele pode defender um rival do clube. O Vasco está interessado na contratação do atacante.
No Corinthians, o Sheik ainda não acertou sua renovação e o clube cruz-maltino está de olho na situação.
Passando por transição entre o departamento médico e a preparação física, o atacante Marcos Junior, tido para muitos como o substituto ideal de Wellington Nem, e o zagueiro Anderson, trabalharam firme nas Laranjeiras. Os atletas estão em busca da melhor forma física para ficarem do mesmo nível dos companheiros no retorno do Brasileirão.
Mesmo tendo feito praticamente toda a sua história no futebol europeu, o meia Deco não se fez de rogado. Feliz com a postura tomada pelos brasileiros nos últimos dias, que estão fazendo protestos pelo país, ele exaltou a população.
– Minha pagina nunca foi pra falar sobre política, religião, educação, filosofia ou seja la o que for que não fosse meu trabalho como Profissional de Futebol, mas sou um cidadão brasileiro que foi feliz e respeitado em muitos lugares, onde um país que amo me adotou, por sinal com muita corrupção também (de repente essa herança não foi tão boa), mas onde fui e feliz e respeitado como Portugal!!!! Mas não posso ser imune ao que esta acontecendo nesse momento de revolta de um povo que muitos não achavam capaz disso, onde muitos por muitos anos nos julgavam como bonecos fáceis de manipular, onde o Povo era o que menos importava!!!!!Viva o Brasil, viva o Povo que demonstrou que não aceitamos tudo que nos é imposto!!!!!!!
O Fluminense possui um elenco caro e, neste ano, ainda não conquistou títulos. Justamente por isso, Anderson considera normal a cobrança sobre o grupo tricolor. Ao fazer o balanço da temporada, o zagueiro apontou para a necessidade de ir atrás das taças nas competições do segundo semestre para deixar a torcida satisfeita.
– Quando não se ganha título é cobrado. Com a equipe que tem, com jogadores que estão aqui… Se tivesse conquistado alguma coisa, o saldo estaria bom. Mas temos confiança no nosso trabalho, na comissão técnica e eles também têm confiança em nós. Agora é buscar a próxima competição. O Botafogo foi merecedor no Carioca. Ficamos tristes com a eliminação na Libertadores. Agora é olhar para as próximas competições. Tem de ganhar títulos para ficar bem com a torcida – comentou.
O Brasil vive um dos principais momentos políticos de sua história recente. A população tomou gosto de vez pelas manifestações em prol de seus direitos e vem protestando cada dia com mais afinco. Neste contexto, natural que alguns torcedores também levassem os protestos para os estádios, em forma de cartazes, por exemplo. Entretanto, a principal entidade do futebol mundial, a Fifa, bem como o COL (Comitê Organizador Local) proíbem protestos dentro dos estádios das Copa das Confederações.
– Fifa e o COL respeitam o direito de livre expressão e o direito das pessoas de protestar. Dentro do estádio, há um código que se aplica, como escrito nos ingressos e no guia dos torcedores – afirmou a assessoria da Fifa e continuou: – Esse código é similar em grande eventos e há procedimentos padrão adequados para serem tomados em relação a esse item.
A eliminação na Libertadores diante do Olimpia ainda assombra o Fluminense. Anderson admite ter dificuldade para esquecer o novo trauma. O zagueiro procura, inclusive, evitar pensar no assunto e já virar o foco para as próximas competições da equipe tricolor no ano.
– Está constante dentro do nosso pensamento. É um sonho nosso, não só do clube como de cada jogador. Às vezes procuramos nem pensar muito. Sabemos que poderíamos ir mais longe. Mas futebol tem dessas coisas. Tem um melhor momento que vai fazer de você campeão. Ano passado diziam que o Corinthians não apresentava um grande futebol e eles venceram. Agora é priorizar o Brasileiro e esquecer isso. Tentar voltar ano que vem. Vamos buscar o título brasileiro e a Copa do Brasil para ir tentando. Uma hora vai dar certo – aposta.
– Meu sentimento é de revolta com um país onde a vida está mais cara que Londres, Barcelona, Lisboa, Nova Yorque e muitos mais sem os mesmos benefícios!!!! Onde pagamos por educação e saúde se não quisermos morrer nos hospitais ou ver um filho ir pra escola sem o mínimo de preparação!!!! Vivi muita coisa nos lugares onde joguei e sei que o que estamos vivendo é uma mentira cada dia mostrada na TV, cada dia que passa tudo é mais caro e de mais dificil acesso pra todos!!!! Vi Copas do Mundo, Eurocopas em outros países e nunca vi esse absurdo, superfaturamento na nossa cara como se fôssemos todos ignorantes e bobos!!!!!obrigado a todos que estão nas passeatas e saibam que a revolta e de todos!! – escreveu.
Através de seus perfis em redes sociais, Deco comentou sobre as manifestações feitas em todo o país. O meia do Fluminense se mostrou feliz com a atitude da população brasileira.
– Enfim, um povo que se revolta! Não pelo aumento do (preço) ônibus, mas sim por um país que está crescendo para poucos, onde tudo se tornou banal, onde tudo era aceitável até os protestos. Me sinto impotente estando longe nesse momento – afirmou o camisa 20, que está com o Fluminense, em Orlando, nos Estados Unidos.
Samir, titular do Flamengo na partida contra o Criciúma, quase abandonou a carreira. Isto aconteceu quando o zagueiro foi dispensado da base do Fluminense após cinco épocas em Xerém.
– Joguei no Fluminense durante cinco anos, depois fui mandado embora. Quis parar de jogar, mas meus pais me deram forças. Minha mãe é a base de tudo para mim, me levou ao Vasco, ao Sendas, pagou as taxas… Passei e depois vim para o Flamengo. É um orgulho para a minha família. Eu tinha um problema de peso, não conseguia emagrecer, mas comecei a crescer, pegar corpo e posso atuar no Flamengo hoje em dia – disse Samir, explicando porque não foi aproveitado no Tricolor:
– Acho que fui dispensado do Fluminense também por causa do meu peso. Era um zagueiro baixo e gordinho, pesado. No Fluminense tinha nutricionista, mas eu não conseguia manter bem a alimentação.