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Fred imita gestos de Romário em treinamento em São Januário

No treino de sexta-feira, em São Januário, Fred reverenciou o ex-atacante Romário em diversos momentos. O ídolo tricolor roubou a cena ao imitar os trejeitos do Baixinho. Ao passar pela estátua, que fica atrás do gol, o camisa 9 da seleção brasileira abriu os braços como se vibrasse com um gol.

Na rodada de bobo, Fred voltou a incorporar o deputado federal nos tempos em que arrasava com os zagueiros e arrancou muitas risadas dos companheiros ao imitar a caminhada peculiar do ex-craque.

Edinho cita Inter para provar que manutenção do grupo é importante

Foto: Photocamera

Desde 2011 que o Fluminense trabalha basicamente com o mesmo elenco. A política segue a mesma, principalmente em razão das penhoras que o clube sofreu da Fazenda Nacional. Edinho não vê motivo para preocupação a não chegada de reforços. Para ele, o importante é manter o grupo que vem conseguindo resultados.

– Vivi esta situação no Internacional. Renovavam os jogadores e os resultados não vinham. Os grandes clubes contratam reforços, mas acredito na manutenção do elenco. Não conquistamos título este ano ainda, mas chegamos na final do Carioca e por pouco não avançamos na Libertadores. Os grandes times da Europa fazem contratos longos. Paciência também é preciso, não adianta mudar todo o ano – disse o volante.

Diretoria tricolor confia na sensibilidade de Abel para mesclar elenco

Rodrigo Caetano acredita no potencial de Abel para lidar com jovens. Foto: Photocamera

Por várias vezes o diretor de futebol do Fluminense, Rodrigo Caetano, explicou que contratações não serão feitas para o segundo semestre. Os problemas financeiros do clube são o motivo. O aproveitamento de jovens revelados em Xerém será mais intenso, mas o dirigente confia na sensibiliza do técnico Abel Braga para mesclar juventude com experiência.

– O Fluminense sempre teve uma boa formação na base. Mas não pode um time ter só jovens ou só experientes. O Abel vai saber medir o momento certo de usar os garotos – disse o dirigente.

Meia do Fluminense já viajou para Portugal

Fernando participou de alguns jogos do Estadual deste ano

Depois de Wellington Nem e Wallace, o Fluminense perdeu mais uma revelação de Xerém. O meia/lateral Fernando viajou na sexta-feira para Portugal e chega neste sábado para realizar exames médicos e acertar com um clube lusitano, mantido em absoluto sigilo absoluto. O nome só será revelado quando a negociação for concluída.

O jovem de 20 anos assinará contrato de empréstimo com a misteriosa agremiação europeia. O compromisso de Fernando com o Flu termina em dezembro de 2015.

Após ser vaiada, Dilma desiste de ir ao Maracanã

Presidenta não irá ao Maracanã

A presidenta da república, Dilma Roussef, não estará no Maracanã neste domingo. Ela desistiu de acompanhar a final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha. Na abertura do torneio, em Brasília, Dilma foi vaiada pelos torcedores quando anunciou a abertura da Copa.

Decisivo, Fred é apenas o 39º mais valioso da final

Eleito o segundo melhor jogador da fase de grupos da Copa das Confederações, Fred é apenas o 39º jogador mais valioso da final da Copa das Confederações, empatado com Jadson, do São Paulo. O valor de mercado do atacante do Fluminense é de R$ 20,4 milhões. O estudo é da Pluri Consultoria.

De acordo com a empresa especializada em marketing esportivo, Neymar está no topo da lista, seguido de Iniesta e Lucas.

