O Fluminense conta com mais um estrangeiro em seu elenco. O goleiro húngaro Dániel Kovács faz testes em Xerém e, se agradar, assinará contrato de três anos com o clube. Preparador de arqueiros do Tricolor, Marquinhos fala sobre jogador.
– É um goleiro muito novo que está em fase de testes e tem o contrato até dezembro. Ele ainda está se adaptando ao futebol brasileiro e se comunica apenas em inglês. Não sabe uma palavra de português – disse Marquinhos.
Se a empresa dona do Guaraviton, patrocinador do Botafogo, demonstrou toda a insatisfação com o episódio do último domingo, o clube minimizou. O fato de Seedorf ter vestido a camisa do Fluminense e concedido entrevistas com ela não gerou grande mal estar. Pelo menos é o que garante o diretor comercial do Alvinegro, Ayrton Mandarino.
– Estamos falando de uma perda de exposição muito pequena perante o que ele nos gera. Então é uma atitude que consideramos até mesmo nobre. Mostra que ele é um jogador diferenciado e merece todo o respeito por isso – afirmou Mandarino.
Desde junho, o Fluminense tenta o desbloqueio de cerca de R$ 17,5 milhões da venda de Wellington Nem para o Shaktar Donets (UCR), sem sucesso. O assunto é tratado sob absoluto sigilo nas Laranjeiras.
Peter Siemsen, presidente do clube, esteve em Brasília com o objetivo de buscar apoio político para a liberação da verba.
O pedido de penhora, feito pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional por conta de uma dívida de R$ 31 milhões contraída entre 2007 e 2010 e acatado pela 9 Vara de Execuções Fiscais, segue em vigor. É consenso no Fluminense de que o clube está sendo duramente castigado, enquanto que outros clubes tão devedores quanto não teriam o mesmo tratamento.
Confirmado na sexta edição do NBB, o Fluminense ainda não conta com patrocinadores para arcar com os custos da equipe de basquete. O clube vem encontrando dificuldades para conseguir investidores a fim de montar um time forte. A demora, informa o site Globoesporte.com, já preocupa a diretoria.
– Temos muitas situações em aberto que ainda não foram concretizadas 100%. Continuamos otimistas em acertar com algumas empresas que estamos conversando, mas sabemos que estamos correndo contra o tempo e o mercado – afirmou o coordenador geral do basquete tricolor, Marcelo Bunte.
Alguns nomes de peso já foram sondados. O de maior expressão é o do ala-pivô Leandrinho. Jogador do Washington Wizards, ele já revelou um encontro com os dirigentes tricolores e elogiou o projeto apresentado. Guilherme Giovannoni, do Brasília, também esteve na pauta, mas o ala/pivô ainda tem um ano de contrato com o Brasília.
Os árabes, donos do Al Hilal, aguardam uma resposta do Fluminense sobre a situação de Thiago Neves. Para alívio dos dirigentes sauditas, a diretoria do atual campeão brasileiro promete pôr um fim na novela muito em breve.
– Até o fim desta semana queremos resolver a situação do Thiago Neves. Se for para ele sair ou ficar, precisamos acertar isto. Estamos vendo alguns detalhes – disse o diretor executivo de futebol do Tricolor, Rodrigo Caetano.
Rhayner ganhou a simpatia dos tricolores com sua garra dentro de campo. No entanto, tem confundido o espírito guerreiro com afobação. Foi expulso na partida contra o Criciúma por conta disso e levou cartão amarelo no clássico com o Botafogo pelo mesmo motivo. Abel Braga, novamente, chamou a atenção.
– A característica dele é essa (disputar as jogadas até o fim). Chamei a atenção dele no intervalo. Pois, como ele vai com muita vontade, às vezes acaba cometendo faltas. Mas também acaba se machucando. Primeiro levou uma cabeçada no nariz. Depois teve que sair, pois levou uma pancada na perna. Isso é uma característica dele. Não posso tirar a característica do jogador. Ele é muito útil para a equipe – afirmou.
O receio de ter os 20% que lhe pertencem de Thiago Neves penhorados faz o Fluminense manter a cautela sobre a venda do jogador. O clube ainda não decidiu se manterá o meio-campista ou se irá negociá-lo com o Al Hilal. Fato é que os sauditas já estão perdendo a paciência e que querem uma resposta até o fim desta semana, diz o jornal “Lance”.
Falta ainda um acerto entre as partes. O Fluminense exige o pagamento de R$ 18 milhões em até duas parcelas. Os árabes acenaram com prestações mais longas, o que não agrada ao Tricolor, nem Unimed. O tetracampeão brasileiro tem direito a R$ 3,6 milhões e a patrocinadora, R$ 14,4 milhões.
– Se sair alguém a gente vai reavaliar. Nós montamos esse elenco para suportar as competições. Então, se tivermos uma perda vamos trazer algum atleta para recompor. Com toda honestidade, o mercado hoje está muito restrito e aqueles que a gente e o torcedor queriam ver com a camisa do Fluminense, esses o número que o mercado apresenta é impraticável – afirmou Caetano.
Clarence Seedorf, no último domingo, trocou camisas com Deco e parou para dar entrevistas aos jornalistas após a vitória alvinegra vestido com o manto do Fluminense. O fato irritou o patrocinadora master do Botafogo, a Vitor 44, dona da marca Guaraviton. O diretor comercial da empresa, Neville Proa, entrará em contato com o clube.
– Me preocupo em ver os jogos do Botafogo, ainda mais o de ontem (domingo). Vi o que aconteceu e até liguei para o Botafogo. Falei o que penso. Isso é inaceitável, se configurou numa falta grave. Mas, verdade seja dita, partiu dele, não do clube. Deu para ver os assessores correndo com a camisa, mas ele não quis. Porém, isso é algo que mexe com a gente, investimos dinheiro em marketing para a marca aparecer. Como disse, jamais poderia ter acontecido, mas liguei para que isso não volte a aparecer. Era um clássico, um jogo importante em Pernambuco. Era o momento ideal para que a regra, que normalmente é usada no Botafogo e isso eu costumo elogiar, fosse mantida