Jornalista e blogueiro do NETFLU, Roberto Sander lança neste sábado, das 12h às 16h, no Bar dos Guerreiros, nas Laranjeiras, a obra “20 Jogos Eternos do Fluminense”. O livro é editado pela Maquinária e faz parte da coleção Memória de Torcedor. Compareça!
Após pressão popular, o Governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou nesta sexta-feira que não irá mais demolir o Estádio Célio de Barros, no complexo do Maracanã. Sérgio Cabral explicou que as manifestações foram uma das razões para o ato.
– Pesaram para a decisão as ações na Justiça, as manifestações recentes do Iphan de que os dois estádios podem ser tombados e os inúmeros pedidos de atletas e também da Federação de Atletismo do Rio de Janeiro – afirmou o político, justificando a desistência em relação à demolição do espaço.
O volante Nilton lamentou o revés para o Fluminense na última quarta, no Maracanã. O jogador do Cruzeiro acredita que a sorte não acompanhou o time mineiro.
– Foi um pouco diferente (enfrentar o Fluminense). Até mesmo pela troca de técnico. Sabíamos que os jogadores estariam motivados. Mas neutralizamos as armas fortes deles. Foi um pouco de infelicidade da nossa equipe. Se jogássemos a noite toda lá a bola não iria entrar. Eles tiveram sorte com uma bola. Foi a bola do jogo, vamos dizer assim. Poderíamos ter pontuado. Essa derrota teve um gosto meio amargo.
O meio-campista Felipe analisou o perfil de Vanderlei Luxemburgo. Profundo conhecedor do trabalho do técnico, o veterano diz que o elenco tem muito a ganhar com a contratação.
– Ele é o mesmo. Exige bastante do jogador, se ele cobrar do cara é porque tem potencial pra dar. É extremamente inteligente, experiente, detalhista. Hoje, o futebol exige isso. Os jogos vão ser ganhos nos detalhes e o Fluminense tem muito a ganhar – avaliou.
Responsáveis pelo Fluminense tiveram uma longa reunião na quinta-feira para apurar tudo o que aconteceu de errado e averiguar onde ocorreram as falhas na organização do jogo contra o Cruzeiro.
O clube acredita que não é possível ainda definir uma linha de ação sem mais esclarecimentos. O Fluminense também estuda uma alternativa de compensar os associados pelos desconfortos.
Em decorrência das quilométricas filas nas imediações do Maracanã, milhares de tricolores entraram no estádio durante o jogo, no intervalo e até mesmo no início do segundo tempo. Muitos outros nem sequer conseguiram assistir à partida.
A novela da renovação ou não de contrato de Chicão ainda não tem um final. O zagueiro falou brevemente sobre o assunto e demonstrou pessimismo quanto à sua continuidade no Parque São Jorge. Clubes como Fluminense, Flamengo e Grêmio estariam de olho.
– Estamos conversando, mas está difícil. Ainda não há certeza de nada, e assim que tiver uma definição eu passo se fico ou não – afirmou o zagueiro, logo após a vitória sobre o Grêmio por 2 a 0 na última quarta, no Pacaembu.
Vanderlei Luxemburgo e Felipe se conhecem desde 1998. O então treinador da seleção brasileira convocou o jogador pela primeira vez. Foi Luxa, inclusive, quem trocou Felipe de posição.
– Foi ele também quem me tirou da lateral esquerda e me botou para jogar no meio-campo. O Vanderlei conhece minhas características e estou à disposição. O que ele precisar, vou colaborar – afirmou.
O trio de arbitragem para Ponte Preta x Fluminense, a ser realizado neste domingo, às 16h, no Moisés Lucarelli, está definido. Ricardo Marques Ribeiro, de Minas Gerais, apita. Ele será auxiliado por Kleber Lucio Gil, de Santa Catarina, e Carolina Romanholi Melo, do Ceará.
O Fluminense disputou apenas duas partidas no Maracanã, o suficiente para alavancar consideravelmente sua média de público. Antes, o Tricolor amargava a incômoda penúltima colocação neste quesito e agora já é o 13º no ranking. Confira:
O 4-2-3-1 de Abel Braga, ao que tudo indica, será temporariamente aposentado por Vanderlei Luxemburgo. Logo em sua estreia, pôs o Fluminense no esquema 4-3-1-2, em losango, beneficiando o então preterido Felipe.
– Com o losango, acredito que terei mais chances. Ainda é complicado aguentar 90 minutos, já que preciso recuperar o ritmo de jogo. Não tenho mais 19 anos. Mas, dependendo de como o jogo se desenvolver, a gente vai ficando. O mais importante no fim das contas é o Fluminense vencer – disse Felipe.
No esquema de Luxa na partida contra o Cruzeiro, Edinho se posicionou em uma ponta do losango, plantado à frente da zaga. Diguinho fez o lado direito, Wagner o esquerdo e Deco na outra ponta, armando. Com a saída do luso-brasileiro, Wagner foi adiantado e Felipe ocupado o lado esquerdo.
Para domingo, quando o Fluminense enfrentará a Ponte Preta em Campinas, Vanderlei deve escalar Jean novamente no meio-campo. O camisa 7 comporá o lado direito do losango. Wagner será o armador mais adiantado e Felipe tende a jogar outra vez pelo lado esquerdo.
