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Posição no Maraca: Ferj conta quais foram os argumentos de Peter

Apesar das críticas com relação a inversão do posicionamento das torcidas no Maracanã, o presidente da Ferj, Rubens Lopes, entendeu os argumentos dados pelo mandatário do Flu, Peter Siemsen, para que fosse seguido o acordo com o consórcio.

– Tentamos um convencimento com o Fluminense, o Peter argumentou que, por força contratual, não poderia mudar. Além disso, ele disse que os ingressos já começaram a ser vendidos e que poderia sofrer sanções judiciais. Então resolvemos, em acordo com os debatedores, infelizmente, manter o que está programado – disse.

Rodrigo Caetano confirma que, por ora, Samuel ainda é do Flu

Nada definido com relação ao atacante Samuel. Com proposta do Espanyol-ESP, o jogador deverá ter o seu destino resolvido até o final de semana, conforme explica o diretor-executivo do Time de Guerreiros, Rodrigo Caetano.

– Recebemos o agente com a proposta, mas nada foi definido. A decisão será tomada em conjunto e o jogador por enquanto segue no clube – disse.

Vale lembrar que, meses atrás, o próprio dirigente dizia que o Tricolor perderia dois ou três jogadores no meio do ano. Até o momento, saíram Nem, Thiago Neves, Ricardo Berna e Monzón.

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Presidente do Vasco condena possíveis atos de violência no clássico

Depois da ameaçadora carta, endereçada ao presidente do Vasco, Roberto Dinamite, alertando que poderia haver tragédia no Maracanã, caso o Cruzmaltino mudasse de lado, o dirigente foi enfático contra a truculência. Para ele, não há motivos para compactuar com a violência, independente da situação.

– Violência gera violência, e nós não queremos isso. Foi falado ao Gepe para dar segurança ao nosso torcedor em geral. Como torcedor, não vou compactuar com violência. Não é aquilo que queremos, mas com certeza haverá manifestação da torcida, no seu direito, mas sem violência, mostrando que estamos insatisfeitos.

Para Dinamite, todos perdem com inversão e posição no Maraca

As críticas, antes direcionadas ao Fluminense, agora também se estendem ao consórcio do Maracanã. Sem esconder a decepção por conta da mudança de lado de seus torcedores, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, disse que a empresa que administra o Maracanã deveria ter marcado, antes, uma reunião com os quatro grandes da Cidade Maravilhosa.

– Os quatro clubes poderiam ter conversado para achar um caminho melhor para todos nós, mas é uma decisão. Lamento, porque é uma situação que foge da história do Maracanã. Vamos estar lutando mais do que nunca para que o torcedor possa voltar a seu lugar de origem. O caminho segue. Estou chateado com relação a isso. Perdemos todos – afirmou Dinamite.

Ferj sinaliza que Flu x Vasco, no returno, será em São Januário

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), assim como o Vasco da Gama, se deram por vencidos, nesta quarta-feira, com relação a posição das torcidas, no clássico de domingo, no Maracanã. Mas isso deverá custar ao Tricolor uma ida à São Januário, no retorno.

De acordo com o presidente da Ferj, Rubens Lopes, os clássicos não aconteciam na casa do Vasco porque a PM não permitia. Entretanto, curiosamente, agora haveria liberação da polícia, desde que a partida aconteça com apenas 10% dos ingressos para o visitante.

– Os clássicos só não acontecem em São Januário por proibição, entre aspas, do Ministério Público, em função de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para que não venham a ser marcadas partidas lá. Mas a Polícia Militar tem fator preponderante nessa questão e a PM disse aqui que qualquer clássico pode acontecer em São Januário, desde que seja na proporção de torcidas 90/10 – afirmou o dirigente.

Durante protesto, vascaínos jogam ovos na sede da Ferj

Torcida organizada do Vasco joga ovos na sede da Ferj (Foto: Igor Siqueira)

Um grupo de torcedores do Vasco jogou ovos na portaria dos fundos da sede da Ferj. Membros de torcidas organizadas estiveram durante a tarde desta quarta-feira em frente à entidade para protestar contra o posicionamento da torcida do Fluminense no lado direito das cabines no clássico de domingo, pelo Brasileirão.

Inicialmente, a movimentação dos vascaínos foi na porta principal e seguiu tranquila. Como a reunião demorou mais tempo que o previsto, o grupo perdeu a paciência, deu a volta e foi para os fundos. Lá, dois ovos foram atirados. Um explodiu na grade e outro em uma janela.

Em seguida, o grupo deixou o local sem causar maiores problemas.

Reviravolta: PM é a favor do Flu na posição do Maracanã

Ao contrário do que vinha sendo apregoado pela Federação de Futebol do Rio de Janeiro e, também, pelos dirigentes de Vasco da Gama, a inversão de lado não coloca em risco a segurança do clássico de domingo. Essa pelo menos é posição da Polícia Militar. De acordo com o portal Lancenet,  o Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) entende que o trabalho de condução e organização dos torcedores no confronto de domingo será até facilitado. Tudo porque, historicamente, a torcida do Vasco tem como concentração o bairro de São Cristóvão. O fato de agora passar a entrar no Maracanã pelo acesso da estátua do Bellini facilita a logística policial.

Pelo lado do Fluminense, o trabalho também seria facilitado. A PM explicou que a maior parte das organizadas do Fluminense chega ao estádio vindo do Méier, onde fica localizada a sede da Young Flu. Acessar as arquibancadas pela Radial Oeste, segundo a PM, também evita mais transtornos.

 

Vasco tentará mandar jogo do returno, contra o Flu, em São Januário

Como era esperado, o Fluminense não cedeu aos pedidos da Federação de Futebol do Rio de Janeiro e do Vasco da Gama. Batendo o pé, o Tricolor ficará no lado que lhe diz respeito, de acordo com o contrato assinado com o Consórcio Maracanã.

Insatisfeito com essa situação, o presidente cruzmaltino, Roberto Dinamite, tentará levar o duelo do segundo turno, que ainda não tem local definido, para São Januário. Ele ainda confirmou que a renda será toda do Flu no jogo deste domingo.

– Foi feito um acordo. O Fluminense vai ter a renda praticamente toda. E o Vasco, na volta, em outubro, vai decidir se joga em São Januário, no Maracanã ou outro local – disse.

Vale lembrar que o Grupamento de Policiamento nos Estádios (GEPE) já vetou várias vezes a realização de clássicos em São Januário, por considerar o estádio inseguro para grandes jogos.