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Clube árabe quer tirar Abel Braga do Fluminense

Al-Ain tem interesse em Abel Braga

De acordo com relatos da imprensa do Oriente Médio, Abel Braga interessa ao Al-Ain, dos Emirados Árabes. O site Sports 360º, daquele país, revela que o técnico do Fluminense já teria, inclusive, acertado um contrato de dois anos com o clube asiático. A diretoria do Al-Ain, porém, negou.

– O clube ainda está negociando com alguns nomes. Estão todos ansiosos, mas queremos ter certeza de que tomaremos a decisão certa – disse um porta-voz da equipe árabe.

Sanchez Flores e Jorge Fossati são outros treinadores cotados para assumir o lugar de Cosmin Olaroiu, demitido recentemente.

Cavalieri não encontra explicações para falhas consecutivas

Foto: Photocamera

O goleiro Diego Cavalieri não soube explicar a razão de tantas falhas. Campeão da Copa das Confederações, o camisa 12 do Fluminense diz que não vem rendendo o esperado.

– O time jogou bem. Não sei explicar o que aconteceu. Contra o Botafogo também aconteceu isso. Infelizmente ocorreram falhas nesses dois jogos. É difícil explicar o porquê – falou o goleirão, cabisbaixo.

Atuações NETFLU – Fluminense 2 x 3 Internacional

Cavalieri – Nota: 2,5

– Falha bisonha no gol olímpico de Forlan. Embora não tenha tido culpa nos outros gols, vem passando mais nervosismo do que tranquilidade, em algumas situações.

Bruno – Nota: 4,5

É um brincalhão. Quase nunca arrisca para o gol com a perna boa, não visita a linha de fundo e, quando o time mais precisa, ele pensa: “vou tentar chutar com a esquerda”. Ou seja, bola lá no meio da torcida. Precisa aparecer mais.

Gum – Nota: 4,0

– Atuação “feijão com arroz”, mas perdeu lances cruciais, como a na jogada do primeiro gol.  

(Samuel) – Nota: 4,0

Entrou para ajudar no abafa. Até ajudou, mas bola na rede que é bom ou criação de jogadas efetivas… nadinha.

Digão – Nota: 2,0

-Falha tão ridícula quanto a de Cavalieri. Foi tentar recuar para o goleiro, calculou mal e pegou muito fraco na bola, praticamente dando um passe para o uruguaio Forlan marcar o segundo gol do Internacional.

Carinhos – Nota: 6,0

Quanto está interessado em jogar, sempre produz boas coisas ao Flu. Além do gol, apareceu bem no ataque. Falta, como sempre, chegar mais  vezes na linha de fundo.

Edinho – Nota: 4,0

– Realmente pensa que é Gérson. De vez em quando, dá a louca e busca lançamentos longos, desnecessários. E, também, é um marcador vagalume: consegue fazer desarmes sensacionais e, ao mesmo tempo, dar espaços sem tamanho.

Jean – Nota: 5,5

Era o jogador de meio mais efetivo, aparecendo na defesa, no meio e no ataque. Fez boas jogadas, mas teve queda de rendimento na etapa complementar.

Wagner – Nota: 5,5

Atuação burocrática. Ajudou na armação, tentou aparecer, mas parece que sempre falta um capricho final na conclusão de suas jogadas.  

(Deco) – Nota: 3,5

– Entrou querendo mostrar empenho, mas a falta de ritmo de jogo sempre o fazia chegar atrasado nas jogadas. Conclusão: acabou cometendo mais faltas do que criando algo coesa.

Rhayner – Nota: 4,5

Corre que é uma beleza. Ajuda, tem pulmão, mas parece que tira o cérebro da cabeça quando entra em campo.

(Marcos Junior) – Nota: 5,5

– Criou boas jogadas, ajudando o time a encurralar o Internacional na etapa final.

Rafael Sobis – Nota: 5,5

– Uma pena vê-lo atuando fora de posição. Se dedica, mas vem jogando longe do gol, onde costuma se destacar. Participou de bons lances no decorrer da partida e perdeu boas chances de gol.

Fred – Nota: 6,0

– Lutou, brigou pela bola, fico “P” da vida com as simulações de Muriel, marcou o dele e, por pouco, não empatou o duelo no fim.

Abel Braga – Nota: 5,5

– Levou a campo o que tinha de melhor disponível, apostando em seu esquema tático. Não poderia imaginar que os atletas teriam falhas calamitosas. No segundo tempo, colocou o time todo no ataque, mas não teve êxito no resultado. Faltou furar o bloqueio do Inter.

Rafael Sobis lamenta “sono” do Fluminense na partida

Sobis foi um dos melhores do Flu neste sábado. Foto: Photocamera

Na opinião de Rafael Sobis, o Fluminense não esteve mal na noite deste sábado. Apesar da derrota para o Internacional por 3 a 2, o atacante entende que o time teve boa apresentação.

