O casamento entre Fred e Fluminense continua forte e tudo indica que duradouro. O camisa 9 falou sobre o aniversário de 111 anos do clube, neste domingo, dia em que o Tricolor volta ao Maracanã. Motivos não faltam para festejar a data.
– Nesse aniversário, tenho motivos de sobra pra comemorar e o clube também. Vivemos um momento de títulos, em que o time sempre está brigando em cima, e a seleção é o presente que o clube me proporcionou. O Fluminense vive um grande momento em sua história, disso eu não tenho dúvidas – afirmou.
A janela de transferências internacionais fecha na sexta-feira, mas apenas para os clubes brasileiros tentarem atletas do exterior. Ela continua escancarada para a saída de jogadores. No Fluminense, a janela não foi nada generosa. Nada menos do que seis já deixaram o clube.
Primeiro foi Wellington Nem, vendido ao Shaktar Donets (UCR). Depois, Wallace, comprometido com o Chelsea (ING) desde a contratação de Deco em 2010. O lateral/meia Fernando foi o terceiro, contratado por empréstimo pelo Paços de Ferreira (POR). O experiente Ricardo Berna pediu liberação e acertou com o Náutico. Depois, foi a vez de Thiago Neves voltar ao Al Hilal, da Arábia Saudita. Por fim, Monzón foi devolvido ao Lyon (FRA).
O número de saídas ainda tem chances de aumentar. Na quarta-feira haverá uma reunião que poderá selar a transferência de Samuel para o Espanyol (ESP). O Fluminense nega a intenção de se desfazer do atacante, mas seu empresário quer que a venda se concretize. O Tricolor receberia algo em torno de R$ 11 milhões pelo negócio.
Veicula a edição do jornal “Extra” desta terça-feira que a renda de Fluminense x Vasco não será dividida. Por isso, o Tricolor poderá levar sozinho uma quantia de R$ 1,5 ou R$ 1,6 milhão. Se o valor não for penhorado, seria uma solução para quitar parte dos salários atrasados.
Pelo combinado, o rival ficará com a renda do clássico do returno em local ainda indefinido.
O mau momento de Diego Cavalieri tem de ser trabalhado em duas frentes, na visão de Paulo Victor. Segundo o ex-goleiro, o lado psicológico e técnico precisam ser aprimorados juntos para que o arqueiro do Fluminense volte a brilhar.
– Tem que começar a trabalhar o psicológico dele. Começa a trabalhar a confiança, o tempo de bola. Você tem que trabalhar as situações de jogo, para que possa recuperar a confiança do goleiro. Porque senão você vai cair no mesmo erro do Fluminense. Quando ele chegou no clube não foi bem. Colocaram o Berna e depois ele retomou a posição. O Berna não está mais no clube, será que vão colocar outro goleiro? Um treinador de goleiro tem que tentar trazer a confiança do goleiro de volta – aconselha o ídolo tricolor.
O Fluminense quer provar ao longo do tempo que o contrato com o Consórcio Maracanã S.A é mais vantajoso do que o do Flamengo. Uma planilha divulgada pelo gerente de Arenas do clube, Cadu Moura, nas redes sociais é a síntese de que o Tricolor poderá faturar mais do que o rival com o estádio.
Nela, o dirigente compara receitas e custos de Fla e Flu com o Maracanã. Tomando como base um público pagante médio de 31.279 pessoas, o Fluminense obtém lucro de R$ 985 mil por partida contra R$ 873 mil do Rubro-negro. A comparação inclui os custos comuns a ambos (taxas e impostos) e receitas e despesas exclusivas do rival (lucro com bares e estacionamento e o custo de operação).
Peter Siemsen vem lembrando ainda que as despesas de operação do estádio, com os quais o Flamengo terá que arcar e que giram na ordem de R$ 350 mil (podendo aumentar em jogos de casa cheia), irão fazer a diferença.
– Na verdade, pode sim. Quando você está em um clube treinando por muito tempo, fazendo um trabalho especifico, e sai e vai fazer um trabalho diferente, pode dificultar. Além disso, o goleiro tem que estar jogando. Ele vinha na reserva (da seleção), o que dificulta muito. Você perde ritmo de jogo. Só que não foi esse o problema dele no Fluminense. O problema do Fluminense é o todo. A equipe caiu muito de produção. Não foi só o Diego que caiu de rendimento. Jogadores saíram, peças não chegaram para a reposição. Agora, é óbvio que o goleiro sofre mais com a má fase – destacou Paulo Victor.
Devolvido ao Lyon (FRA), Monzón representará uma economia importante para as combalidas finanças do Fluminense. Pouco aproveitado, o lateral-esquerdo tinha seus vencimentos pagos integralmente pelo clube, no valor de cerca de R$ 100 mil mensais.
Os muros da sede do Fluminense, nas Laranjeiras, foi, novamente, pichado na madrugada de segunda para terça-feira. As críticas foram dirigidas ao planejamento do departamento de futebol e ao técnico Abel Braga. Confira:
Fabian Monzón foi contratado para fazer sombra a Carlinhos, mas nem isso conseguiu. Disputou apenas dez jogos em seis meses de Fluminense e foi devolvido ao Lyon (FRA). A contratação, adquirido com certa pompa, foi um esforço exclusivo do clube.
A negociação foi conduzida pelo presidente Peter Siemsen sem a participação da Unimed. O mandatário tricolor é advogado na América do Sul e amigo pessoal de Jean-Michel Aulas, manda-chuva do Lyon (FRA). A boa relação permitiu a liberação por empréstimo do argentino ao clube carioca. A indicação de Monzón partiu do gerente de futebol Marcelo Teixeira.
Devido aos problemas pessoais que o jogador vem passando, a diretoria do Fluminense achou por bem rescindir e perder mais uma peça do elenco.
As três derrotas consecutivas do Fluminense no Brasileiro fizeram a diretoria esquecer, por ora, quem herdará as camisas 10 e 11. O diretor-executivo de futebol, Rodrigo Caetano, diz que não é melhor momento para avaliar esta situação.
– Nesse momento nem estamos pensando nisso, ainda não temos definição. O principal é o jogador desempenhar seus papel bem, independentemente do número – disse Rodrigo Caetano.
Na opinião dos internautas que acompanham o NETFLU, Rafael Sobis é quem deve vestir a 10, utilizada por Thiago Neves, negociado com o mundo árabe.