Suspenso preventivamente por uso de cocaína, Michael viajou com a delegação do Fluminense para os Estados Unidos. Participou de todos os treinos, mas está fora do amistoso contra o Orlando City, neste sábado, às 20h30, no Estádio Citrus Bowl.
A diretoria, por precaução, decidiu não relacionar o jovem para a partida amigável. Michael também não jogou contra o sub-23 do Orlando City, mas enfrentou o Fort Lauderdale Strickers e o Cruzeiro.
No último dia 9 de junho, o Time de Guerreiros conseguiu uma grande vitória sobre o Goiás, de virada, por 2 a 1. O feito ficou marcado, principalmente, porque a equipe das Laranjeiras atuou com um a menos por conta da expulsão de Rhayner. O jogador, que foi com muita vontade tentar tirar uma bola do goleiro adversário, acabou acertando um carrinho violento no arqueiro.
Pela expulsão, o jogador foi enquadrado por “praticar jogada violenta”, no artigo, 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e pode ser punido por até seis jogos. Ele será julgado na sexta-feira.
Fã declarado do trabalho desempenhado pelas categorias de base do Fluminense, o meia Deco enalteceu a maneira como o clube fez utilizando suas joias. De acordo com ele, um dos segredos é a interação grande dos mais jovens com os profissionais.
─ O Fluminense conseguiu entender que a base é a maior riqueza do clube. O Fluminense já é um dos clubes com as melhores categorias de base do Brasil e quanto mais organizado for, mais jogadores de qualidade vão sair, mais atletas serão inseridos no time principal. Eu fico feliz pela facilidade do jogador subir hoje. A integração com os jogadores do profissional é muito melhor e facilita tudo ─ destacou.
Faltando apenas detalhes burocráticos, envolvendo a assinatura de Martinuccio e do mandatário do Cruzeiro, o atacante deve permanecer na equipe mineira. Seu vínculo foi estendido até julho de 2014 com a Raposa. Seu contrato com o Flu, no entanto, vai até o meio de 2015.
A transação foi sacramentada nos Estados Unidos, onde as equipes realizaram um jogo-treino na sexta-feira, com seus times reservas. Por parte do Tricolor, tudo já está certo com relação ao futuro do atleta, com a canetada de Peter Siemsen.
Depois da pausa no Brasileirão, após perder para a Portuguesa, o Time de Guerreiros finalmente voltará a campo. Neste sábado, a equipe comandada por Abel Braga encara o Orlando City, no estádio Citrus Bowl. O time que vem treinando ao longo da semana, no CT do adversário, deve ser mantido de acordo com a estrutura tática já conhecida pela torcida. Portanto, os titulares provavelmente serão: Ricardo Berna, Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Fábio Braga e Wagner; Rhayner, Rafael Sobis e Samuel.
Sempre muito sereno em suas declarações, a maior referência do Fluminense em termo de nome, Deco comentou sobre a passagem do clube pelos Estados Unidos. Para o luso-brasileiro, apesar da opção ter sido um pouco cansativa, ajudou, dentre outras coisas, no processo de internacionalização do clube das Laranjeiras.
– Os clubes brasileiros têm tudo para dar passos fora do país. Já vim para os Estados Unidos mais de seis vezes com Barcelona e Chelsea. Óbvio que a dimensão é muito maior, mas o americano em geral está mais receptivo ao futebol. Quem chegar antes terá melhores resultados. Alguns jogadores preferiam ter um descanso maior. É difícil terminar a semana e emendar logo uma viagem como essa. Mas foi bacana termos vindo. Está sendo positivo em termos de internacionalização da marca – disse.
Mesmo tendo o melhor time do mundo, a defesa do Barcelona não é vista como exemplar. E, para modificar este cenário, a equipe da Catalunha deve voltar a assediar o zagueiro Thiago Silva, que defende o PSG e é considerado um dos melhores do mundo na posição. De acordo com o portal Placar, o defensor, ídolo do Fluminense, seria a única exigência de contratação do técnico do Barça, Vilanova.
A onda de vandalismo que tomou conta do país, engendrada por uma minoria radical que participa das várias manifestações em território nacional, não vai afastar a Copa do Mundo do Brasil, como muitos temiam. Pelo menos é o que garante o secretário-geral da Fifa, Jèrôme Valcke.
– A Copa das Confederações está acontecendo no Brasil e a Copa do Mundo tem que acontecer no Brasil. Vamos garantir que isso aconteça da melhor maneira possível – afirmou.
Aproveitando a pausa no calendário brasileiro, devido a disputa da Copa das Confederações, o Fluminense faz uma espécie de intertemporada nos Estados Unidos. E o ciclo deste trabalho termina neste sábado, quando a equipe enfrentará o Orlando City. Animado com o trabalho feito pela equipe nos últimos dias, o meia Wágner, afirmou que o Time de Guerreiros encara esse amistoso com muita seriedade.
– Tivemos uma semana espetacular aqui. Foram bons treinamentos e jogos. Agora chegou a hora de coroar isso. Vamos encarar este amistoso com toda a seriadade e lutar até o fim por uma vitória – afirmou.
Solidário ao povo brasileiro nesta nova realidade de protestos no país, o meia Deco voltou a se manifestar favorável à postura da população. Sem meias palavras, o atleta discursou sobre o cenário político e social do país, para ilustrar seu posicionamento.
-Não tenho que falar de política. Mas de alguma forma o Facebook é o único meio de falar de algo pessoal. É difícil definir o sentimento. O brasileiro melhorou em muitos aspectos. Passei 15 anos morando fora, mas vinha sempre para cá. Ultimamente dava uma sensação de estarmos vivendo em um paraíso artificial. Hoje tenho uma boa condição através do futebol, mas vim da periferia. Passei por dificuldades e olho para o que acontece. O que o Brasil vive hoje afeta tudo. Afeta a minha família, as pessoas que trabalham na minha casa, no clube… Vejo as dificuldades. Aumentou o salário, mas tudo ao redor também. Temos dificuldades de acesso… Você vai a um restaurante hoje e é três vezes mais caro do que era. As escolas… Pago a dos meus filhos e sei o quanto custa. Pago seguro saúde porque não tenho outra opção. Não é uma revolta e sim um sentimento natural. Quando você viaja percebe a diferença. Você está aqui e confere isso. As coisas funcionam. Você vê organização. O Brasil tem tudo para poder ser um país organizado, mas um dos problemas é a impunidade. No Brasil temos a sensação de que a impunidade impera. Até escrevi que antigamente o conselho era para você não reagir a um assalto. Hoje não, matam por matar. É a sensação da impunidade – disse.
