Em seu retorno, Deco diz: “Jogar só 12 minutos não tem o que fazer”
Jogando uma partida oficial desde que foi pego no exame antidoping há cerca de três meses, o meia Deco entrou no fim do segundo tempo do confronto frente ao Botafogo. O atleta afirmou que, enquanto esteve dentro das quatro linhas, tentou fazer o melhor pelo clube das Laranjeiras, apesar das limitações.
– Não tive muito tempo em campo. Jogar só 12 minutos não tem o que fazer. Só tinha que correr, tentar ajudar e nada mais – afirmou o luso brasileiro.
Fred lamenta centralização: “Tínhamos que buscar jogo pelos lados”
Grande estrela do Fluminense, Fred passou em branco nesta noite, na partida diante do Botafogo, na Arena Pernambuco. Ao ser questionado, no fim da partida, que terminou em 1 a 0 para o Alvinegro, acerca do desempenho do clube das Laranjeiras, o atacante ressaltou que faltou ao Flu atuar mais pelas pontas.
– Tentamos trabalhar a bola, com paciência, tentamos muito pelo meio, acho que se buscássemos mais o jogo pelos lados, teríamos mais chances de gol – lamentou.
Abelão: “Os times do Rio não têm casa, com exceção do Vasco”
Conhecido por não poupar palavras quando é questionado sobre qualquer tema, o técnico tricolor, Abel Braga, analisou o fato de equipes do Rio serem “obrigadas” a mandar jogos fora de seus estados de origem. Apontando prós e contra, o comandante do Flu salientou que o Vasco é o carioca que menos sofre com a falta do Maracanã e do Engenhão.
– Tem dois lados. Um é que você pode proporcionar ao torcedor local assistir in loco um clássico carioca. O outro é totalmente ruim porque você não joga na sua casa. Os times do Rio hoje não têm casa, com exceção do Vasco – destacou.
Dirigente critica opção do Botafogo em mandar clássico no Recife
A opção do Botafogo em mandar a partida diante do Fluminense no Recife não foi de agrado geral. Antes mesmo do duelo começar, o gerente de arenas do Time de Guerreiros, Carlos Eduardo Moura, criticou a escolha do Alvinegro, ressaltando que os prejuízos seriam pagos apenas pela equipe de General Severiano. O comentário foi feito através de sua conta pessoal, no Twitter.
Atuações NETFLU – Botafogo 1 x 0 Fluminense
Diego Cavalieri – Nota: 2
Praticamente não teve trabalho o jogo inteiro. Aceitou chute de muito longe de Seedorf e falhou feio, sendo determinante para a derrota do Fluminense.
Bruno – Nota: 5,5
Foi boa opção com seus avanços no primeiro tempo. No segundo, ficou mais preso à marcação e não comprometeu.
Gum – Nota: 4,5
Teve mais trabalho ao se enrolar diversas vezes com a bola no pé do que com o ataque adversário. Sozinho, perdeu gol de cabeça no primeiro tempo.
Digão – Nota: 6
O inoperante ataque do Botafogo praticamente não deu trabalho. Atuação discreta, mas segura.
Carlinhos – Nota: 5
Assim como Bruno, também avançou mais no primeiro tempo do que no segundo. Ficou devendo.
Edinho – Nota: 5
Vinha fazendo bom trabalho na proteção à defesa, mas não acompanhou Seedorf no lance do gol adversário.
Jean – Nota: 6
Voltou a mostrar o futebol que o levou à seleção. Apoiou e marcou com eficiência.
Wágner – Nota: 4,5
Burocrático demais para ser o cérebro do meio de campo. Muitos passes para o lado e poucas jogadas incisivas.
(Deco, 37 do 2ºT) – Nota: 5
No pouco tempo que ficou em campo não deu para acrescentar muito.
Rhayner – Nota: 6
Rápido, foi boa opção no primeiro tempo. No segundo, não conseguiu participar tanto das jogadas e saiu porque se machucou.
(Biro Biro, 24 do 2ºT) – Nota: 4,5
Afobado, não acertou nada que tentou.
Rafael Sobis – Nota: 6,5
Jogador mais perigoso do Fluminense na partida, sofreu um pênalti ignorado pela arbitragem e ficou perto de marcar em outras duas oportunidades.
(Samuel, 37 do 2ºT) – Nota: 5
Entrou para dar poderio ofensivo ao time e lutou lá na frente, mas também teve pouco tempo para fazer alguma coisa.
Fred – Nota: 4,5
Saiu da área e procurou as tabelas. Porém, não finalizou nem uma bola sequer.