– No conjunto apresentamos um bom jogo, fizemos dois gols. Mas muitas vezes você dorme uns 15, 20 minutos e perde o jogo – destacou.

“Se tivéssemos empatado seria injusto”, diz Abel Braga

O técnico do Fluminense, Abel Braga, um tanto exaltado, falou sobre a derrota do time neste sábado. Na visão dele, o Tricolor não merecia a derrota, mas tira o corpo quanto aos erros individuais.

– Se tivéssemos empatado, seria injusto. Se saísse o gol aos 30, 35 muitos e terminasse o jogo assim (empatado), falaria que também seria injusto. Sou muito claro. Houve falha individual e falei com os três. Estão fazendo gol de forma muito fácil na gente, numa defesa que foi a menos vazada no ano passado

“Que venha o Flamengo como visitante”, ironiza Jackson Vasconcellos

Jackson Vasconcellos é o braço direito do presidente Peter Siemsen

Em seu perfil no Facebook, o superintendente geral do Fluminense, Jackson Vasconcellos, ironizou e questionou a conduta do Flamengo no acordo com o Consórcio Maracanã S.A. Segundo o dirigente, o rival será visitante do Tricolor no palco principal do futebol carioca. Confira na íntegra:

Tem gente a bater no Fluminense e a elogiar o Flamengo por causa do acordo firmado com os concessionários do Maracanã. Se houver honestidade no debate, vale responder às perguntas:

1) por que o Flamengo reagiu à decisão do Fluminense de assinar o acordo? E, reagiu forte, com os flamenguistas em atitude de agressão ao acordo que fez o Fluminense. Na verdade, os flamenguistas passaram recibo, em resposta ao excelente acordo que fez o Fluminense que chegou primeiro no Maracanã.

2) Por que diabos o Flamengo não divulgou o acordo na íntegra? Não falam todo dia em transparência? Quem tem sido mais transparente? O Fluminense ou o Flamengo, que não divulgou a íntegra do acordo, para esconder os custos da operação. Terão participação no todo, receita e despesas, o que desequilibra o acordo deles em favor do Fluminense.

3) O pré-acordo do Flamengo é por seis meses. Para testar? Claro que não. Mas, para esconder o acordo que fizeram com o estádio Mané Garrincha em Brasília. Uma bobagem sem igual. Provavelmente o acordo com Brasília inviabiliza o acordo por mais tempo com os concessionários do Maracanã.

4) Passados os seis meses, o que fará o Flamengo? Jogará em que estádios? Estará mais fortalecido na relação com os concessionários do Maracanã? Evidente que não.

E é fácil você verificar o fato pela leitura dos jornais de antes, quando a imprensa, mesmo a Flamenguista, bateu na diretoria do Flamengo pela decisão de jogar fora do Rio.

5) Por qtos anos o Fluminense e o Flamengo jogaram no Maracanã antes da privatização? Menos de 35 ou mais de 35? E como era a relação dos dois clubes com a SUDERJ? Mais vantajosa ou menos?

6) Que alternativa tinha o Fluminense ou tem o Flamengo como estádio para jogar nos próximos anos? Engenhão? São Januário? Estádio próprio? Qual o custo de cada decisão dessa pelos próximos 35 anos?

7) Garantir o Maracanã como estádio para os jogos de mando por 35 anos é um mal negócio, considerada a marca, o respeito e a qualidade do estádio?

Não resta dúvida, portanto, que o Fluminense fez um belo e inteligente acordo e incomodou muito o Flamengo quando chegou no Maracanã antes. Agora, meus caros, o Maracanã é do Fluminense por 35 anos e que venha o Flamengo como visitante.”

Jean afirma: “Mandamos no jogo mais uma vez”

Foto: Photocamera

O camisa 7 do Fluminense Jean falou na saída do campo sobre a terceira derrota consecutiva do time no Brasileiro. Para ele, o Tricolor foi muito superior ao Internacional, mas as falhas individuais acabaram sendo determinantes para a derrota de 3 a 2 no Moacyrzão.

– De novo, mais uma vez, mandamos no jogo inteiro. Tomamos gols que não poderíamos tomar. Temos que nos conscientizar para o próximo jogo – pediu o volante.

“Estou puto comigo mesmo”, desabafa Diego Cavalieri

Muito abalado com a falha que resultou no terceiro gol do Internacional, o sempre ponderado Diego Cavalieri desabafou. Até palavrão o goleiro do Fluminense falou ao explica o lance. Ele se colocou como responsável pela derrota por 3 a 2 em Macaé.

– Eu esto puto comigo mesmo. É difícil achar um porquê. Não estou acima do peso, na noite, bebendo. Continuo me dedicando, treinando normal e vou procurar fazer com que isso mude. Assumo toda a responsabilidade pela derrota. Mais uma vez um erro meu. Vou procurar melhorar o mais rapidamente possível – prometeu.

