A exemplo do rival Flamengo, o Fluminense não descarta realizar algumas partidas como mandante neste Brasileiro no Estádio Mané Garrincha. O arquirrival faturou mais de R$ 1 milhão na última rodada em Brasília e, caso o Tricolor e Consórcio Maracanã não chegarem a um consenso, a capital federal passa a ser uma opção.

– Brasília é um destino interessante, onde temos torcida. Já conversamos, mas não jogamos lá devido ao prazo. Tudo que precisamos é jogar sem ter altos custos com o campo e o governo do Distrito Federal é bom de negociação – disse Jackson Vasconcelos, superintendente-executivo do Fluminense.

Em sua coluna “Futebol Coisa & Tal” no jornal “Extra”, Gilmar Ferreira noticia que a novela Thiago Neves será encerrada nesta quarta-feira. Segundo o jornalista, o Fluminense selará a venda do apoiador para o Al Hilal, da Arábia Saudita.

O Tricolor, que pagou 7 milhões de euros para contratar TN10 em dezembro de 2011, receberá 1 milhão a menos. Portanto, a transação será concluída em R$ 17,4 milhões, sendo que R$ 3,4 irão para os cofres do Flu e o restante para a Unimed, detentora de 80% dos direitos econômicos do atleta.

Ainda sem vencer um grande clube brasileiro em 2013, o Fluminense apresenta um futebol melhor do que aquele do ano passado. É o que pensa o volante Jean, ciente de que o time precisa acertar no último passe, na última finalização para obter as vitórias.

─ Estamos jogando melhor que no ano passado, mas pecando no detalhe. Estamos criando mais oportunidades de gols e isso é bom. Temos que converte-las em gols, que é isso que move o futebol. Também temos que ficar atentos para não tomarmos gols no final das partidas. Ainda estamos brigando pela ponta da tabela e com certeza as vitórias voltarão a acontecer, já que nós estamos jogando bem ─ previu o camisa sete tricolor.

Quarta opção para a zaga, Leandro Euzébio não vem sendo relacionado nos últimos jogos do Fluminense. Apesar disso, conta Jean, o zagueiro de 31 anos não demonstra sinais de desmotivação.

– Quando cheguei (da seleção brasileira) estava tudo normal, ele segue brigando pelo espaço, não falou nada de ir embora. Está fazendo seu trabalho como qualquer outro jogador que está no banco, vai esperar a próxima oportunidade – declarou o camisa 7.

Titular na campanha dos títulos brasileiros de 2010 e 2012 e do Carioca do ano passado, Leandro Euzébio passou a ser a quarta opção para a zaga. O jogador não vem, nem sequer, sendo relacionado para as partidas. Apesar disso, continua no Fluminense, pelo menos, até dezembro quando encerra seu contrato, embora a probabilidade de sair no fim da temporada seja grande.

– Não recebemos nada. Ele (Leandro Euzébio) fica conosco, não tivemos propostas. É um jogador importante e faz parte do grupo – disse o diretor executivo do Fluminense, Rodrigo Caetano.

A última partida de Euzébio pelo Tricolor aconteceu em 29 de maio, na derrota para o Olimpia (PAR), que custou a eliminação do time na Copa Libertadores. Foi relacionado para o banco de reservas em apenas um dos seis jogos que o Flu disputou até agora no Campeonato Brasileiro, na vitória contra o Criciúma, quando não entrou em campo.

A torcida do Fluminense possui motivos de sobra para vislumbrar nova conquista nacional em 2013. O Tricolor tem negociações adiantadas com o Consórcio Maracanã S.A e a chance de a equipe mandar os jogos no estádio após o clássico com o Vasco no dia 21 são grandes.

O objetivo do clube é fazer do Maracanã sua casa, como sempre foi, pelos próximos anos, mandando todos os jogos lá. Além disso, não ter de pagar aluguel pelo uso do estádio. As conversas com as empresas IMX, AEG e Odebrecht têm sido conduzidas principalmente pelo presidente Peter Siemsen.

Apesar da expectativa positiva pelo acerto, a formulação do edital de licitação do Maracanã, vencida pelo Consórcio Maracanã S.A, deixou o Fluminense insatisfeito. Isto porque, quando o Governo do Estado do Rio de Janeiro fez o documento, não consultou os clubes envolvidos e interessados em usar o estádio.

– A licitação é um contrato de 35 anos. Infelizmente, os clubes não foram ouvidos na preparação do edital e da escritura do estádio. Isto cria uma certa dificuldade – afirmou o diretor executivo geral do Fluminense, Jackson Vasconcellos.