Abel inova em treino e indica que pode mudar o time
Abel Braga inovou em treino tático do Fluminense na tarde desta quinta-feira na Escola de Educação Física do Exército, na Urca. O técnico escalou a equipe com 12 jogadores de linha, indicando que pode estar estudando alguma mudança no time. Juntaram-se à formação titular da partida diante do Botafogo o zagueiro Anderson e o apoiador Deco.
O trabalho foi em campo reduzido e os jogadores poderiam apenas dar dois toques na bola. Os atletas, inclusive, só podiam se movimentar em determinados pontos da totalidade da extensão do gramado. Depois, mais uma baliza foi posta e o treino passou a ter três gols.
O próximo compromisso do Fluminense no Brasileiro é no sábado, contra o Internacional, em Macaé.
Saiba quais custos o Flu terá com o novo Maracanã
O Maracanã não será entregue ao Fluminense totalmente com custo zero. Embora o Tricolor não pague pelo aluguel, o clube ficará responsável pelo percentual da Ferj e de impostos em relação ao servido prestado, conforme explica o presidente Peter Siemsen.
– Pagaremos o percentual sobre a nossa parte da Federação e imposto sobre serviço. O resto não há nenhum tipo de custo – disse.
Contrato de 35 anos Flu/Maracanã prevê cláusulas de saídas
O Fluminense assinou por 35 anos para jogar no Maracanã, mas não ficará prisioneiro deste contrato. É o que explica Peter Siemsen. De acordo com o presidente tricolor, o contrato prevê cláusulas de saída tanto para o clube quanto para o concessionário.
– Temos cláusulas de saída para os dois lados. Isso tem de ser bom para os dois, senão vira prisioneiro. Nesse caso é vantagem para o clube. A concessionária vai estar investindo milhões. Se amanhã eu receber uma proposta de custo zero para sair e ter um estádio, vou sair. E tudo tem multa. Assim como se eles quiserem sair. Está previsto e um cálculo seria feito nesses casos – disse.
Peter diz que usar Maraca é mais vantajoso do que construir estádio
Durante o tempo em que o Fluminense ficou sem utilizar o Maracanã, muito se falou sobre a construção de um estádio próprio para o clube ou a tentativa de revitalização das Laranjeiras, para que jogos de pequeno porte fossem mandados na sede do clube. Neste contexto, o presidente do Tricolor, Peter Siemsen, destacou que é mais vantajoso utilizar o principal palco do futebol brasileiro do que erguer um estádio novo.
– Consórcio quer que eu produza a melhor qualidade possível. Modelo está bastante protegido, Fluminense fez um exercício que sendo que bem trabalhado os 43 mil , a receita que o clube prevê é superior do que se construir um estádio para 30 mil. Já está pronto, a marca Maracanã é a segunda mais visitada do Rio. Fluminense vai se sentir em casa, a torcida vai perceber isso – salientou.
Presidente do consórcio do Maracanã dá boas-vindas ao Flu
Presidente do Consórcio Maracanã S.A., João Borba se mostrou muito satisfeito com o acerto junto ao Fluminense. O mandatário da empresa fez questão de dar as boas-vindas a um dos maiores clubes do Brasil em sua antiga casa.
– É um momento muito importante para nós. Vai durar muitos anos e com certeza todos vão estar muito felizes. O clube e a Maracanã S.A. Estamos orgulhosos de receber um dos maiores clubes do Brasil de volta para casa – afirmou.
Mandatário fala sobre valores dos ingressos para os jogos do Flu
Uma das situações que mais preocupam o torcedor é quanto custarão os ingressos para os jogos no novo Maracanã. Segundo o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, essa definição de valores só ficará mais clara na próxima temporada, lembrando que o Flu terá direito ao que for arrecadado dentro de um universo de 43 mil ingressos, sem necessidade de repartir.
– Isso vai depender do planejamento do ano. Fizemos um contrato no meio do campeonato e a partir do ano que vem teremos um modelo ideal em relação à venda dos 43 mil ingressos e seus valores – disse.
Presidente explica assinatura de contrato de 35 anos com o Maracanã
O Fluminense acertou por 35 anos com o Consórcio Maracanã S.A. para jogar no estádio. Mas um contrato tão longo causou estranheza em alguns. Ao explicar a duração, o presidente tricolor, Peter Siemsen, garantiu que há cláusulas prevendo e evitando prejuízos tanto para o clube quanto para o concessionário.
– Então no Brasil não se pode licitar petróleo em lugar nenhum, telefonia? Cabe aos executivos trabalhar com saídas e condições que antevejam crescimento ou crise na economia, câmbio etc. Não há garantia de que o calendário não mude. Não é fácil negociar 35 anos, mas é um trabalho que estamos conversando há muito tempo. Conceitos, pontos macros para depois entrar nas questões de detalhes. Houve muito boa vontade das partes. Criamos um modelo quase como um contrato de câmbio futuro de dolar. Cria um teto e um limite para baixo. Com isso o clube se sente seguro de entrar no modelo. Se estiver firme, bom para os dois. Se ficar ruim para o Fluminense, temos um limite no mínimo. Se for muito para cima, tem como para não prejudicar a concessionária – comentou.
Peter: “Hoje temos orgulho de dizer que voltamos pra nossa casa”
Acabou a espera pelo Maracanã. Depois de sofrer por dois anos sem o seu principal palco, o Fluminense finalmente voltará a jogar no estádio. Extasiado, o presidente Peter Siemsen fez questão de comemorar, sem esquecer de lembrar as conquistas no Engenhão.
– Fluminense ganhou dois títulos brasileiros no Engenhão, tem um carinho enorme guardado na sua história pelo Engenhão, mas hoje a gente tem orgulho de dizer que estamos voltando para a nossa casa. Temos orgulho de dizer que isso está chegando com um momento novo no Maracanã – destacou.
Botafogo quer chegar na frente do Flu pelo Maracanã. Entenda
O Fluminense foi o primeiro clube a fechar acordo para uso do Maracanã. Porém, o Botafogo, que estaria perto de um acerto, pretende utilizar o estádio antes do Tricolor.
O clube alvinegro sonha com a possibilidade de mandar a partida contra no Naútico, em 20 de julho, pela oitava rodada do Brasileiro. O jogo aconteceria um dia antes de Fluminense x Vasco, já confirmado pelo Consórcio que administra o estádio.