Abel Braga – Nota: 3,5
Só mexeu na equipe quando foi obrigado pela contusão de Rhayner e após sofrer o gol. Omissão custou caro. Poderia ter mandado o Fluminense para a frente no momento em que dominava a partida.
Botafogo pode ser punido por conta de invasão de torcedor do Flu
Com interferência da arbitragem, o Fluminense acabou sendo derrotado, neste domingo, pelo Botafogo, na Arena Pernambuco. Entretanto, não foram apenas os atletas que chamaram a atenção. Por volta dos 30 minutos do segundo, um torcedor vestindo a camisa do Flu invadiu o campo e foi tietar Fred. Embora estivesse vestindo a camisa verde, branca e grená, a ação pode render punição ao Alvinegro, que era o mandante da partida.
– Vamos pegar o B.O para o Botafogo não ser penalizado, apesar de a invasão ter sido feita pelo torcedor do Fluminense – afirmou Marcelo Vieira, representante da Ferj que estava no estádio.
Torcedor invade o campo e beija os pés de Fred
Uma cena diferente chamou a atenção no clássico deste domingo, entre Botafogo e Fluminense, na Arena Pernambuco. Por volta dos 30 minutos do segundo tempo, um fã do Time de Guerreiros pulou o muro que separa as cadeiras do gramado e correu até a direção de Fred. Ao encontrar com o atacante, o torcedor, portando um celular, tirou uma foto e beijou os pés do atleta.
O mais interessante do ocorrido foi que o fã aloprado voltou tranquilamente para as cadeiras, sem ser importunado pela segurança do estádio.
Prejudicado por árbitro e falha de Cavalieri, Flu perde para o Bota
Técnicamente, o Clássico Vovô não foi um grande jogo, mas, na partida disputada na Arena Pernambuco, neste domingo, o Fluminense terá muitos motivos para lamentar uma derrota diante de um adversário inferior. Fora o pênalti em Rafael Sobis ignorado pelo árbitro, Diego Cavalieri ainda falhou em chute de longe de Seedorf e o Botafogo venceu por 1 a 0. Com o resultado, o Tricolor segue com nove pontos na quarta colocação do Campeonato Brasileiro. O rival lidera com 13.
Desde o início da partida, o Fluminense, mesmo sem ser brilhante, foi superior ao Botafogo. Com boa movimentação pelos lados de campo e os avanços de Jean, era o Tricolor quem aparecia com maior perigo na frente.
O Time de Guerreiros ficou perto de abrir o marcador em algumas oportunidades, mas parou nas mãos de Jefferson, que pegou bem cabeçada de Sobis e um chute de fora da área de Bruno. O lateral-direito, por sinal, fez um bom primeiro tempo e sempre deu opção pelo seu setor de campo, buscando tabelas com o veloz Rhayner. Gum foi outro a ameaçar ao cabecear, após cobrança de falta da entrada da área, bola por cima do gol rival.
Já o ídolo da companhia, Fred, saiu muito da área e também buscou o jogo. Faltou a ele, no entanto, aparecer em melhores condições de botar para dentro.
Do lado adversário, o Botafogo foi um time para lá de burocrático em toda a primeira etapa. Seedorf, sozinho, não conseguia criar boas jogadas e Rafael Marques, isolado na frente, era incapaz de incomodar os defensores do Flu. Reflexo desse marasmo rival é que antes do intervalo Diego Cavalieri defendeu apenas uma bola e sem muito trabalho em chute de longe de Vitinho.
Veio o segundo tempo e o ritmo da partida caiu muito. O Fluminense não conseguiu manter a volupia da etapa inicial e o Botafogo seguia modorrento. Ainda assim, o Tricolor poderia ter chegado à vantagem caso o árbitro Wagner Nascimento Magalhães não ignorasse pênalti claríssimo de Jefferson em Rafael Sobis, que o driblara e ia em direção ao gol.
Sobis ainda voltaria a ameaçar pouco antes do apito final em chute por cima. Para piorar, o empate que já era para ser lamentado, acabou virando derrota quando Seedorf chutou muito de longe e Diego Cavalieri aceitou. Resultado: Botafogo 1 a 0 e, mais uma vez, o Fluminense perde um jogo no qual dominou, mesmo que sem brilhantismo, seu adversário no Brasileiro (antes foram Coritiba e Portuguesa).
Público decepciona para a partida entre o Botafogo e o Tricolor
A expectativa de um grande público para Fluminense x Botafogo na Arena Pernambuco acabou caindo por terra. Com muitos espaços vazios no estádio, a tendência é que algo em torno de 10 mil pessoas tenham comparecido ao duelo.
Vale lembrar que a opção pelo Recife se deve ao fato dos estádios do Rio de Janeiro, como o Maracanã e o Engenhão, estarem indisponíveis no momento.