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Abel diz que quando chegou ao Fluminense elenco não era unido

Foto: Photocamera

Contratado em 2011 sob enorme expectativa, Abel Braga foi um dos responsáveis para melhorar o ambiente entre os jogadores do Fluminense. O treinador deixa a entender que quando chegou ao clube não havia o companheirismo que existe.

– Uma coisa que não posso esquecer, quando aqui cheguei, foram os grupos que encontrei. Grupos. Não era um grupo. Eram vários. Hoje nós temos uma família. Todos quando chegam no clube se cumprimentam, um ambiente fantástico – disse Abelão, em entrevista coletiva.

“Temos que mostrar um emocional mais forte do que eles”, pede Abel

Abel quer Flu preocupado apenas com o jogo. Foto: Photocamera

O momento do time, a briga política entre Fluminense e Vasco e as ameaças da Organizada do rival precisam ser esquecidas pelos jogadores. A receita é de Abel Braga, ciente de que o o mais importante no clássico de domingo é o campo e bola.

– Não podemos fazer desse confronto um jogo tenso. Temos que mostrar um emocional mais forte do que o deles. Vai ser uma partida igual e o mais importante será a nossa volta para casa, para o nosso grande palco. Isso sim precisa ser ressaltado. Vamos deixar o futebol ser o protagonista. Encontrei um cara hoje no calçadão do Leblon e ele disse que veio ao Rio para levar a família ao Maracanã. As famílias estão voltando aos estádios e ainda tem gente marcando briga pela internet. Não pode – frisou o treinador.

Peter chegou a ameaçar rompimento de contrato com Consórcio

Peter bateu o pé e e Flu manteve acesso pelo lado direito do Maracanã

O jornal “Lance” publicou algumas situações de bastidores no imbróglio envolvendo Fluminense, Vasco e Ferj pelo acesso do público ao Maracanã. Irredutível quanto a seus direitos, previstos em contrato, o presidente tricolor, Peter Siemsen, falou até em rompimento de contrato com o Consórcio que administra o estádio.

Na reunião da última quarta-feira, o presidente da Federação, Rubens Lopes, percebendo que as negociações entre as três partes estavam estagnadas, solicitou que representantes da Concessionário e da Polícia subissem à sua sala. As duas partes, porém, fizeram coro para que o Flu seja flexível e ceda o lado direito para o Vasco.

Contrariado com a postura contrária do parceiro comercial, Peter, afirma o diário, falou até em cancelamento do jogo e rompimento do contrato. Em dado momento, a empresa admitiu que foi inábil na condução do acordo da setorização de torcidas.

Rubens Lopes, então, ligou para o presidente da CBF, José Maria Marin. O mandatário deu a entender que o contrato em vigência deveria ser respeitado e assim foi feito.

Vasco age para Fluminense deixar de arrecadar cerca de R$ 500 mil

A iniciativa de requisitar apenas 10% da carga total de ingressos do clássico com o Fluminense fracassou. A diretoria do Vasco, porém, espera por poucos torcedores do Maracanã e indiretamente faz campanha. Desta forma, o Tricolor deixaria de arrecadar cerca de R$ 500 mil.

Dos 25 mil ingressos vendidos até quinta, 6 mil foram de vascaínos. A expectativa dos dirigentes cruzmaltinos é que apenas mais 4 mil sejam comercializados.

O rival tem direito a 21.500 bilhetes localizados atrás do gol, renda integral do Flu. Se apenas 10 mil forem vendidos, sobrariam 11.500. Como a estimativa é de que metade desses ingressos sejam comercializados pelo valor de meia-entrada (R$ 30), o Fluminense deixaria de arrecadar algo em torno de R$ 517.500,00.

