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Posicionamento de Organizadas no Maracanã ainda não foi definido

Para o clássico entre Fluminense e Vasco, o Consórcio Maracanã, juntamente com os clubes, discutirão o posicionamento das torcidas organizadas no estádio. Por enquanto, não há posição oficial sobre a disposição das mesmas, muito menos o banimento de instrumentos musicais e bandeiras.

– Nada da torcida e do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) nós conversamos ainda, até porque fechamos ontem à tarde (quarta). Este é um segundo ponto – disse o presidente da Maracanã S.A, João Borba.

Concessionária cobrará, no mínimo, R$ 100 por ingresso

O Fluminense é responsável pelos setores atrás dos gols do Maracanã e receberá toda a renda referente aos espaços. Os setores mais nobres, com melhor visibilidade para o campo, ficarão com o Consórcio, que cobrará preços salgados aos torcedores.

– Uma parte dos ingressos terá preço controlado pelos clubes. O consórcio controla do preço das entradas sobre as quais ele tem direito. Os ingressos para esses lugares vão variar muito. Queremos priorizar o público corporativo (pacotes fechado com empresas para não termos uma flutuação muito grande de público. Também vamos ter cadeiras avulsas por a partir de R$ 100. Os lugares no camarote custarão R$ 400 – avisou João Borba, presidente da Concessionária.

He-Man preocupado com Fred: “Não dá para deixar o homem solto”

Fred e Rafael Moura construíram amizade no Fluminense

Amigo de Fred e ex-companheiro do craque no Fluminense, Rafael Moura demonstrou sua preocupação com o artilheiro. O jogador do Internacional, rival tricolor deste sábado, quer muita atenção com o artilheiro da última Copa das Confederações.

– Não dá para deixar o homem solto, o Fred tem que ser marcado de perto. Conheço tudo (de Fluminense), todos me conhecem. Sabem das minhas características. Eu posso ajudar a nossa comissão técnica – completou o atacante – disse.

Fluminense já escolheu setor de referência no Maracanã

Peter Siemsen e João Borba em coletiva de anúncio de acordo com Consórcio. Foto: Nelson Perez

O Fluminense já escolheu o seu lado de referência no Maracanã. O setor Sul do estádio, próximo à Rua Professora Eurico Rabelo, foi estabelecido como ponto fixo do Tricolor.

Ali será o ponto principal para a torcida. Neste lado do Maracanã será utilizado também para a instalação de uma sala de atendimento aos tricolores e uma loja oficial do clube.

Como a implementação do local comercial só será a partir de 2015, existe a possibilidade de se trabalhar com estandes móveis para os produtos. Mas o Flu vislumbra a geração de receitas com visitações, licenciamentos conjuntos e associação de marcas.

Confira os moldes do acordo do rival com Consócio

O Flamengo está perto de fechar acordo com o Consórcio Maracanã. O Rubro-Negro convenceu os administradores do estádio a fechar um contrato por um período menor que o do Fluminense. Nos moldes, o clube da Gávea será sócio e não inquilino do “Maior do Mundo”.

A proposta é por uma década, com revisão depois de cinco anos e sem exclusividade. Ou seja, estaria aberta a possibilidade de mandar jogos em outras arenas como Brasília, que tem sido usada.

Diferentemente do Tricolor, o Rubro-negro receberia lucros além das arquibancadas atrás dos gols e teria participação em camarotes e setores premium do estádio não apenas nos jogos, como também em shows e eventos.

– Eles estão mais flexíveis – comemorou o vice de finanças do Flamengo, Rodrigo Tostes, que tem negociado com habilidade com o consórcio e descartou um acerto por 35 anos:

– Nenhuma chance.

Thiago Neves explica porque não conseguiu render no Fluminense

Thiago Neves conta que não conseguiu jogar em sua real posição. Foto: Photocamera

Campeão carioca e brasileiro em 2012, Thiago Neves deixa o Fluminense pela terceira vez feliz, mas ciente de que poderia ajudar mais. Ele argumentou que desde seu retorno, no início do ano passado, não conseguiu jogar na posição que mais rende.

– Saio feliz por tudo o que eu fiz. Foi complicado porque desde que cheguei não consegui jogar na minha posição. Naquela faixa do campo tinha o Wellington Nem surgindo e arrebentando. Fiz esse sacrifício pelo time, mas chegou um certo momento em que acabei entendendo que isso seria importante para o Fluminense. No fim do ano deu tudo certo e fomos campeões. Por isso saio de cabeça erguida com um Carioca e um Brasileiro. Na minha avaliação, foi uma passagem muito boa. Cresci profissionalmente, jogando em outras posições, sendo um coringa como o Abel citou algumas vezes. Tenho certeza de que dentro do Fluminense eu fui uma peça importantíssima dentro e fora de campo neste período – disse o apoiador, frustrado por não poder corresponder exatamente no momento que voltaria a jogar em sua posição de origem:

– Claro que dá (uma tristeza). Até mesmo no jogo contra o Coritiba, quando voltei a sentir a lesão. E foi justamente no jogo em que tive a oportunidade de atuar na minha posição de novo. Fico triste por não ter jogado onde me sinto melhor, mas ao mesmo tempo contente pelo que fiz com a camisa do Fluminense.

O agora ex-camisa 10 tricolor justificou o mau desempenho com a camisa grená, verde e branca em 2013:

– As lesões. Tive poucas na minha carreira, mas quando cheguei no Fluminense comecei a ter uma sequência. Ainda mais neste ano. Fazer o quê? Às vezes você quer fazer certas coisas e não consegue, o corpo vai ficando mais velho…

Com o Maracanã, Fluminense quer quadruplicar associados

Idel Halfen, vice de marketing do Fluminense

De volta para o Maracanã, a diretoria do Fluminense tem planos ambiciosos. Um dos grandes objetivos é quadruplicar a porcentagem de associados, especialmente no modelo sócio-futebol. Atualmente, o Tricolor é o quarto colocado no ranking nacional, liderado pelo seu próximo adversário, o Internacional.

