A passagem pelo Flamengo em 2011 fez com que grande parte da torcida do Fluminense olhasse o jogador com outros olhos. Ídolo após a Copa Libertadores de 2008, voltou ao clube que o projetou no ano passado longe de ser unanimidade.

– Acho que ainda é fruto da minha passagem pelo Flamengo. Pela forma como eu joguei lá… Foi um ano espetacular, não posso negar. Quando eu voltei, as coisas não começaram da forma como o torcedor queria. Eles sempre vão lembrar de 2007 e 2008, fazendo gols direto. Até entendo a cobrança pelo jogador que eu passei a ser no Fluminense, por tudo que aconteceu. Do jeito que eles me cobram, eu também me cobro. Sei que às vezes as coisas não saem como eu quero e como eles querem. O torcedor também tinha que entender um pouco o meu lado. Eu era o camisa 10 e não jogava sozinho. Quando perdia, era o Thiago que tinha feito isso ou aquilo. Quando ganhava, os outros que eram os melhores em campo. Fico tranquilo, isso faz parte. Vai ser sempre assim. Se eu voltar, a cobrança em cima de mim será sempre maior do que a sobre os outros.

Mesmo com um contrato excelente e a idolatria no Al Hilal, Thiago Neves sabe que dificilmente terá novas chances na seleção brasileira. O ex-jogador do Fluminense acredita que fica mais distante do sonho de vestir a camisa amarela.

– Com certeza afasta. Até mesmo pelos outros jogadores que estão espalhados pelo mundo e se destacando. A visibilidade no mundo árabe é muito pequena. Quando a gente começou a conversar, eu sabia que ficaria longe da Seleção. É o sonho de qualquer jogador participar de uma Copa do Mundo. Mas acho que para mim esse desejo está um pouco distante, então por isso que foi decidido dessa forma – disse.

Já de olho no Internacional, adversário do Fluminense no próximo sábado, em Macaé, Diego Cavalieri sabe bem com quem se preocupar. O goleiro tricolor pede cuidado com Forlán e D’Alessandro.

– Nós nos preparamos para todo adversário. Estudamos e nos preocupamos muito. Todos os times têm jogadores de muita qualidade. Nós sempre analisamos a equipe adversária num todo. Mas principalmente quem é goleiro, zagueiro, precisa ter noção de como os atacantes jogam. Isso é normal. Com certeza precisamos ter cuidado, porque eles (Forlán e D´Alessandro) podem acabar desequilibrando – disse.

O diretor-executivo de futebol do Fluminense tratou de rechaçar qualquer possibilidade da contratação de Carlos Alberto. Conforme revelou o repórter da Rádio Brasil, Rafael Araújo, a informação não passa de especulação.

– Situação plantada, estão tentando plantar essa situação – limitou-se a dizer o dirigente.

O contrato de Carlos Alberto com o Vasco termina em 2 de agosto. O rival tricolor já avisou que não renovará com o apoiador.

Em seu twitter pessoal, o repórter Rafael Araújo, da Rádio Brasil, comentou sobre o suposto interesse do Fluminense em Carlos Alberto. O jornalista diz que não procede a informação e que o destino do ex-apoiador do Vasco não deve ser o Tricolor:

Rodrigo Mattos, blogueiro do portal Uol, publicou nesta sexta-feira que Fluminense e Flamengo terão condições inferiores ao Maracanã em relação ao acordo que tinham no Engenhão. O jornalista cita o exemplo do Corinthians, que, com os ganhos de camarotes e área Vip, deverá ter renda similar ao que ganhará com boa parte das arquibancadas. Confira na íntegra a análise do profissional de comunicação:

“Os clubes do Rio de Janeiro terão condições financeiras piores no Maracanã em relação ao Engenhão. É o que se conclui pelo que foi acordo assinado pelo Fluminense, e pelas negociações em relação ao Botafogo e ao Flamengo. O time alvinegro está bem próximo de fechar um compromisso com o consórcio liderado pela Odebrecht. Já o Rubro-Negro avançou no negócio, mas ainda tem pendências para fechar o acordo.

O contrato do Fluminense prevê que apenas a receita com as arquibancadas atrás do gol, em um total de 43 mil ingressos, ficará com o clube. Ou seja, terá direito aos valores dos piores assentos, na proporção de 56% do total dos bilhetes. Camarotes, estacionamento, comida e assentos Vips serão todos do consórcio. Não terá nenhuma despesas, a não ser o desconto da Federação de Futebol do Rio de Janeiro.

O Botafogo se encaminha para assinar um acordo similar, mas por um período mais curto, provavelmente de três anos até o final da Olimpíada do Rio-2016. Nas negociações, o clube alvinegro também já aceitou que não poderá usufruir dessas receitas extras como camarotes, e comida. O acerto está por detalhes e pode ser anunciado em breve, segundo apurou o blog.

No Engenhão, o clube alvinegro, obviamente, tinha muito melhores condições porque era o administrador. Ficava com quase todos os camarotes, a maior parte do dinheiro de comida e bebida, e estacionamento. Havia mais despesas como a manutenção da arena, assim como quadro móvel de funcionários, confecção de ingressos, etcs. Desta forma, o estádio era superavitário.

Mesmo para a dupla Fla-Flu, as condições também eram melhores do que as do Maracanã. Os times pagavam um aluguel baixo, que giraram entre R$ 20 mil e R$ 40 mil dependendo do jogo, e ainda eram responsáveis por todas as despesas de operação.
Em compensação, os dois times tinha direito a toda a bilheteria da partida. Mais do que isso, podiam negociar oito camarotes, e tinham participação na comida, na bebida e no estacionamento. Esse foi o acordo feito com o Botafogo, que era um locatário bem mais generoso do que o consórcio Maracanã.

Pode-se argumentar que houve vários jogos no Engenhão deficitários. É fato. Mas isso tem a ver mais com o difícil acesso ao estádio, em relação ao central Maracanã, do que com as condições financeiras propostas pelo Botafogo. O pouco atrativo Campeonato Carioca também contribuiu para rendas baixas.

É provável que, com o estádio novo, mais acessível e a empolgação do público, as rendas absolutas dos clubes cariocas sejam maiores no Maracanã por atrair mais público. Mas sempre haverá uma limitação e um teto para os ganhos dos times, mesmo quando tiverem campanhas boas. E seus torcedores mais abastados estarão fora de alcance em relação a obter rendas com ingressos.

O Corinthians em seu novo estádio, por exemplo, projeta obter com os camarotes e os assentos Vips uma renda similar a que ganha com boa parte das arquibancadas. A teoria é de que os ricos pagam para que não exista uma majoração tão grande nos preços dos lugares populares. Os clubes do Rio terão de ganhar com o povão”.

Em seu reencontro com o Fluminense desde que deixou o clube no ano passado, Rafael Moura promete cumprimentar todos. Mas ao falar sobre a importância do jogo, o atacante do Internacional fez uma observação curiosa.

– Vou abraçar todo mundo antes do jogo, mas em campo vou ter um pouco de amnésia. Fica só um gostinho especial por ser uma equipe onde passei e me dei tão bem. É um jogo normal, mas tem esse lado aí – afirmou o camisa 11 do Colorado.