Deco tem contrato com o Fluminense até o fim do ano e este pode ser o marco final de sua carreira. Ao comentar a possível aposentadoria, o apoiador tricolor confessou a dificuldade de tocar no assunto.
– É difícil tomar essa decisão. Nós nos preparamos. Mas o que você sabe fazer é isso – disse.
Em entrevistas, Deco já deu a entender que pode até seguir jogando após o fim do compromisso com o Fluminense, mas em outro lugar. o camisa 20 já foi especulado em clubes dos Estados Unidos.
Velho conhecido do Internacional, Edinho já avisa ao Fluminense que perigos esperar na partida do próximo sábado, em Macaé. Na visão do volante, o estilo aguerrido, de marcação forte, e o talento de jogadores como D’Alessandro merecem uma atenção especial por parte da equipe tricolor.
– É uma equipe muito forte. Tem aquele estilo de equipe gaúcha, que marca muito forte, está numa fase boa. Tem grandes jogadores como o D´Alessandro. Precisamos ter muita atenção para fazer um grande jogo e vencê-los – disse.
Por mais óbvio que possa parecer, Deco explica que no Fluminense é necessário esquecer o título brasileiro de 2012 para ter sucesso nessa edição. De acordo com o apoiador, a hora é de começar tudo do zero.
– Precisamos tentar jogar bem, voltar a ser feliz. Fomos campeões em 2012, mas já passou. Quando mais rápido colocarmos isso na cabeça, melhor. Tem de começar tudo de novo – ensina.
A passagem pelo Flamengo em 2011 fez com que grande parte da torcida do Fluminense olhasse o jogador com outros olhos. Ídolo após a Copa Libertadores de 2008, voltou ao clube que o projetou no ano passado longe de ser unanimidade.
– Acho que ainda é fruto da minha passagem pelo Flamengo. Pela forma como eu joguei lá… Foi um ano espetacular, não posso negar. Quando eu voltei, as coisas não começaram da forma como o torcedor queria. Eles sempre vão lembrar de 2007 e 2008, fazendo gols direto. Até entendo a cobrança pelo jogador que eu passei a ser no Fluminense, por tudo que aconteceu. Do jeito que eles me cobram, eu também me cobro. Sei que às vezes as coisas não saem como eu quero e como eles querem. O torcedor também tinha que entender um pouco o meu lado. Eu era o camisa 10 e não jogava sozinho. Quando perdia, era o Thiago que tinha feito isso ou aquilo. Quando ganhava, os outros que eram os melhores em campo. Fico tranquilo, isso faz parte. Vai ser sempre assim. Se eu voltar, a cobrança em cima de mim será sempre maior do que a sobre os outros.
Assim como o Fluminense, o Internacional, adversário de sábado, também pode ser considerado um dos candidatos a título brasileiro. Mas Diego Cavalieri não considera um jogo diferente. Na visão do goleiro tricolor, a partida tem a mesma importância que as demais na competição.
– A importância desse jogo é a mesma de todos os jogos. No Campeonato Brasileiro, todos os jogos são importantes. Precisamos voltar a vencer, a somar pontos, para evitar que o grupo da frente se distancie. Por isso, é importante fazer o dever de casa e ir bem em alguns jogos fora. Esse é o diferencial – analisou.
Mesmo com um contrato excelente e a idolatria no Al Hilal, Thiago Neves sabe que dificilmente terá novas chances na seleção brasileira. O ex-jogador do Fluminense acredita que fica mais distante do sonho de vestir a camisa amarela.
– Com certeza afasta. Até mesmo pelos outros jogadores que estão espalhados pelo mundo e se destacando. A visibilidade no mundo árabe é muito pequena. Quando a gente começou a conversar, eu sabia que ficaria longe da Seleção. É o sonho de qualquer jogador participar de uma Copa do Mundo. Mas acho que para mim esse desejo está um pouco distante, então por isso que foi decidido dessa forma – disse.
Já de olho no Internacional, adversário do Fluminense no próximo sábado, em Macaé, Diego Cavalieri sabe bem com quem se preocupar. O goleiro tricolor pede cuidado com Forlán e D’Alessandro.
– Nós nos preparamos para todo adversário. Estudamos e nos preocupamos muito. Todos os times têm jogadores de muita qualidade. Nós sempre analisamos a equipe adversária num todo. Mas principalmente quem é goleiro, zagueiro, precisa ter noção de como os atacantes jogam. Isso é normal. Com certeza precisamos ter cuidado, porque eles (Forlán e D´Alessandro) podem acabar desequilibrando – disse.
O diretor-executivo de futebol do Fluminense tratou de rechaçar qualquer possibilidade da contratação de Carlos Alberto. Conforme revelou o repórter da Rádio Brasil, Rafael Araújo, a informação não passa de especulação.
– Situação plantada, estão tentando plantar essa situação – limitou-se a dizer o dirigente.
O contrato de Carlos Alberto com o Vasco termina em 2 de agosto. O rival tricolor já avisou que não renovará com o apoiador.
Em seu twitter pessoal, o repórter Rafael Araújo, da Rádio Brasil, comentou sobre o suposto interesse do Fluminense em Carlos Alberto. O jornalista diz que não procede a informação e que o destino do ex-apoiador do Vasco não deve ser o Tricolor:
Vendido para o Al-Hilal, da Arábia Saudita, Thiago Neves afirma ter precisado segurar a sua emoção na despedida dos companheiros do Fluminense na última quinta-feira. O apoiador não queria sair e afirma estar com o coração partido.
– Eu queria ficar. Se a escolha fosse só minha, é claro que eu queria ficar. Desde o começo falei que estava bem confortável no Fluminense, morando na minha casa, no Rio de Janeiro, na cidade pela qual eu me apaixonei quando cheguei em 2007 (…) Saio de coração partido mesmo pelos amigos que fiz lá dentro, pelas pessoas que conheci. Eu me segurei para não chorar na despedida dos companheiros nas Laranjeiras – revelou.