Flu sufoca o Inter, mas peca nas falhas individuais e sai derrotado

No último jogo do Flu como dono de casa, antes do retorno ao Maracanã, o Tricolor acabou amargando um resultado ruim. Tendo o Internacional pela frente, em Macaé, o Time de Guerreiros pecou em lances individuais, tomando gols em falhar bizarras e acabou saindo de campo derrotado por 3 a 2.

Como de costume, Abel Braga manteve a estrutura tática do Fluminense, apostando na linha ofensiva formada por Rhayner, Sobis e Fred. Porém, o destaque inicial foi Jean, buscando sempre uma jogada mais aguda, partindo para cima do adversário. O camisa 9 das Laranjeiras surpreendia, buscando jogo fora da área, se movimentando mais do que o normal, com grande disposição física. Em contrapartida, o Inter esperava um erro para puxar contra-ataques, em sua maioria, perigosos.

O primeiro lance interessante dos comandados de Abel veio aos cinco minutos: Jean arrancou pela intermediária, tirou três da marcação e passa para Sobis. Tentando tirar do goleiro, o atacante manda uma bola buscando o canto direito, que passa próximo da trave. O Fluminense se mostrava veloz no setor ofensivo, mas pecava pela efetividade. O abafa continuava, aparentemente, de forma a envolver os gaúchos. Mas as falhar individuais e contra-ataques mudaram o rumo.

Aos 19 minutos, Forlán se desmarcou de Gum, apareceu livre na esquerda e, ao olhar para a grande área, viu D’Ale livre. Num lançamento sob medida, o camisa 10 bateu de primeira, cruzado. Sem chance a Cavalieri. O gol diminuiu o brio do Flu. Sentindo o golpe, a equipe ficou desorganizada, indo para o ataque sem muita estratégia. Quando parecia que, apesar da desconjunção do time, tudo estava bem absorvido, Digão capa uma bola fácil. Esperto, Forlan aproveita e não perdoa, fazendo o segundo do Colorado.

A recuperação do Flu veio num gol inesperado de Carlinhos, minutos depois. O lateral se antecipou à defesa colorada, diminuindo de cabeça para o Fluminense, depois de boa cobrança de falta de Rafael Sobis. Mas o dia era para lamentações. Logo depois do gol, o Tricolor se animou e quase empatou. Wágner, após triangulação rápida com Edinho e Sobis, apareceu cara a cara e desperdiçou chance de outro. Quatro minutos depois, o banho d’água fria: em escanteio fechado, cobrado por Forlan, Cavalieri vai mal na bola e se vê protagonista às avessas de um gol olímpico.

Na etapa final, a partida tomou outra direção. Apesar da falta de inspiração, o Fluminense sufocou o Internacional. Logo aos 7 minutos, uma bola rebatida na área, Fred diminuiu para 3 a 2. O duelo foi se arrastando. Muriel, goleiro do Colorado, tentava parar a partida a todo mundo, sem ser coibido contra o árbitro. Foi um “água mole em pedra dura”. Porém, apesar de tanto bater,  o bloqueio gaúcho não foi furado. Fred, Wágner, Sobis, todos tiveram chances e nada de gol. Por fim, os deuses do futebol deram sua mensagem ímpar, alardeando que não era dia de vitória do Flu: Já no tempo complementar, Fred subiu mais alto do que todo mundo, cabeceou, a bola desviou em Samuel e, por poucos centímetros, não entrou. Incrível. Xô, Macaé e seu gramado lamentável, que venha o Maracanã!

 

 

“Peter é o presidente, não dono do Flu”, critica ex-dirigente do clube

Peter foi acusado de ser centralizador

Entrevistado pela Rádio Tupi, o ex-vice de Relações Institucionais do Fluminense, Ademar Arrais, criticou o presidente Peter Siemsen quanto à assinatura do contrato com o Consórcio Maracanã. Ele renunciou ao cargo na última sexta-feira e explicou os motivos:

– Eu não saí do Fluminense, mas da diretoria. Continuarei trabalhando no Conselho Deliberativo para onde for eleito, juntamente com meu grupo, o Ideal Tricolor. Com relação ao Maracanã, foi apenas mais um dos atos realizados sem a participação de nenhum membro do Conselho Diretor e Deliberativo, apenas do Peter Siemsen e seu diretor Jackson Vasconcellos. Assinaram sem a participação de ninguém dos poderes do clube. Nossa discordância não é em relação ao mérito do contrato, mas o problema de assinar um contrato de três décadas e meia sem consultar ninguém. Peter foi eleito para ser presidente do clube, não o dono. Não se assina em lugar nenhum um contrato de 35 anos, 12 gestões seguidas, sem consultar ninguém. O próprio Peter já tinha se comprometido levar (o contrato)  para o Conselho Deliberativo, independentemente da obrigatoriedade ou não do Estatuto – afirmou Ademar.