Deco será opção no banco de reservas para o clássico com o Botafogo, bem como Felipe. Com o time completo, o Fluminense buscará sua quarta vitória no Brasileirão. O retorno dos principais jogadores anima o meia Wagner.
– Deco é um jogador que define partidas, joga muito. É mais um reforço que temos no Fluminense e fica à disposição. Não teria um momento melhor para o Abel ter todo o grupo na mão. Vamos para este clássico bastante fortes – avisou.
Para um profissional trabalhar nas categorias de base do Fluminense é necessário formação acadêmica. O gerente geral de Xerém, Fernando Simone, explica a filosofia implantada no clube.
– Tem que explicar as coisas. Não temos nenhum problema com os boleiros. Inclusive o Edevaldo (ex-lateral do Flu) trabalha aqui como auxiliar técnico da categoria júnior. Além de ser ex-jogador, tem formação universitária. O conhecimento não pode ser apenas empírico, mas também é necessário que seja acadêmico, até porque nosso trabalho é de formação de atletas – argumentou.
O dirigente fez questão de classificar os currículos dos profissionais que atuam no Centro de Treinamento Vale das Laranjeiras.
– Nossos fisiologistas têm doutorado em filosofia. Meus supervisores são professores de educação física, assim como meu coordenador técnico, que ministra cursos na CBF para treinadores – disse Simone.
Às vias de acertar sua transferência para o Al Hilal, Thiago Neves não deve mais jogar pelo Fluminense. Alheio à negociação, Wagner espera que o apoiador volte a ajudar o time neste Brasileirão.
– A gente sabe que o Nem se foi, já tocou sua vida. Com relação ao Thiago, não tem nada de certo. O jogador é o último a saber, só quando o companheiro chega e se despede é que a ficamos sabendo. O que posso dizer é que ele faz muita falta ao nosso time. É um jogador de excelente qualidade, define partidas, é campeão. Esperamos que quando ele volte possa pegar ritmo.
Um dos craques da Copa das Confederações, Fred possui números consideráveis na carreira. Em 450 partidas oficials, foram 258 gols, média de 0,57 por partida. Veja abaixo o desempenho do capitão tricolor em todos os clubes que passou:
AMÉRICA-MG
Jogos: 57
Gols: 34
Média: 0,60
CRUZEIRO
Jogos: 71
Gols: 56
Média: 0,80
LYON (FRA)
Jogos: 125
Gols: 43
Média: 0,34
FLUMINENSE
Jogos: 167
Gols: 109
Média: 0,65
SELEÇÃO BRASILEIRA
Jogos: 30
Gols: 16
Média: 0,53
Em época de vacas magras, no que diz respeito à contratação de jogadores, o Fluminense, mais do que nunca, olha para a base. Desde que assumiu a presidência, em dezembro de 2010, Peter Siemsen tem destinado R$ 10,2 milhões anuais em investimentos no Centro de Treinamento Vale das Laranjeiras, em Xerém.
Este valor, correspondente a R$ 850 mil mensais, é utilizado para pagar salários de atletas e funcionários, reformas e manutenção do CT. O objetivo é se tornar Xerém a principal referência na formação de jogadores no Brasil em um espaço de dois anos.
– Estamos caminhando para isso, mas ainda temos muita coisa para fazer. Aos poucos estamos conseguindo nosso objetivo. Precisamos ganhar algumas coisas, terminar a nossa infraestrutura e formar alguns jogadores para chegar ao nível que desejamos – disse o gerente geral da base, Fernando Simone.
O Fluminense agora conta com uma filial de sua escolinha em Santiago, no Chile. As atividades na capital do país vizinho começam em 1 de agosto. O clube também conta com uma escolinha de futebol em Córdoba, na Argentina.
Já são 43 unidades da Guerreirinhos espalhadas e formando futuros craques, sendo mais um centro de captação de atletas para o clube.
A criação da nova unidade foi possível através da associação com a Boys Soccer, escola já existente no local. No site oficial da escolinha “Pequeños Guerreros de Fluminense” e Boys Soccer, os responsáveis destacam que a parceria permitirá aos alunos (crianças e adolescentes) uma opção de vida baseada no esporte, com estímulo e incentivo necessário na formação de cada um deles.
Contratado pelo Náutico, Ricardo Berna será apresentado oficialmente a seu novo clube nesta sexta, às 15h, na sala de imprensa dos Aflitos. O ex-goleiro do Fluminense, que teve 100% de seus direitos adquiridos pelo Timbu, chega a Recife com muita expectativa, conforme explicitou texto do site oficial do Náutico:
“Ricardo Ferreira Berna, ou simplesmente Ricardo Berna, chega sob grande expectativa da torcida e da própria diretoria alvirrubra”.
A estreia de Berna com a camisa colorada deverá acontecer no dia 14, diante do Cruzeiro, no Mineirão.
Bicampeão brasileiro e campeão estadual, Fred deu várias explicações por ter decidido continuar no Tricolor até o fim da carreira. O lado emocional pesa, mas não apenas ele foi fundamental para que optasse por seguir no clube onde se tornou ídolo.
– Eu me sinto em casa aqui no clube. Fui recebido muito bem, cresci muito dentro do clube, criei um vínculo grande não só com a torcida, mas com o pessoal do estafe, jogadores, amizade como uma família mesmo. Meu ambiente de trabalho é muito bom, e isso te prende muito. Mas não podemos só pensar nisso, ficar só pelo ambiente ou por se sentir em casa. Tem que pensar também no lado profissional. E o Fluminense é um grande clube, tem uma torcida maravilhosa que tem um carinho muito grande por mim e isso me dá a possibilidade, a chance de aparecer para o mundo inteiro. Aqui me sinto valorizado – afirmou.
O título carioca conquistado pelo Botafogo ao vencer o Fluminense por 1 a 0 na decisão da Taça Rio está engasgado pelos lados tricolores. Esta é a opinião do atacante alvinegro Rafael Marques, crendo num adversário mordido para o clássico de Pernambuco.
– Será um jogo difícil, que representa muito na tabela. Se vencermos, abrimos quatro pontos. Eles ganhando, nos passam. Vai ser muito disputado, ainda mais porque ganhamos o Carioca em cima deles. Acho que está marcado para eles. Vão querer ganhar, mas também temos este pensamento porque queremos disputar o título. A vitória neste clássico nos daria mais confiança – afirmou o camisa 20 do Botafogo.
Entrevistado pelo portal Uol, Fred foi perguntado o que mudou desde que Luiz Felipe Scolari assumiu o comando da seleção. Bem humorado, brincou com o pouco aproveitamento que vinha tendo com o ex-técnico do Brasil.
– Mudou (a situação na seleção) que o Mano não era ‘meu mano'(risos). Brincadeira, eu respeito ele, gosto muito como treinador, mas pelo fato dele não jogar com um centroavante, não só para mim, mas para todos os centroavantes era complicado. Mas eu nunca desanimei e sempre procurei fazer meu trabalho da melhor forma. Aprendi muito na Copa de 2010. Eu tive oportunidades e pensei “vou focar agora”. Só que já era tarde demais, faltava menos de um ano. Por isso, desde o início de 2011 eu foquei e pensei que queria ser esse centroavante da seleção brasileira. Passei por algumas dificuldades, sem muitas chances com o Mano, mas sempre fazendo um bom trabalho no Fluminense e nunca me preocupando com o que viria na frente, sempre me preparando para o que poderia acontecer. Ai chegou a oportunidade com o Felipão e ainda bem que deu tudo certo – declarou.