A própria diretoria do Vasco orienta seus torcedores a comprarem ingressos do setor misto, destinado ao consórcio, sem a participação do Tricolor:

– As organizadas estão fazendo a parte delas para não entrar no Maracanã. Elas não podem impedir quem comprou ingresso de entrar e já foram avisadas pelo Gepe. Mas a nossa orientação é para que os torcedores comprem o ingresso de arquibancada mista. Essa renda vai apenas para o consórcio. O lado do Vasco é que não deve encher – afirmou o vice-presidente de patrimônio do Vasco, Manuel Barbosa.

Abel elogia atuações do time: “Só resultados são ruins”

A proposta do Al Ain, o maior clube dos Emirados Árabes, foi rejeitada por Abel Braga. O treinador confirmou a intenção de cumprir seu contrato com o Fluminense. Irritação, diz ele, apenas com os resultados.

– Vou continuar no Fluminense. Vou cumprir meu contrato. Estou muito bem no clube. A única coisa que tem me deixado chateado são os resultados. Nem mesmo as nossas atuações estão ruins. Quando cheguei aqui encontrei vários grupos e hoje temos uma família. O ambiente é fantástico. Temos disputado todos os títulos com muita dignidade. Claro que no momento os resultados não estão aparecendo. Aliás, não temos jogado mal. Falem dos resultados, mas não dá nem para falar da atuação – disse Abel Braga.

Renato Silva: “Não ando de moto para o Fred me pegar”

Renato Silva se vê livre da responsabilidade de
marcar Fred (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)

Um dos grandes atacantes do futebol mundial, o ídolo da torcida tricolor, Fred, também tem fama de “pegador” fora dos gramados. Em uma de suas “investidas” mais famosas, o jogador conseguiu conquistar uma torcedora, no meio do trânsito, dizendo apenas uma frase. E, utilizando esta situação como exemplo, o zagueiro do Vasco, Renato Silva, disse que o atacante não teria a mesma sorte com ele, já que o atleta não anda de moto.

– Se o Fred vai me pegar? Não, não, ele não vai pegar nada não. Eu não ando de moto no trânsito e também não tenho cabelo longo. Estou fora! – brincou o zagueiro.

Zagueiro do Vasco foge da responsabilidade de marcar Fred

Um dos titulares do Vasco da Gama para o duelo diante do Fluminense, no domingo, o zagueiro Renato Silva não quer nem saber de marcar Fred. Ciente do poder de decisão do atacante tricolor, o atleta passou a responsabilidade para seu companheiro de equipe, Rafael Vaz.

– O Rafael (Vaz) falou que já vai marcar ele, então estou tranquilo. Ele já está assumindo a responsabilidade, então não tenho preocupação, não – disse, aos risos.

Vídeo: Deco deve ser titular contra o Vasco da Gama

Deco ficou muito irritado com resultado de julgamento

Vasco terá que ceder metade dos ingressos ao Flu no 2º turno

Na “birra” com o Fluminense, pois o clube das Laranjeiras não cedeu às pressões para manter o lado das torcidas no Maracanã, o Vasco tentou abdicar dos 50% de ingressos dos quais teria direito no clássico de domingo. O objetivo seria deixar 90% dos bilhetes para o Time de Guerreiros e ficar com 10%. Isso porque, na partida de volta, no dia 9 de outubro, o Cruzmaltino queria disponibilizar a mesma proporção de bilhetes para o Tricolor.

Mas os planos do Vasco não deram certo. No fim da tarde desta quarta-feira, seis mil bilhetes foram comercializados para os vascaínos, o que ultrapassou a cota de 10% que o clube deveria ter nos moldes que ele propôs (os tricolores compraram 19 mil ingressos).

De acordo com o portal Lancenet, embora o desejo do time de São Januário não tenha sido atendido, o Vasco, com esta postura, mostra que pode estar se articulando para o segundo turno do Campeonato Brasileiro, quando será o mandante. A intenção da equipe preta e branca seria de sediar a partida em São Januário ou em Brasília, local em que disputou o clássico contra o Flamengo no último domingo e obteve uma renda de pouco mais de R$ 1 milhão.