– O Maracanã é nossa casa, será de uma importância muito grande. Já tínhamos uma série de iniciativas prontas e com o estádio fica tudo mais fácil. Claro que haverá de se levar em conta cada momento – afirmou o vice-presidente de marketing do Fluminense, Idel Halfen.

Carlos Alberto já tem proposta do Fluminense, informa site

A reportagem do Yahoo Esportes publica nesta sexta-feira que Carlos Alberto, dispensado do Vasco, já recebeu uma proposta do Fluminense. Segundo o portal, o acordo está próximo de ser concretizado.

Bem como informou o blogueiro Bruno Voloch, do site Uol, o meia Deco tem sido fundamental nas tratativas que já duram cerca de três semanas.

O compromisso de Carlos Alberto com o Vasco se encerra no próximo dia 2. A partir daí, ele estará livre para assinar com qualquer equipe, sem ônus para a agremiação que contratá-lo.

Fred participa da inauguração do Centro de Excelência Física da Unimed

Foto: Photocamera
Foto: Photocamera
Foto: Photocamera

Presidente do Consórcio explica como será a operação no Maracanã

O presidente do grupo empresarial que administra o Maracanã, João Borba, explicou como será feita a operação do remodelado estádio. O gestor, em entrevista ao jornal “Lance”, abordou questões como segurança, alimentação, comportamento da torcida, shows e muito mais. Confira:

O Flamengo está fazendo jogo duro?
O Flamengo é o seguinte: precisamos ter uma receita que não seja só do futebol. Então, como elaboramos essa engenharia financeira? Venderemos um pacote corporativo para garantirmos esses recursos através de longo prazo. Vender camarotes por três, cinco anos. Cadeiras premium, se vende o máximo possível para grupos corporativos por uma temporada inteira. Nesse sentido, eu digo para o clube: ‘não reparto camarote com você’. E o Flamengo disse: ‘preciso também destes camarotes’. Este é um ponto que a gente está ajustando. Então, a gente precisa chegar em um bom termo. O segundo ponto: o Flamengo reclama muito dos 35 anos. É um longo prazo? É. Mas este negócio é um negócio de longo prazo. Apesar de os interesses serem diferentes, acredito que vamos chegar a uma negociação final e estamos bem perto disso

E o Botafogo?
O Botafogo não é questão de um prazo menor, é uma necessidade. Ele precisa fazer X jogos por dois anos, que é o tempo de o Engenhão ficar pronto. Só que depois ele diz para mim: ‘eu quero jogar os meus clássicos no Maracanã’. Por que? Porque quer colocar mais que 45 mil lugares do que ele tem lá, quer botar 70 mil. Então, é uma negociação que a gente vai ter para o longo prazo. Vamos fazer o seguinte: um contrato de longo prazo que não vai ter prejuízo nenhum para ele. Se o Fluminense fará um mínimo de 30 jogos, o Botafogo pode ser até 15 jogos. Por isso, pode perfeitamente ser 35 anos.

E como será tratada a questão entre o futebol e a realização de shows no Maracanã?
Vamos priorizar o futebol e pretendemos trocar o gramado somente no fim do ano. Por isso, terminou nossa temporada esportiva, realizarei dois mega shows, durante o período das férias dos jogos. Aí, dá tempo de remover toda a grama e coloco uma nova para a próxima temporada. Queremos realizar um mínimo de 60 jogos e dois shows por ano.

Os stewards (seguranças privados) serão mantidos nos jogos no Maracanã?
Sim. Os stewards vão ser os orientadores de público. E zelar pela instalação como um todo: cadeiras, banheiros, invasão ao gramado.

E como será a atuação da polícia militar?
Estamos conversando com a polícia militar porque não a queremos de forma ostensiva, dentro do campo. Em conjunto, preparamos um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que tratará de todos os detalhes. Dirá, por exemplo, onde os policiais vão ficar, como irão agir.

O lugar marcado também será mantido?
Vai ser mantido. Em um primeiro movimento, será como na Copa das Confederações. O torcedor compra o ingresso para um setor e o sistema define a posição de seu assento. Mas já estamos trabalhando para implantar um sistema idêntico ao do cinema, em que a pessoa escolhe o setor e o seu próprio assento. Para o dia 21, no clássico entre Fluminense e Vasco, por questão de tempo, será como foi na Copa das Confederações.

Não há mais separação entre a arquibancada e o campo. Haverá alguma barreira para separar esses setores?
Não. E vou correr este risco. Mas irei dar ênfase a invasão no TAC que estamos escrevendo. Pelo Estatuto do Torcedor, a pessoa que invadir o campo é presa. Então, correrei este risco e vou usar o que está no Estatuto do Torcedor para punir.

E na arquibancada haverá divisão?
Vai. Vou fazer porque este risco não dá para correr.

Quanto ao comportamento do torcedor, haverá algum código de conduta?
Não, nada será proibido. Teremos espaço para as charangas, para quem quiser levar bandeira, torcer sem camisa. Mas vamos tentar implantar educacionalmente uma nova filosofia, até para que as família voltem.

E a questão da derrubada do estádio de atletismo e o parque aquático?

Esperamos pela decisão da justiça. Mas se eles permanecerem complica, porque perdemos o conceito de complexo. Ficamos impedidos de criar uma atmosfera familiar. Muito mais do que valor, você perde o conceito.

O senhor já tem um valor mínimo de custo da realização de jogos no novo Maracanã?
No mínimo, vamos gastar R$ 350 mil por partida.