De olho no próximo compromisso do Fluminense no Campeonato Brasileiro, sábado, contra o Internacional, em Macaé, Edinho aponta aquela que considera a maior ameaça do time colorado: D’Alessandro. Além de elogiar o adversário como um todo, o volante tricolor pede muita atenção com o meia argentino.
– Jogar contra o Inter é sempre difícil. É um time que marca forte, tem jogadores experientes, o D’Alessandro vive um momento bom. É ter muita atenção para fazer um grande jogo e vencer – disse.
O Fluminense não teve um grande começo no Campeonato Brasileiro, mas, com seis rodadas, ocupa a quinta colocação com nove pontos. Apesar da instabilidade, Edinho não se desespera. Na visão do volante, o grupo tricolor é forte e está motivado para buscar mais um título nacional.
– Nosso grupo é muito qualificado, muito forte. Mas não adianta ficar falando isso. Temos que provar no campo. Só os resultados vão dizer algo. A nossa equipe é forte e vai brigar pelo título. Queríamos ser campeões do Carioca, chegamos na final (da Taça Rio), mas não conseguimos. Estávamos com uma campanha legal na Libertadores, mas perdemos um jogo que não merecíamos ter perdido (para o Olimpia, no Paraguai) e fomos eliminados. A equipe está forte, motivada para buscar mais um título – disse.
Campeão carioca com o Fluminense em 1995, Ronald hoje é coordenador técnico do America. Mas o sonho dele é um dia voltar ao clube que o consagrou. O ex-lateral-direito revelou o desejo de treinar o Tricolor e até já pediu emprego ao presidente Peter Siemsen, mas não conseguiu ainda.
– Sem dúvida, desde quando parei meu trabalho em si foi sempre pensando em trabalhar no Fluminense. Assim que o Peter assumiu, tive a oportunidade de pedir a ele. Disse: “Pô, presidente, olha por mim.” Entreguei meu currículo na mão dele. No Fluminense é complicado arrumar uma brechinha, mas fiz uma boa escola. Fui técnico de time infantil, juvenil e juniores. Treinei time profissional de Terceira, Segunda e Primeira Divisão (Boavista). Pretendo, sim, voltar a ser treinador. E no Fluminense, é claro – contou.
O Fluminense estreou com vitória no Mundialito de futebol 7. O Tricolor, na última quarta-feira, derrotou o Atlético de Madrid por 6 a 2 de virada na Arena Sapucaí.
Paulinho Neto, Caio Cezar, Marquinhos (duas vezes), Daniel e Vitinho fizeram os gols do Fluminense.
Enquanto o Fluminense assinou contrato para jogar no Maracanã pelos próximos 35 anos, o Flamengo segue negociando para atuar no estádio. Porém, se o rival conseguirá algum item que possa vir a ser considerado mais vantajoso não é uma preocupação de Peter Siemsen. De acordo com o presidente tricolor, o clube buscou as situações que o satisfaziam.
– Cada clube vive o seu momento. Esta questão não merece ser discutida porque nunca aconteceram conversas sobre o assunto. Cada um busca o melhor para si, e o Fluminense firmou um contrato no qual se sente muito seguro em todas as questões – disse.
Depois de naufragar a negociação com o Galatasaray, da Turquia, Carlinhos pode virar alvo de outro clube europeu. Trata-se da Roma. No entanto, o lateral-esquerdo do Fluminense, a princípio, não parece prioridade dos italianos.
Segundo reportagem do Corriere dello Sport, a intenção principal da Roma é reforçar a lateral direita com Maicon, sem chances do Manchester City. Carlinhos entra como uma das outras opções do clube assim como Wallace, ex-Fluminense e que poderia ser emprestado pelo Chelsea, Marcos Rocha, do Atlético-MG, e Corchia, do Sochaux-FRA.
Vale destacar que da lista elaborada pelo Corriere, Carlinhos é o único lateral-esquerdo. Todos os outros citados atuam pelo lado direito.
O gancho de 30 dias no Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) deixou Deco liberado para atuar e ele voltou a jogar pelo Fluminense no último domingo, contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro, pois já havia cumprido o prazo na suspensão preventiva por doping. Mas esse não foi o ponto final. A Fifa está de olho neste desfecho e vem fazendo cobranças frequentes à CBF.
A entidade máxima do futebol mundial também não gostou do caso Carlos Aberto do Vasco, absolvido em duas instâncias, e afirma que pode levar ambos para a corte internacional do esporte.
No caso Deco, tanto jogador quanto procuradoria não ficaram satisfeitos com o desfecho do julgamento e recorreram da decisão. Um novo julgamento será marcado.
Campeão carioca em 1995 pelo Fluminense, Ronald hoje é coordenador técnico do America. Além disso, também divide o seu tempo como sambista, tocando o repinique nos fins de semana pelo bloco Turbilhão Carioca, que se apresenta em casas noturnas, grandes festas e no carnaval do Rio.
– Toco o repinique. O pessoal fala repique, mas o certo é repinique. Toco desde garoto, em Vista Alegre, onde fui criado. Sempre gostei. Sempre tocava nas férias. Desfilo há 16 anos na Beija-Flor e conquistei sete títulos. Sempre fui Beija-Flor – afirmou o ex-lateral-direito, de 47 anos.
Se o samba é uma paixão, Ronald vê seu coração bater ainda mais forte quando o assunto é o Fluminense.
– A emoção do futebol é bem maior, você está ali no campo, com a torcida em volta. Não tem igual não. Carnaval é legal também, você passa desfilando, mas só sabe que é campeão depois (na Quarta-Feira de Cinzas). Futebol é na hora. No jogo do Fla-Flu (de 95) mesmo eram mais de 120 mil pessoas. Vivi uma emoção que sonhava desde pequeno – lembra.
O Fluminense ainda não resolveu um dos maiores entraves para a venda de Thiago Neves ao Al-Hilal, da Arábia Saudita: a questão das penhoras fiscais por parte da Procuradoria Geral da Fazenda Federal, assim como aconteceu com Wellington Nem, no mês passado, quando o atacante seguiu para o Shakthar Donetsk, da Ucrânia. Em relação ao camisa 10, o clube teria direito a R$ 3,6 milhões.
Mesmo assim, a diretoria bateu o martelo em relação à venda do apoiador para os sauditas assim que houve o consenso em relação à forma de pagamento. A negociação superou o que foi pago para a volta de Thiago Neves no ano passado e junta-se à vontade do próprio de retornar à Arábia. Também existia a ideia de que por esse valor dificilmente outro clube aceitaria pagar.
Confira:
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