Fred está a frente somente de Júlio César, Jéfferson, Diego Cavalieri, Réver, Jean e Jô. Confira:

 

“Flu x Botafogo em Recife, não. Nunca, jamais”, critica jornalista

A confirmação do clássico entre Fluminense e Botafogo, o mais antigo do Brasil, para a Arena Pernambuco revoltou o jornalista Ricardo Gonzales. Em seu blog “Entre Canetas”, do site Globoesporte.com, o editor do Sportv critica a cultura excludente que permeia o futebol tupiniquim. Confira:

“Eu juro que tento deixar o assunto Maracanã de lado. Já percebi, estarrecido, que, se ainda há muita gente que viveu momentos importantes na vida nesse estádio e valoriza a nova versão, mais moderna e confortável, uma parte das gerações mais jovens não lhe dão a mínima, não têm com esse templo a menor empatia. Não são muitos, mas são bem mais do que eu poderia jamais supor um dia. O curioso é que alguns dos argumentos são de que o estádio agora está confortável, moderno, não pode mais ter preços populares. Ah, entendi. Esses meninos acham, então, que quem não tem muito dinheiro não tem direito a conforto, é isso mesmo?

Desde a tal globalização, estou aprendendo, com alguma resistência, que os novos tempos são excludentes. Explico: quem gastou dinheiro, por exemplo, numa boa coleção de filmes em VHS, tem que jogar tudo no lixo porque não se fabricam mais videocassetes. Ou gastar mais dinheiro – transformando-os em DVDs ou recomprando os mesmos filmes em DVD. E muitos que já fizeram isso, já tiveram de perder mais dinheiro comprando Blue-rays. Felizmente todos estamos com dinheiro sobrando.

Não sou contra quem só curte o novo. Quem só se sente feliz comprando o último modelo de qualquer coisa. O que me irrita é a tentativa de destruição da nossa memória. Sou contra a ditadura do novo, não contra o novo. Contra a exclusão compulsória de quem quer ficar com o antigo. Por que não podemos ter Blue-rays e video cassetes? Porque não podemos ter MP3 e vinil? Policio-me muito para não ser rotulado como saudosista, mas temo que, se hoje as coisas antigas não servem para mais nada, o sistema caminha para, no futuro, descartar a utilidade também dos seres humanos mais velhos.

Mas isso tudo é assunto bom para o botequim. Aí… ontem me chega a notícia de que o clássico mais antigo do Rio, Fluminense x Botafogo, será disputado na Arena Recife. Já havia sido confirmado que o Flamengo jogará em Brasília contra o Coritiba. Mas um clássico… desculpe-me a garotada, mas não dá pra morrer sem berrar. Pra mim isso é o fim dos tempos. É caso de polícia.

Vou repetir para quem estiver disposto a entender. Não acho que os clubes tenham que aceitar esse escárnio de virarem escravos de um consórcio que não está nem aí para a cultura popular do Rio. Acho que ele não têm mesmo que usar o Maracanã nas condições absurdas impostas pelos consórcio. Pelo contrário, os clubes são gigantes e, como tal, têm de se impor e exigir o direito de usarem o Maracanã, como sempre fizeram, em condições justas para todos, e não só para quem se apoderou da chave, com a complacência do poder público.

Acho que os clubes devem criar condições para terem suas próprias arenas. Ótimo. O Vasco, que já tem São Januário, tem todo o direito de jogar em casa quando quiser. Mas se quiser jogar no Maracanã, um templo à altura de suas tradições, tem de poder jogar, não pode ser OBRIGADO a jogar em outro lugar. Continuo a repetir: o poder público precisa intervir e exigir do consórcio Maracanã um postura decente. Lucro, sim. Exploração, não. Fluminense x Botafogo em Recife, não. Nunca, jamais.

E aos que não sentem falta do Maracanã ou acham-no supérfluo, meus parabéns. Eu posso dizer que fui muito lá, vivi grandes momentos lá, vibrei com as jogadas de Pelé, Rivellino, Zico, Roberto, passando pela geração Bebeto, Romário, Assis, Maurício, depois com Edmundo, Túlio, Renato Gaúcho, Petkovic, mais recentemente com Fred, Adriano, Loco Abreu, Juninho, Felipe. E gostaria acho que os jogadores de hoje, Rafinha, Lodeiro, um gênio como Seedorf, também desfilassem seu talento no bom e velho Maracanã.

Mas se ninguém quiser fazer nada para impedir esse crime de lesa-futebol carioca, eu já vivi bastante. Posso morrer feliz”.

Entrevista coletiva de Edinho na íntegra